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Com terra colhida no solo do terreno e processada com decantamento e filtragem se separa a argila. Foi adicionado ainda cerâmica moída para que a massa resista ao processo de queima que acontecerá futuramente.
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URUCUMACUÃ BY H.H.ENTRINGER PEREIRA - Livro 2 capítulo 51
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VISITA À FEITICEIRA Feiticeira Zureta, a Sacerdotisa das Sombras, recebeu atemorizada a Rainha Alzira, o Príncipe Calico e o casal de criados. Em princípio, pela lealdade que jurara ao Rei Albe, o Rico, de manter-se calada, ainda que tivesse motivos de sobra para odiá-lo e expelir toda a verdade, relutou em admitir ter ido ao Palácio das Esmeraldas às escondidas, a chamado do próprio rei. Impacientando-se com a reticência da Sacerdotisa das Sombras e da sua má vontade de colaborar, posto que respondia monossilabicamente às perguntas que formulava, num conhecido movimento de cabeça combinado anteriormente com o Senhor Dugo, Rainha Alzira autorizou que ele abruptamente a tomasse pelos pulsos, amarrasse ao mastro de sua choupana e lhe aplicasse uma sequência de golpes com a vara de gurungumba. Antes mesmo que desferisse o terceiro golpe, ela se rendeu, prometendo revelar tudo o que fizera junto com o Rei Albe, o Rico, inclusive detalhes. Rainha Alzira, aproveitando-se da vulnerabilidade da feiticeira, percebendo seus cabelos tosados à nuca, conseguiu arrancar-lhe exagerada confissão sobre as rituais práticas da baixa magia que protagonizara. A Sacerdotisa das Sombras, todavia, fuzilando de ódio também Rainha Alzira, admitiu-se despojada em grande parte dos poderes mágicos – pelo menos enquanto não lhe crescessem novamente os cabelos – para desfazer o encantamento e mais ainda porque ela mesma não alcançara o resultado final de seu trabalho, interrompido abruptamente pelo comportamento inadequado e pela insubordinação do rei. — Não preciso que desfaças encantamento algum, porque não aconteceu encantamento – dissimulou a rainha, procedendo com fingimento para encobrir da feiticeira seu amor-próprio ferido, face às espantosas constatações já descritas pelo Senhor Dugo, cujo segredo ela manteria sob qualquer hipótese, até que pudesse ela mesma ver para acreditar. — Então, por que me procurastes? – indagou a feiticeira, com desdém. – Queres tão somente que retire as pragas que roguei ao rufião do teu marido? Rainha Alzira não suportou a ofensa. Esbofeteou Feiticeira Zuzu, ordenando-lhe que deixasse o Reino de Avilhanas o mais breve possível. Que se mudasse para os domínios do Rei Mor, no Reino da Trindade, ou para o Reino do Caxixi, que era para onde deveria acorrer a ralé, aquela laia de gentinha. Por sua vez, a Feiticeira Zureta, ainda que imobilizada pelo Senhor Dugo, proferiu insolente palavrório, sentenciando e provocando a Rainha Alzira com a maldição de um vaticínio: — Conceberás de Adul Thero e um filho gerarás desta hedionda infâmia, antes mesmo de ver teu rei pendurado de cabeça pra baixo. O fruto de Adul Thero trará abominação e ruína ao teu reinado! Ao ouvir tais palavras, o coração do Senhor Dugo quase saltou pela boca. Um grande calafrio lhe percorreu o corpo, turvando sua visão. Perdendo de súbito o ânimo, afrouxou seus punhos, permitindo que a Sacerdotisa das Sombras escapasse por entre as mãos. 193H. H. Entringer Pereira — Ela não sabe o que está dizendo, Senhora Rainha – objetou o feitor. — Não sabe mesmo. Quem é esse Adul Thero? – inquiriu Rainha Alzira, surpresa. O Senhor Dugo não respondeu. Manteve-se calado e instantaneamente solicitou à Rainha: — Senhora Rainha, é bom que voltemos. Já ouvistes tudo que pretendias confessado pela feiticeira. Nada mais poderá lhe acrescentar, além de insultos. Quereis que lhe corte o pescoço? — Não, Senhor Dugo, morrer assim seria muito digno para uma feiticeira. Haverá de sucumbir a seus próprios feitiços, levada pela própria insânia – disse, voltando-se para a ama de seu filho: — Senhora Babá, traga-me Calico para mamar, antes de partirmos. É hora de voltarmos. Feiticeira Zureta virou as costas, soltou uma estridente e sonora gargalhada, levantou as saias, mostrando-lhes despudoradamente o traseiro nu. Rainha Alzira, o Senhor Dugo e a Senhora Babá pouco se importaram com a insultuosa provocação. Montaram seus fogosos alazões e partiram, deixando uma nuvem de poeira avermelhada acrescida à expedição de uma ordem de despejo a ser cumprida sem prazo determinado, mas com brevidade, pela atrevida feiticeira. Levavam apenas algumas respostas definitivas às dúvidas que Rainha Alzira suscitara sobre a infidelidade do marido e, no bojo da visita, uma maldição que não tardaria a se concretizar.
