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Bons hábitos são saúde
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🌱 Bons hábitos são saúde 🌱 Na imagem, meu filho procura livros com o olhar curioso e atento — esse gesto simples revela muito sobre o que acreditamos: saúde é também o cultivo de bons hábitos. Buscar conhecimento, se interessar pelo mundo, manter o corpo e a mente em movimento — tudo isso faz parte de crescer com equilíbrio, liberdade e bem-estar. Cuidar da saúde vai muito além de exames e consultas (que também são importantes). É sobre alimentar a alma, o corpo e o espírito com boas escolhas, amor, arte e aprendizado. Com essa campanha, seguimos firmes para garantir que nossos filhos tenham o direito de viver e se desenvolver de forma natural e saudável. 🌿 Pela saúde, pela liberdade e pela justiça. Com gratidão, Clã Ñande Reko
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Segundou com notícia boa?✨🙌🏻
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Fala, gente! Segundou com notícia boa? 🌞 Um mapeamento inédito da Articulação Nacional de Agroecologia identificou mais de 500 iniciativas agroecológicas espalhadas pelo Brasil 🌾 São projetos que mostram, na prática, como plantar, cuidar e resistir também é enfrentar a crise climática 💪🏽💚
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Dia de muito afeto
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Encontro com a turma da melhor idade, quantas experiências e tanto carinho. Acompanhadas por Leni Maria psicóloga puc.
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Agroecologia Onchain: Plantio de Medicinais
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Realizamos no dia 06/10 o evento Destino Devconnect divulgando o evento que acontece na Argentina em Novembro e realizando o plantio de uma nova área de plantas medicinais na Horta Maria. O evento foi conduzido pela professora Sol, que nos ensinou sobre as plantas e suas funcionalidades, além disso tivemos a oportunidade de falar da Devconnect e sobre como podemos aliar tecnologias emergentes como o blockchain para favorecer a regeneração da terra. Agora a Horta Maria conta com uma área de 50m2 focados nas plantas aromáticas e de poder curativo.
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Contando um pouco da nossa história!
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Nosso primeiro encontro com a turma da terceira idade, assistidas pela Leni psicóloga (puc), que encontro gostoso , cheinho de saberes e muito carinho!
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Ecoalfabetização com muita alegria
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Ontem recebemos uma turminha querida, para sua experiência rural. Cada vez mais entendemos que quanto menor a criança, mais identificação como natureza ela tem. Andaram pelo jardim culinário, experimentaram tomatinhos, hortelã, manjericão e conheceram os animais silvestres que vivem por aqui. Depois visitaram o galinheiro e fizeram carinho nas ovelhas. Somos muito felizes em podermos proporcionar descobertas para a vida!
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Entrevista Caminho dos Ipês✨
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Fala pessoal! Bom demais? ✨ Tivemos o prazer de encontrar O Arthur do Refúgio Caminho dos Ipês no Blockchain Rio!🚀 Vamos conhecer um pouco mais desse trabalho incrível? O que você achou desse projeto inovador?🐝
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Natureza prevenção é saúde anda juntos
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Acreditamos que a saúde e muito mais do que tomar remédios. E sim prevenção. E prevenção não e tomar remédio, ou injetar qualquer substância que supostamente vão me salvar.
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BioCidades Empreendedoras
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Orgulho em fazer parte do programa BioCidades Empreendedoras, iniciativa do PNUMA – Programa da ONU para o Meio Ambiente e da Bridge for Billions, com apoio do Governo Alemão para impulsionar negócios que regeneram ecossistemas urbanos, fortalecem a bioeconomia e promovem resiliência climática. 🌍💚 A FUM integra esta jornada de transformação urbana, contribuindo para construir cidades mais sustentáveis e resilientes através de Economia circular. Em 2025, acompanhamos juntos com 52 negócios que concluem esta jornada de incubação, e o evento final foi um marco para: 🌱 Celebrar conquistas e impactos reais 🌱 Conhecer soluções inovadoras dos 30 finalistas 🌱 Ampliar redes de colaboração socioambiental Com a FUM DAO seguiremos construindo cidades mais vivas, colaborativas e resilientes. #FumDao #BioCidadesEmpreendedoras #InovaçãoSocioambiental #ResiliênciaClimática #JustiçaClimática #EmpreendedorismoDeImpacto
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URUCUMACUÃ BY H.H.ENTRINGER PEREIRA LIVRO 3 CAPÍTULO 71
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A CHEGADA DOS VISITANTES O ARAUTO real mais uma vez anunciava, num comprido megafone de chifres de búfalo, a aproximação visível no horizonte da esquadra do Grande Rei. Ao toque das trombetas, os serviçais deixaram seus afazeres, os vigias postaram-se nas torres e baluartes do palácio e a família real ocupou as melhores carruagens que dispunham para descer as rampas até o cais do porto no rio Aguaporé. Tudo estava conforme solicitado pelo Rei Médium e pela Rainha Gônia. Além do casal real e dos três filhos, Mago Natu e sua irmã, Professora Plínia, também iam à frente do cortejo, seguidos dos garbosos cavaleiros da guarda real, montados nos lustrosos corcéis brancos, arreados e ornamentados com finos acessórios azuis e dourados, em homenagem ao honorável visitante. À medida que as três embarcações se aproximavam, crescendo na linha do horizonte, uma quarta nau e depois uma quinta também surgiram. A quarta nau era esperada, pois a Rainha Alimpa havia prometido ao Mago Natu, quando se encontraram na última visita ao Reino da Perfeição, que acompanharia novamente o Grande Rei em sua próxima vinda para as terras do Ocidente. Então era aquela a oportunidade de cumprir o compromisso. A quinta embarcação, no entanto, não era aguardada. Curiosos de saber quem eram os visitantes da quinta embarcação, alguns lacaios se posicionaram no atracadouro mais distante, ansiosos de recepcionar aqueles que não eram esperados. A quinta e última embarcação a aportar tinha dois mastros com bandeiras que os súditos do Elo Dourado conheciam: um portando uma bandeira com o unicórnio branco sobre fundo verde; e o outro, uma bandeira com a cabeça de um touro vermelho sobre fundo branco. Logo desvendaram o mistério: tratava-se do Rei Kornio e da Rainha Ália. Ele, ex-marido da Rainha Bisca, e ela, ex-mulher do Rei Boio, aquele casal que enfeitiçado pelo Bruxo Neno copulou na água e se transformou ele no Peixe-boi, e ela no Peixe-mulher. Passados alguns anos que haviam partido para as terras nórdicas, Kornio e Ália vinham em comitiva visitar os amigos do Elo Dourado e participar dos ritos de passagem dos príncipes Urucumacuã e Kurokuru, que inteiravam 18 anos de idade. Paralelamente à ritualística da maioridade, uma outra cerimônia programada com bastante antecedência estava para acontecer também naquela data: o noivado do Príncipe Urucumacuã com a Princesa Irina e do Príncipe Gesu Aldo com a Princesa Hévea. Gesu Aldo e Irina, filhos do Rei Naldo e da Rainha Araci, eram esperados com muita alegria. Rainha Alzira também viria e, independentemente de convite, o belo e sedutor Conde Rasku. Os mais ilustres convidados foram os derradeiros a chegar. Depois do Grande Rei e sua majestosa esquadra, Rei Naldo de Avilhanas foi recepcionado com a mãe, mulher e filhos, incluindo o bastardo Mulato, pela primeira vez conhecendo outros territórios, assim como a maioria dos serviçais que os acompanhavam. Alguns lembravam de já ter visto o “Príncipe da Beira do Rio” e sua irmã Hévea, a “Princesa dos Cabelos de Ouro”, quando passeavam visitando parentes e amigos de outros reinados. A formosura dos casais de noivos encantava a todos, ainda que a beleza do Príncipe Urucumacuã, com seus cabelos vermelhos e olhos verdes, e os cabelos dourados e olhos castanhos de sua irmã não passavam despercebidos. 