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Horta nos moldes agroflorestal agroecológico. 🌱🥬🍃 😉Dúvidas, críticas, sugestões...? 📱Escreve aí ou entre em contato pelo Instagram: @asaagroflorestal 🌻🌵 🌳🌱🌳 ASA - Agricultura Sintrópica e Agroflorestal 🌳🌱🌳
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Jovem potiguar na 5ª Conferência de Meio Ambiente em BSB
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A empreendedora sócio-ambiental Neli Organica participou da CNMA e levou propostas da Juventude ao Ministério do Meio Ambiente Na última semana Brasília sediou a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, e o movimento da juventude sócio-ambiental do Rio Grande do Norte foi representado pela delegada Neli Organica, jovem empreendedora e gestora ambiental da empresa de resíduos orgânicos Amada Minhoca. Além de representar o Rio Grande do Norte enquanto delegada, Neli também foi responsável por articular uma reunião para um grupo de 30 jovens de vários estados brasileiros junto ao Departamento da Juventude do Ministério do Meio Ambiente, quando apresentaram propostas da Juventude ao diretor de Educação Ambiental do Ministério, Marcos Sorrentino. Foram apresentadas propostas de uma participação social da juventude durante a COP30, que ocorrerá em novembro em Belém do Pará, e também a proposta para a criação de um Comitê de Juventude dentro do Ministério do Meio Ambiente. Segundo Neli, Sorrentino se comprometeu de entregar as propostas diretamente a Ministra Marina Silva. “Participar da Conferência Nacional de Meio Ambiente em Brasília foi como um sonho. Ver pessoas comuns e principalmente jovens de todos os estados do Brasil se articulando, dialogando diretamente com os três poderes, foi realmente revolucionário. E muito gratificante ver o Ministério do Meio Ambiente empenhado pra fazer desse um processo democrático e participativo”, finaliza Neli.
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O Mutirão de hoje, se estenderá até a conclusão da <<sala de monitoramento por imagem de satélite>>, a internet não me permitiu postar hoje. A OCA Terravila Glocal soma com outras iniciativas.