286 H. H. Entringer Pereira Muitos acontecimentos estranhos foram relatados ao Grande Rei antes das celebrações rituais dos noivados. Em conversa privativa entre o Mago Natu e o digníssimo visitante, Rei Médium descreveu algumas das dificuldades que o Império do Elo Dourado enfrentava pela falta do Espelho Universal – seu mais importante instrumento de consulta e orientação –, destruído num ataque de fúria e quase desespero, no sexto dia das comemorações do nascimento dos príncipes gêmeos. — Pior que isso, Grande Rei, os fragmentos do Espelho Universal recolhidos e colocados pelo Mago Natu dentro das sete caixas de metal desapareceram. Suspeitei que o Bruxo Neno os tenha furtado e levado consigo para Trindade, onde certamente contou vantagens, proclamando e apregoando algum feito prodigioso sob os auspícios dos estilhaços do espelho. — Muito provavelmente – interrompeu Mago Natu –, deve ter vendido por bom preço as caixas mágicas de metal ao Rei Mor, sob alguma promessa... Ainda que nem um nem outro saibam para que servirão e qual o destino terrível que a elas se reserva. Os três ficaram um minuto em silêncio. Rei Médium quebrou o pacto involuntário, continuando o assunto: — Fiquei sem o Espelho Universal, mas em compensação tenho o Mago Natu, que não me deixa alheio aos acontecimentos futuros, e a Rainha Vidência, que me alerta quanto às providências para melhor administrar meu reinado! Portanto, não posso me lastimar. Assim, apesar de tantos entraves e percalços, continuamos relativamente prósperos e felizes! — Assim é. Assim será, até tudo virar cinzas e as terras do Rei Pay se transformar em brasa, acabarem num grande brasil! — Grande Rei, se possível, afaste de mim este cálice! — O que tiver de ser, será! Depois do voo do grande Pássaro de Fogo, um outro pássaro voará com dor. Muito distante irá, até se encontrar com a Pata Gônia! Juntos voarão para mais longe ainda, e no alto das cordilheiras edificarão novo reino encantado de esplendor e beleza. Ninguém jamais lembrará que o Elo Dourado se sepultou entre cinzas e brasas, até ressurgir em colossal e exuberante floresta e o fabuloso tesouro oculto se desencantar. Igne Natura Renovarum Integra! — Igne Natura Renovatur Integrat! — Igne Nitrum Roris Invenitur! Mago Natu imediatamente curvou-se e recitou: — M.N.O.P.Q.R.S.! Rei Médium encheu os olhos de lágrimas, em voz baixa perguntou: — Que poderei vos dizer? O Grande Rei respondeu: — Cálice. Cale-se. Apenas isto! Príncipe Urucumacuã, mesmo sem convite, bateu à porta da Câmara do GRAU. Seu pai o recebeu e acenou para os dois amigos, solicitando com os olhos autorização para o jovem participar daquele conciliábulo. Dado o sinal com um meneio de cabeça, com a mão direita fechada e o dedo polegar para cima, autorizaram a entrada 287 H. H. Entringer Pereira do jovem. Afinal, no dia anterior ele assumira o compromisso de noivado e passara pelo ritual de jovem-adulto. — O que o traz aqui, jovem Príncipe da Beira do Rio? – interrogou o Grande Rei. — Procuras algo, Urucumacuã? – quis saber o pai. — Posso responder-lhes as perguntas, Urucum? – resumiu Mago Natu. Meio desconcertado com a maneira de recebê-lo, desconfiado que interrompera, talvez, assuntos herméticos sob mistério e segredos, Príncipe Urucumacuã venceu a timidez inicial e explicou: — Preciso contar-vos algo. Aproveitei a oportunidade de estarem reunidos. Algo que me inquieta e atemoriza... — Conte-nos, logo, então... quem sabe poderemos amenizar vossa angústia! – confortou-o Mago Natu. — Do que se trata, Urucum? – Rei Médium sentiu que o filho precisava de orientação. Mago Natu buscou uma cadeira confortável, posicionou-a diante deles, deixando-o mais à vontade: — Vamos, Urucum, conte-nos tudo... com calma e tranquilidade! — Esta noite tive um sonho confuso e inquietante. Nada me perturba sem que eu busque um meio de conhecer ou entender. Já ouvi todas as histórias fantásticas acontecidas neste reinado, desde o tempo dos meus avós, meu tio-avô, Rei Albe, o Rico, durante o casamento dos meus pais e depois, na festa do nosso nascimento. Mas desta vez, o sonho parecia uma realidade e não apenas efeitos de magia, bruxaria ou feitiçaria. Vi minha noiva, Princesa Irina, assassinada, nos braços do seu meio-irmão, Mulato, e também o Príncipe Gesu Aldo. Toda a corte do primo Rei Naldo em grande sofrimento, lamentando, em desespero, chorando o trágico desfecho de uma festa que não aconteceu... Seria o nosso casamento? Depois vi Rei Naldo e a Rainha Araci se mudando com a maioria de seus súditos para os distantes territórios sem dono, nas terras Centrais, onde dizem que as esmeraldas são melhores e maiores que as daqui, enquanto a Rainha Alzira zarpava para além-mar, onde atualmente é o próspero Reinado de Kornio e Ália. — Vistes os assassinos? – inquiriu Mago Natu. — Não. É bem isso que me deixou aflito... — Urucum, meu filho, não vos preocupeis com perigos imaginários... Estamos em festa, sonhos podem ou não acontecer. Ainda estais sob os efeitos do chá que bebestes ontem, durante a celebração de tua maioridade! Aquiete-se. Além desta, tivestes outras visões que vos afligiram? — Não, exatamente. Tive uma visão interessante, mas não parecia sonho. Aquela não me preocupou, porque me pareceu registrada na memória do tempo. Nem sei se consegui compreendê-la... de tão inquietante. — Diga-nos, o que vistes de tão preocupante? — Grande Rei, vi um lugar parecido a um paraíso na Terra. Enquanto me encontrava sozinho meditando, sentado sob os freixos à beira do rio Aguaporé, abri os olhos e repentinamente percebi-me noutro local. Tudo mudara à minha volta. Entre os 288 H. H. Entringer Pereira mais belos jardins e encantamentos que nunca pensei existirem, avistei uma morada, única e imponente, em toda a vastidão alcançada pelos meus olhos. Sem mais, nem menos, senti-me dentro daquela mansarda. Eu era um dos sete filhos que lá habitavam com pai e mãe. Chamei-os Grande Pai e Grande Mãe. Posso ainda, se quereis ouvir, descrever-vos com detalhes suas fisionomias. O Grande Pai, de corpo perfeito e alongado, tinha olhos imensos, copiosa barba e onde quer que dirigisse seu olhar coruscante, penetrava tão profundamente o âmago essencial das coisas, como se nada pudesse ficar oculto à sua total percepção e sabedoria. Emanava dele tal clareza e amorosidade que me sentia despido, inteiramente nu, diante de sua aura radiante de virtudes e serenidade. A Grande Mãe possuía cabelos sedosos e brilhantes, como os da Rainha Gônia, e seu olhar era o mais meigo, terno e complacente que jamais verei. Em tudo havia ares de perfeição, harmonia e serenidade, que neste momento lembra-me o santuário do Mago Natu. Nos arredores, um amplo e generoso pomar, com frutos de todas as espécies, qualidades e sabores. Daqueles frutos nos fartávamos, felizes e inocentes. Nada nos era proibido, nem restrito. A lei do amor era a única que conhecíamos e não havia maldade, nem malícia em nossos corações. Príncipe Urucumacuã pigarreou. A voz trêmula impediu por alguns segundos que continuasse seus relatos. Mago Natu buscou um cálice de cristal, encheu-o numa ânfora de ouro com água da Fonte das Transformações, entregou-o ao Grande Rei que, reverentemente, passou-o ao príncipe. Rei Médium, em profundo silêncio, compenetrado, acompanhava com o olhar toda a movimentação que a narrativa do filho suscitava na Câmara do GRAU: — Beba, meu filho, prossiga vossa visão. — Num outro tempo – voltou à palavra o Príncipe Urucumacuã – , o Grande Pai e a Grande Mãe reuniram os filhos, e com plena serenidade, pediram que nenhum sequer se aproximasse de uma árvore diferente das que já conheciam, recentemente aparecida nos confins daquele maravilhoso