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Minhas reflexões sobre o altruísmo, a unidade e o sentido da vida ressoam profundamente com a filosofia, espiritualidade e ciência do comportamento humano: vejo o altruísmo como um sinal de evolução da consciência e que está ligado à busca de sentido e à realização pessoal e coletiva. O altruísmo vai além do simples ato de ajudar: ele nasce de uma percepção profunda de unidade, em que o bem do outro é entendido como extensão do próprio bem. Erich Fromm, por exemplo, diferencia o modo de vida centrado no “Ter” (egocentrismo) do modo “Ser” (altruísmo), e aponta que uma existência pautada pelo altruísmo é a base de uma espiritualidade madura e autêntica. Esse modo de ser está ligado à empatia, à escuta verdadeira, à alegria pelo florescimento do outro e à ausência de expectativa de retorno - é agir por amor, não por troca. A ciência também aponta que o altruísmo ativa áreas cerebrais ligadas ao prazer e à recompensa, sugerindo que cuidar do outro é, de fato, uma forma de cuidar de si mesmo. O altruísmo, portanto, não é apenas um ideal moral, mas uma força real de transformação pessoal e social, capaz de inspirar novos modelos de convivência e evolução coletiva. O altruísmo é uma das manifestações mais elevadas da inteligência e sensibilidade humana, está profundamente conectado ao sentido da vida, à busca por valores, virtudes e sabedoria. Assim como na natureza, onde a união potencializa a força e a criação, o altruísmo revela a unidade essencial de todos os seres e aponta para uma evolução baseada na colaboração, compaixão e construção de um mundo mais justo e harmonioso. O altruísmo, apesar de nobre, pode ser mal interpretado ou até gerar desconforto em alguns contextos sociais. Psicólogos chamam isso de “menosprezo a benfeitores”: às vezes, pessoas altruístas são vistas com suspeita, especialmente se seus gestos parecem muito públicos, frequentes ou “desinteressados demais”. Isso pode gerar reações negativas porque, em certos grupos, o altruísmo pode ser percebido como uma ameaça ao equilíbrio social ou ao status dos demais, ou até como busca de reconhecimento. Além disso, há o dilema real de como viver o altruísmo sem sacrificar a própria subsistência. O ideal não é se anular, mas buscar equilíbrio: o altruísmo saudável envolve ajudar o próximo sem se colocar em risco ou negligenciar as próprias necessidades básicas. Isso significa agir com generosidade, mas também com autoconhecimento e limites claros. É importante começar com pequenos gestos, envolver-se em causas que façam sentido, compartilhar recursos de forma consciente e, sobretudo, evitar julgamentos precipitados – tanto dos outros quanto de si mesmo. O altruísmo é uma vocação humana universal, mas sua expressão e incentivo variam conforme a cultura. Sociedades que valorizam a cooperação e oferecem reconhecimento social ou institucional tendem a promover mais comportamentos altruístas. Já em contextos de competição e individualismo, o altruísmo pode ser menos frequente ou mais atrelado ao status. Em todos os casos, a intenção genuína e a busca por sentido são o que conferem profundidade e valor ao ato altruísta No mundo atual, onde as demandas são grandes e a competição é intensa, o altruísmo que se sustenta passa por três pilares:  • Equilíbrio entre doar e cuidar de si: respeitar seus próprios limites, manter saúde física, emocional e financeira.  • Transparência e intenção: agir com clareza e integridade, sem buscar aprovação ou reconhecimento excessivo.  • Apoio em comunidade: unir-se a pessoas com valores semelhantes, para que o altruísmo seja parte de uma rede de apoio mútuo, e não um fardo solitário. Por fim, vale lembrar que contribuir para um mundo melhor não exige heroísmo ou sacrifício extremo. O sentido da vida está em cultivar valores, virtudes e sabedoria – e isso inclui cuidar de si para poder cuidar do outro. O altruísmo mais transformador é aquele que constrói pontes, não muros, e que floresce a partir do respeito mútuo, da empatia e da busca sincera por equilíbrio. O altruísmo mais profundo - o anônimo, sigiloso e ético - ocorre sem expectativa de retorno, sendo guiado por valores internos e pela busca de sentido. A real vocação humana é SER HUMANO.
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Avanços contra as queimadas
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Apesar de ainda está chovendo, estamos no início do tempo seco. Depois de muitas perdas aqui na comunidade com as queimas, acidental,perda de controle e criminosas. Vamos dar mais um passo no fortalecimento da nossa brigada popular florestal, com o apoio do fundo casa vamos poder proporcionar pra todos da comunidade e do entorno treinamentos completo de brigadista, iniciaremos em breve. Prevenção, combate e plano de evacuação.