pomar. Explicou que um diabólico ente solitário, sanguinário e odioso habitante de uma enorme caverna escura e fumegante, localizada muitos e muitos pés debaixo do chão, no centro da terra, andara sorrateiramente na parte mais afastada daquele paraíso, no distante Vale da Tristeza, e plantara entre as outras uma perigosa árvore, cuja semente ele mesmo alimentara com as más águas da desobediência, do orgulho, da discórdia e da malícia, para que produzissem frutos atraentes e abundantes, mas perigosos e venenosos, porque quem os comesse estaria para sempre aprisionado às ilusões dos sentidos, escravizado ao vício da concupiscência, danado pela perda da inocência, banido daquele paraíso e condenado à morte. — Comestes tu também daqueles frutos? – inquiriu Mago Natu, interrompendo de propósito a extensa narrativa. — Não. Não eu. Mas dois dos irmãos comeram. — E então, o que lhes aconteceu? — Algo terrível, muito terrível... mataram um irmão por causa deles... Certo dia, num dos passeios que rotineiramente faziam pelo pomar, os filhos do Grande Pai e da Grande Mãe seguiram cada um em direção oposta. Tomaram rumos diferentes, sendo que o filho Kani, e sua irmã predileta Ave, saíram na direção oeste. Divertiram-se, 289 H. H. Entringer Pereira atravessaram córregos de águas cristalinas, pisaram a relva orvalhada e fresca, alimentaram-se de apetitosas frutas maduras e suculentas, brincaram com os pequenos animais que compartilhavam aquele paraíso mágico. No entanto, sem perceberem, se afastaram muitos e muitos passos da casa dos pais, até adentrarem no Vale da Tristeza, uma parte escura, erma e quase inacessível. Lugar completamente desterrado, onde nenhum deles jamais tinha ido, cujas árvores não produziam frutos comestíveis, nem as plantas ornamentavam-se de flores. Já cansados e sem ânimo para voltar, caminharam um pouco mais para dentro daquele bosque deserto, na expectativa de encontrarem alguma nascente de água cristalina ou algo do qual pudessem se alimentar. Famintos, com sede, Ave olhou à sua esquerda e viu uma única árvore coberta de frutas vermelhas, carnudas, cheirosas e aparentemente apetitosas. Não resistindo à tentação de pegá-las, lembrou-se da advertência do Grande Pai e do conselho da Grande Mãe: “não a comereis, porque primeiro conhecereis o prazer de se deitar e depois de estar de pé com a dor!”. Ainda assim, Ave se aproximou mais ainda da fruteira, assustando-se com a visão de uma serpente enroscada nos galhos carregados de frutas. Num movimento de retrocesso, quis afastar-se, temendo o perigo da serpente. Antes de mostrar a cobra ao irmão, olhou-a nos olhos e ouviu sua voz a encorajá-la: “Estás com medo? Não temas. Comei desta fruta e sabereis porque vos proibiram. Vamos, pegue-as e coma ...” Kani, observando o que se passava, chamou a atenção da irmã: — Esqueceste o que o Grande Pai nos alertou? Não vês que essa serpente é o ser diabólico que o Grande Pai falou e que essa é a árvore má que foi plantada aqui? — Não. Quem garante que seja essa exatamente a árvore má? Não comerias a fruta da árvore má, sendo ela sã? — Fico com fome, mas não como... — Pois nada me custa prová-la, de vez que parece madura... — Evita, evita! Acaso quereis morrer? — O que é morrer? Sabeis? Quem sabe... morrer seja tão bom, que é proibido! Ainda que o irmão quisesse se afastar daquela árvore e impedir a irmã de comer seu fruto tentador, num bocado ela devorou uma e mais uma fruta da árvore má sã. Saboreando-a com sofreguidão, descobriu-lhe o amargo e doce gosto. Ao mesmo tempo em que a engolia, diferente impressão apoderou-se de seus sentidos, dominando-a: — Hum, que delícia! Acho que agora sei o que é morrer! Que vontade, que desejo delirante começo a sentir... Toma, coma também... nada que conhecemos até aqui é tão arrebatador... sinto um desejo incontinente, indescritível... parece que meu corpo quer que o seu entre nele! Prova, não te arrependerás. Oferecendo o fruto, com um olhar langoroso, o irmão, também trespassado de fome, não resistiu. Comeu apressadamente. De imediato, um calafrio percorreu suas veias, seguido de uma onda de calor dos pés à cabeça. Todas as sensações que a irmã descrevera também as sentira, até que uma parte de seu corpo reagiu, intumescendo, inchando, aumentado de tamanho e espessura. Observando-se modificar a anatomia, dominado pela força que o inebriava num incontrolável desejo de juntar-se à irmã, abraçou-a, perguntando: — Sabeis o que é isto? 290 H. H. Entringer Pereira — Sei. Eras são. Abraçaram-se, rolaram no chão, sem se dar conta do tempo a passar. Permaneceram horas e horas entregues totalmente aos prazeres dos sentidos, despertados pelo efeito excitante do fruto da árvore má sã, alheios ao cansaço, à fome e à sede. Até que um grito agudo ecoou pelo Vale da Tristeza. Assustados, imediatamente separaram-se. Calados, buscaram esconderijo sob a árvore má sã. Os gritos aumentaram, vindo em sua direção, retumbando por todo o vale. Trêmulos, mas ainda desejosos de continuar, comeram mais dos frutos e novamente entregaram-se ardentemente ao império dos sentidos. A voz que lhes chamava, agora mais perto, pedia que respondessem. As respostas foram gemidos lúbricos, suspiros lascivos e concupiscentes, emitidos de seus corpos, que dançavam unidos em movimentos ritmados. O irmão que os procurava, ao se deparar com as cenas, nada entendeu. Sem malícia, sem temor, aproximou-se e tocando-os, percebeu que estavam sob efeitos de alguma poção misteriosa, provavelmente oferecida pelo ente demoníaco que plantara a árvore má. Olhando para cima, avistou as frutas sedutoras que brilhavam sob a opaca luminosidade do bosque. Sem saber o que fazer, o irmão procurador, Leab, empenhou-se em separá-los, na intenção de trazê-los de volta à realidade, para que chegassem novamente à casa paterna e recebessem o castigo necessário àquela desobediência. Revoltados, desejosos de obter a cumplicidade do irmão, forçaram-no a comer da mesma fruta. Esquivando-se e repreendendo-os pela atitude violenta, Leab conseguiu desvencilhar-se do ataque e abriu carreira em direção à mansão. Como não conseguissem mais alcançá-lo, temendo pelo que relataria quando chegasse diante do Grande Pai e da Grande Mãe, lançaram atrás dele o primeiro objeto que acharam por ali, no formato de um pesado dardo, atingindo-o fatalmente no dorso. Ferido, prostrou-se. Alcançando-o, Kani e Ave golpearam-no fortemente. Não suportando as pancadas, Leab agonizou até morrer. Imediatamente, escureceu. Nuvens de chuva esconderam o Sol e a Câmara do GRAU foi mergulhada numa atmosfera sombria e taciturna. Raios coruscantes precipitavam-se em todas as direções, seguidos de trovões ameaçadores que ribombavam pelos corredores do Palácio Fortaleza. Concentrados, os quatro homens silentes apenas se olhavam. Príncipe Urucumacuã não aparentava nenhum temor, e quando o clarão momentâneo dos coriscos iluminava seu rosto, sua fisionomia transfigurava-se numa máscara de luz. Mago Natu e o Grande Rei, conhecedores dos profundos mistérios da natureza, mantinham-se quietos em contemplativa observação. Rei Médium quebrou o silêncio respeitoso e com a voz de pai amoroso, complacente solicitou: — Conclui o que contavas, meu filho... ou teu sonho termina assim? — Não, meu pai, ainda tenho algo mais a dizer. — Onde está teu irmão? – interrogou-o Mago Natu. — Foi exatamente o que o Grande Pai perguntou a Kani e a Grande Mãe a Ave, quando chegaram em casa, muito tempo depois. — E o que responderam? — quis saber Rei Médium. Três dias depois, ao retornarem para casa e se apresentarem diante do Grande Pai, envergonhados, arrependidos pelo que fizeram, não conseguiram explicar. 