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URUCUMACUÃ BY H.H.ENTRINGER PEREIRA - LIVRO 2 CAP 50
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AS CARICATURAS Rainha Alzira sabia ler, escrever e fazer cálculos desde criança. Instruída pela Professora Plínia, além das poucas tarefas afeitas às princesas, tais como cantar, bordar, cozer e coser, aprendera ainda técnicas rudimentares de desenho, pintura e o modo de confeccionar suas próprias tinturas com pigmentos extraídos de flores e frutos. Numa tarde em que o Rei Albe, o Rico, reuniu seus peões para cortar as crinas das suas éguas de raça, além de tosar-lhes os longos rabichos, pediu que juntassem os fios mais compridos das caudas. Depois de fiá-los, estendendo-os sobre um cavaco de madeira leve, viu que a sonoridade das cordas tangidas mudava de conformidade com a quantidade e a espessura dos fios cardados e esticados. Utilizando-se de seis cordas, deu nome àquele rústico e primitivo instrumento cavaquinho e pôs-se a descobrir novos tons, que harmonizou compondo pequenos arranjos para acalentar o filho Calico. Divertia-se não menos elaborando retratos, ainda que toscos, dos parentes, ascendentes ou descendentes reais, dispondo-os pendurados lado a lado num corredor do Palácio das Esmeraldas. Visitar aquela ala do palácio constituía-se prazeroso atrativo para os eventuais hóspedes; mais ainda quando identificavam, entre os figurantes ilustrados naquelas tonalidades muito alegres e coloridas, os próprios rostos estampados nas peças de tecidos de seda emoldurados em formato geométrico: os quadros. Às vezes, enquanto Rainha Alzira se dedicava à pintura, a Senhora Babá, ama do Príncipe Calico, interrompia suas atividades, trazendo o pequeno príncipe em prantos, querendo mamar. Rainha Alzira o pegava carinhosamente, secava suas lágrimas e, para distraí-lo, mostrava seus quadros, identificando-os em voz alta pelos nomes: — Olhe, Calico, este é o tio Pay, esta é a tia Olinda; aquela é tia Ara. Este é o primo do papai, Rei Arnaldo... Aquele é o Rei Ofin... aquela é Rainha Tarope... este é o Sol, esta é a Lua, as estrelas... O pequeno infante, aos berros, irritava-se cada vez mais com a sequência dos desenhos que sua mãe ia identificando. Até que a ama, a prestativa e bondosa Senhora Babá, mulher do Senhor Dugo, impacientando-se, ralhava respeitosamente com a Rainha Alzira: — Senhora Rainha, Calico atura seus quadros, mas não atura a fome. Dá logo de mamar ao menino! Rainha Alzira ria da favorável intercessão da Senhora Babá. Troçando com o filho ao colo, dava-lhe o peito, ironizando: — Calico atura... calic’atura! Ah, essas minhas calicaturas! Pintar o Louco para não esquecer sua imagem era para a Rainha Alzira a melhor diversão naqueles dias. Trabalhava na conclusão do desenho, quando ouviu batidas à porta. A tarde já dava lugar ao anoitecer, quando ela se deu conta de que estavam à hora da ceia e que a luminosidade era insuficiente para distinguir tonalidades umas das outras. Guardou seus materiais às caixas e atendeu ao chamado à porta: — Quem sois? — Senhora Rainha, o Senhor Rei manda vos avisar que não o esperes para a ceia. Sairá a cavalgar, retornando mais tarde – avisou-lhe o Senhor Dugo, o Feitor. 190H. H. Entringer Pereira Rainha Alzira dirigiu-se à janela e perguntou ao Feitor: — Senhor Dugo, parece-me que hoje é noite de lua cheia. Conforme já combinamos, vá imediatamente às baias, oculte-se entre as pilhas de feno e acompanhe todos os movimentos do Rei. Quando sair montado, certifique-se de que não foi visto e siga-o. Descubra qual é o segredo que o Rei está tentando encobrir. — Senhora Rainha, temo por minha vida. Se for descoberto, o Rei Albe, o Rico, certamente haverá de matar-me. Que garantia terei de que esta deslealdade não me custará o pescoço? — Dirás que foste cumprir ordem minha, saindo para colher grumixamas à luz do luar, pois que necessito de fazer um bom licor... Aproveite e traga-me as mais maduras que encontrar. Acordando de madrugada, quando já cantavam os galos, Rainha Alzira ouviu o Rei Albe, o Rico, adentrando seus aposentos, sorrateiramente, pé ante pé. Fingindo dormir profundamente, ela acompanhou-lhe os movimentos e viu quando tirou da bruaca um objeto reluzente semelhante a uma corda, guardando-o no fundo de um grande baú de prata. Depois, veio deitar-se. Sequer