291 H. H. Entringer Pereira Faltavam-lhes palavras para relatar o que haviam feito. O Grande Pai, com voz de turbilhão e olhar penetrante como raio na rocha, inquiriu pela segunda vez. Eles responderam: — Nós o abandonamos. — E por que estais envergonhados? — Porque comemos do fruto da árvore má que o senhor nos proibiu. — O que é isto em vossas mãos? — Derramamos isso de Leab. Não sabemos o que é! — Malditos sereis... Isto é o sangue, a vida, que derramaram de vosso irmão. Já não tereis parte comigo! Afastai-vos para bem longe daqui! O Grande Pai os amaldiçoou, ordenando que se retirassem para bem distante, além do Vale da Tristeza nas terras dos abismos, dos montes e das feras. A Grande Mãe igualmente amaldiçoou Ave, condenando-a ao sofrimento de sangrar três dias a cada ciclo de trinta dias e parir seus rebentos entre dores e tormentos. Tocando-os com seu cajado poderoso, Grande Pai transformou os dois em seres completamente peludos, para que ocultassem suas vergonhas. Transformados, expulsos da grande família, retiraram-se. O ser maligno que se travestira na serpente e tentara Ave a comer a fruta proibida acompanhou de longe, quando o Grande Pai os baniu de sua presença. No momento em que foram expulsos daquele paraíso, o tentador, então, transformou-se num furioso monstro alado, diferente dos pássaros que voavam pelo espaço entre os jardins e pomares. De aspecto monstruoso e enorme, o animal voador, com cauda de serpente, garras de tigre e cabeça de crocodilo, revestido de grossa carapaça, expelindo gases que incandesciam em contato com a atmosfera, acolheu e aninhou em seu dorso os dois proscritos, condenados ao degredo, servindo-lhes de montaria. Transportou-os voando para as longínquas terras de trás dos montes, levando-os e deixando-os nos confins do Vale das Lágrimas, onde buscaram abrigo numa caverna para se proteger dos ataques dos animais ferozes que ali existiam. Não encontrando nas adjacências nenhuma fruta ou vegetais para se alimentar, saíram à caça de algo. Deparando-se com um porco gigante e feroz, travaram ferrenha luta com a fera até conseguir abatê-la. Devoraram, então, sua carne crua, passando a sobreviver daí por diante como carnívoros, alimentando-se exclusivamente dos animais que conseguiam predar. O ventre de Ave começou a estufar e alguma coisa dentro a se mexer. Nove ciclos depois, atormentada por dores lancinantes, em meio a grande sofrimento, entre gemidos e soluços pungentes, desesperadores, pariu uma criatura semelhante a si mesma, à qual deram o nome de AURA. Ao primeiro choro de AURA, Ave instintivamente aninhou-a em seu colo para amamentá-la. O monstruoso animal alado que sempre rondara pelas proximidades, ouvindo os vagidos de Aura, enfureceu-se, ainda mais, atacou Ave, arrancou AURA de seus braços e tragou-a. Por ter engolido num só trago a recém-nascida de Ave, o monstro até então, sem nome, foi chamado de Tragão. Desesperada por ter sofrido tanto e, no final, ficado sem sua cria, Ave, aos gritos, implorava ao Tragão: — Tragão, devolve minha Aura, seu maldito! Devolve minha Aura! Não demorou muito, também o Tragão se inquietou. Sem sossego, emitindo urros 292 H. H. Entringer Pereira aterradores, contorcendo-se da mesma forma que Ave, quando estava em ânsias de parir, já sem forças para movimentar-se, expeliu finalmente pela cloaca um gigantesco ovo redondo. Ave, aproveitando-se da fraqueza e do entorpecimento, fez com o Tragão a mesma coisa que ele havia feito com sua cria: tomou aquele ovo e o levou consigo, escondendo-o no fundo da caverna. Ao despertar e recobrar suas forças, o monstro enfurecido quis de volta seu ovo, forçando a entrada da caverna. Kani, vendo que o Tragão novamente despertara, afugentou o com sua comprida lança e bateu na casca do ovo com uma pedra, até fazê-lo eclodir, libertando de seu interior uma criatura alada, igualmente monstruosa, semelhante ao tragão. Ave acreditou que a criatura saída do ovo era a mesma Aura, sua filha. Admirada, disse: — Gerou de nossa Aura! Criou de noss’Aura! Kani não duvidou de Ave: — Essa cria Tragão tirou de nossa Aura. É, Tirounoss’aura! O Tragão, de tempos em tempos, depois daquele episódio, continuou botando ovos e gerando outras criaturas como as de nossa Aura. A Tiranossaura também começou a botar ovos, proliferando rapidamente, ferozes animais alados que se espalharam sobre a terra. As crias da Tiranossaura voavam, enquanto as crias do Tragão, as Dinossauras, andavam sobre o chão. Todos se alimentavam exclusivamente de carne. Pelo seu porte monstruoso e agressivo, travavam grandes batalhas com a igualmente numerosa e selvagem descendência de Kani e Ave, na concorrência por alimentos, servindo eles mesmos às vezes de presas uns dos outros. Assim aconteceu durante séculos até que um dos descendentes de Kani e Ave, valente guerreiro e destemido caçador, chamado Jorge, conseguiu matar o Tragão ancestral, ficando ainda muitos de seus descendentes. Tempos e tempos depois, uma grande inundação submergiu todas as formas de vida sobre a face da Terra, extinguindo não só a descendência dos dinossauros como também dos tiranossauros, juntamente às populações da Terra, poupando somente alguns exemplares de animais e pássaros, escolhidos por um casal de humanos com seus três filhos e respectivas noras, que se salvaram da catástrofe numa grande embarcação. Concluindo essa extensa narrativa, Príncipe Urucumacuã, angustiado com as visões desse sonho, que pareciam demais com a realidade para não o impressionar, cerrando os olhos, silenciou-se por alguns minutos. Como ninguém ousasse quebrar o silêncio, questionou ao Grande Rei: — Grande Rei, o que significa este sonho, que faço agora? — Tudo ao tempo certo. Viajarás comigo, para o Reino da Perfeição, onde serás instruído nas Ciências Sagradas e iniciado nos Mistérios do Fogo, como Cavaleiro do Grande Templo, Príncipe da Beira do Rio! Rei Médium ouviu, mas não se conteve. Interpelou o Grande Rei: — Mais uma vez terei de suportar a ausência prolongada dos meus filhos? Acaso não foi suficiente a iniciação no Santuário do Mago? — Desta vez, apenas o Príncipe Urucumacuã seguirá com o Grande Rei. Príncipe Kurokuru continuará catando folhas junto de vós –, atalhou Mago Natu. — Exatamente. Prepare-se, Urucum, em sete dias partiremos. O convite e a convocação de viajar à terra do Grande Rei deixaram o Príncipe Urucumacuã pensativo. Era tudo o que mais desejava, mas também o que mais temia. 293 H. H. Entringer Pereira Leal e obediente aos princípios da sagrada ordem à qual fora consagrado naqueles dias, fizera juramento solene de respeito, lealdade e obediência. Inclinando-se humildemente, proclamou: — Assim seja. Fechando as cortinas da Câmara do GRAU, Rei Médium e os três homens desceram as escadarias secretas e vieram juntar-se aos demais convidados que festejavam e jogavam na Sala de Visitantes, ouvindo instrumentos que executavam canções alegres e melodiosas. Princesa Irina, sentada numa longa cadeira estofada ao lado da Princesa Hévea, contemplava, admirada e com olhar radiante, a bela joia que o Príncipe Urucumacuã havia colocado no dedo anular da sua mão direita, durante a cerimônia do noivado, na noite anterior: o cobiçado anel de pérola negra, o mesmo que a Rainha Gônia recebera do Rei Médium quando também ficaram noivos. Aproximando-se da jovem noiva, tomou-a pela mão em que estava o precioso anel, beijou-a, dizendo-lhe ao ouvido: — É esta realmente uma bela joia. Porém não mais valiosa nem mais bela do que tu. Tens as mãos mais belas que já vi. A princesa enrubesceu, sentindo o coração disparar. Uma emoção confusa e ambígua proporcionou-lhe aflição incomum. Seu coração queria avisá-la de que, embora nutrisse pelo príncipe um amor profundo, não conseguia se imaginar casada com ele, vivendo naquele palácio seu sonho de felicidade. Algo que não compreendia, completamente alheio ao que realmente desejava que acontecesse, parecia prepará-la para a inexplicável tragédia que rondava aqueles maravilhosos reinados e seus habitantes encantadores.
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PREPARANDO OS BERÇOS PARA PLANTAR CÍTRICAS
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Em tempos de chegada das chuvas, que venham mansas. Plantar é uma atividade esperada opor um bom tempo.
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Bioma Amazônico!🌳
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Esse bioma é mágico, né não?✨ E aí? Sabe de alguma curiosidade que não tá aqui?🧐 Conhece algum projeto que trabalha com a Amazônia? Conta pra gente aqui nos comentários!!🌳
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