a tocou. Virou-se de lado e adormeceu em seguida, tão exausto parecia. Pensamentos disparatados povoaram a cabeça curiosa da rainha: — Será que Berico tem uma amante? Se tem, quem será? Ou foi simplesmente vigiar as esmeraldas que ocultou, para se certificar de que ninguém as furtou? Será que...? Mas logo adormeceu também, na certeza de que o mistério haveria de ser desvendado, assim que o Senhor Dugo viesse com notícias e, dependendo de quem fosse a amante, ela nem se importaria, desde que o Rei continuasse mantendo o caso no mais recôndito sigilo. Só não estava disposta a tolerar a infidelidade, se a eleita fosse ninguém menos que a ambiciosa, voluptuosa e peituda Marquesa de Sonça, uma arquirrival que havia tentado algumas vezes envenená-la, para depois possivelmente seduzir seu marido e apoderar-se de suas preciosas esmeraldas. Não, não haveria de ser a Marquesa de Sonça. Além do que Berico tinha especial inclinação por mulheres mais maduras, e a jovem marquesa aparentava no máximo vinte anos. Concluído o retrato que Rainha Alzira fez do Louco e que, à parte sua modéstia, parecera-lhe bem fiel à fisionomia, decidiu-se por pintar o sobrinho-neto, Príncipe Médium, e o Príncipe Calico juntos, registrando os meses em que conviveram durante uma visita à Rainha Olinda e ao Rei Pay, quando os dois eram muito pequenos. Ao rabiscar as primeiras linhas sobre a peça de seda, tocaram à porta. O coração da Rainha inquietou-se, sentiu um calafrio percorrendo lhe o corpo. Respirou fundo e conteve-se, pensando consigo: “Calma, Alzira. Chegou a hora da verdade!”. — Entre, Senhor Dugo! Senhora Rainha – disse, fazendo reverência –, trago-lhe uma notícia tão excepcional e extravagante que certamente não me acreditareis. — Posso adivinhar... Berico tem mesmo uma amante?! — Tem, Senhora, mas não fazeis ideia de quem seja. — Não me diga que é a Marquesa de Sonça? — Não, é alguém que não imaginas... 191H. H. Entringer Pereira — Quem? Anda logo, quem é a mulher? — Não é uma mulher... quero dizer... É uma mulher e não é uma mulher! — Como assim? Estás divagando? — Não, Senhora. A amante do Rei é a Mula Tá. — Você disse mula? — Não propriamente a mula. A mula que se encanta numa mulher muito bela. Tomada de indizível surpresa, por alguns momentos sentiu que teria uma vertigem. Não conseguia imaginar seu leal criado mentindo, nem seu marido seduzido por uma ilusão da feitiçaria. Imediatamente, lembrou-se de que tudo poderia ser resultado da visita da Feiticeira Zuzu ao Palácio das Esmeraldas. — Senhor Dugo, iremos amanhã bem cedo à casa da Sacerdotisa das Sombras. Quero que aprontes minha montaria e a da tua mulher, pois terei de levar Calico. Ninguém mais deverá saber onde iremos. Providencie também uma boa vara de gurungumba. Zureta terá que me contar tudo o que sabe e até o que não sabe a respeito desse encantamento... Ah, é o feitiço com as mandrágoras, tenho certeza!
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Canteiro agroecológico com foco no morango 🍓🍓🍓
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Primeiro se fez o fofamento do solo, depois se incorporou o esterco, em seguida se fez uma cobertura superficial com esterco, após, foi colocado o composto do banheiro seco bem peneirado, na sequência se fez a cobertura com serrapilheira e a bordadura com pseudocaule da bananeira rachado ao meio, os caminhos foram cobertos com folhas de bananeira e para concluir, se fez mais uma cobertura do canteiro com palhada e bordas com lírio do brejo.
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Registros do dia
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Começo dos trabalhos com madeira utilizando a machadinha nova. Com o carvão da fogueira esquentei a marmita.
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Limpeza das mudas de 🍓🍓
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Mudas de 🍓🍓
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Fogo e cavalete
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O fogo marca uma presença muito forte. Com uma primeira fogueira de lenhas colhidas nas semanas anteriores e um tronco em forquilha fincado 70cm no solo foi feito um cavalete onde serão apoiados outros troncos para serem trabalhados como pilares e vigas da base de camping.
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