Saiu ontem o episódio do Canal Vida natural R&D sobre nosso trabalho com a terra aqui no jardim 108. Ficou um bom vídeo, com ótimas conversas e reflexões. Confiram! https://youtu.be/2hlhwzXf8mM?si=S5yXDrP35YMeL5vr

Todo ano é assim; as abóboras que mais dão são os pés que eu não plantei. Espontaneidade da natureza!

Os últimos brócolis da safra, e as primeiras vagens. Eu não diria que é uma agricultura de subsistência, mas sim de super existência! Se alimentar direto da terra, sem transporte, sem embalagem, sem intermediação comercial. A cada alimento colhido, por pouco que seja, o que estamos praticando é uma ecosabotagem do consumo. Já pensou nisso?

Que bom poder passar um ou dois meses sem ter que comprar cenoura!

Dica para o rebrote do brócolis 🥦🥦🥦

Permitir que a natureza se reproduza e siga seu curso. Fazer mudas é compartilhar os excedentes com os amigos e assim espalhar as bençãos da mãe Terra.

Encerrei ontem mais um grande ciclo da minha caminhada na senda da regeneração. Este tem a ver com a regeneração do conhecimento acadêmico. Defendi a tese "ética ambiental ecologia profunda e o paradigma emergente", junto ao programa de pós-graduação em filosofia da universidade de Santa Catarina. Em breve sai a versão final da tese, que posso compartilhar com vocês aqui na biblioteca do Ekonavi.

O fim de uma longa vida que também é o começo de muitas outras

Todo ano ela nos presenteia com todas essas flores, atraindo e nutrindo os polinizadores e agradando os olhos de quem vê.

Esses são os bulbos da Taioba. Bem parecido com inhame, mas as vezes pica (por causa do oxalato de cálcio). Eu deixo de molho 24 ou 48 HS e depois cozinho. Geralmente resolve. Alguém sabe outra dica?

Ultimamente ando meio preguiçoso. Em vez de fazer a compostagem certinho nos engradados de madeira, tenho feito direto nos canteiros. Funciona muito bem, mas é preciso de uma boa quantidade de palhada porque senão os animais remexem tudo (gambá, lagarto, etc). O mais aconselhável é fazer o canteiro e esperar algumas semanas antes de plantar mudas. Depois que eles remexem bastante se cansam e vão embora.

Este manacá da Serra é o cartão postal do Jardim 108. Todo inverno um espetáculo.

Nesta semana do meio ambiente colocamos em prática o antigo sonho de estabelecer uma sala de aula a céu aberto, na E.E.B Visconde do Rio Branco. Junto com o espaço da composteira e da horta, agora temos esses bancos para que os professores e professores possam trazer os alunos para aulas diferentes.

Tudo na hora certa para manter nossa saúde no frio que já começou por aqui! Gengibre, limão e açafrão são as bençãos da mãe terra nesse mês.

Riqueza não é só de dinheiro. Quando consigo um recurso em abundância, sempre me sinto rico, sabendo que tenho o que preciso, para usar da melhor maneira possível.

Natureza é sempre inspiração para ordenar as ideias e refletir sobre a interconexão interna de todas as coisas.

Mais um experimento aqui na nossa agrofloresta de bolso!

Ganhei as sementes de um punk amigo meu e agora estamos comendo quiabo toda semana. Como diz o Rasta man lá do Instagram, "meu prato de comida agradece! "

Dia da família é um dia controverso para os profissionais da educação pública. Somos obrigados a trabalhar em um sábado, sem nenhum tipo de bonificação ou auxílio do Estado. Todas as escolas do Estado precisam inventar do nada algumas atrações para receber alunos e famílias, mesmo em condições precárias. Ainda assim, também é um dia de união, no qual as professoras e professores e servidores compartilham seus dons e habilidades (como música, aulas de dança, pintura), muitas vezes surpreendendo. No nosso projeto ambiental aqui na EEB Visconde (Imbituba, SC), sempre aproveito o dia da família para trazer agroecologia e permacultura para a escola.

Já há muitos anos tenho um pequeno projeto de educação para o ecodesenvolvimento na escola estadual na qual trabalho. A espinha dorsal do projeto O.C.A (que é xará do nosso companheiro aqui do EKONAVI da Terra Vila Glocal, mas significa outra coisa: oficina de consciência ambiental). O ponto é que assumir a compostagem dos resíduos orgânicos de uma escola é um compromisso sério. Então mesmo quando chove e não tem alunos para me ajudar compromisso é compromisso. E assim a gente vai tentando trazer para o ar e do ambiente escolar um pouco mais de consciência ambiental.

"Interaja e observe" é o primeiro princípio da permacultura. Sobretudo em um espaço pequeno como o nosso, não basta apenas as técnicas de manejo da agrofloresta, é preciso também de técnicas de design na busca por um estado ótimo de lida com a terra, aproveitamento da luz do ☀️, etc.

Há algumas semanas tive a honra de dar a aula inaugural do curso de permacultura do Instituto Jaladuta, que promove todos os anos uma imersão intensiva de estudos de textos védicos (hinduísmo). Em um projeto inovador em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o Instituto Jaladuta e a Ecovila Vrajadhama (Caruaru , PE) estão apostando na hibridização entre a vida monástica ao estilo da cultura védica e a ciência e arte do design permacultural. O projeto piloto de introdução à permacultura seguirá em paralelo com o já consolidado curso de formação em Bhakti Shastri (ou seja, o estudo de escrituras védicas, como a Bhagavd-Gita). Por lá estão todos animados para praticar permacultura e agrofloresta, alinhadas com os princípios de vida simples e pensamento elevado difundidos pelo movimento Hare Krishna. Saiba mais: https://ecovilavrajadhama.webnode.com.br/ http://www.institutojaladuta.org/

Mais uma pequena parcela, neste domingo. Colhendo aipim e preparando os canteiros para os plantios de inverno.

Essa semana tivemos a honra de trazer para a nossa banca no mercado do produtor nosso próprio doce de abóbora da casa! Abóboras colhidas aqui na nossa terra, açúcar demerara orgânico, côco, especiarias e nada mais.

O sol já vai virando, verão chegando ao final. Hora de colher amendoim, daqui mais um tempo o aipim. Quiabo plantado tarde ainda promete, e vai ganhando força a safrinha de feijão (azuki, dessa vez).

Essas são as tortas veganas que a Narayana faz com flores comestíveis do nosso jardim. Toda semana vendemos essas e outras delícias aqui no @mercadodoprodutor_garopaba. Aos poucos nosso projeto pessoal de permacultura foi se alinhando com a nossa militância pelo fim da crueldade com os animais. Há dois anos estamos aqui toda semana mostrando que dá para viver muito bem se alimentando de plantas e alinhado com os ciclos da natureza.

Último vídeo da série sobre o uso do picador doméstico para cobertura de solo na agrofloresta.

Mais um vídeo da série sobre o uso do picador doméstico para cobertura de solo na agrofloresta.

Segue a série de vídeos sobre o uso do picador doméstico para cobertura de solo na agrofloresta.

Segue a série de vídeos sobre o uso do picador doméstico para cobertura de solo na agrofloresta.

Série de vídeos com algumas dicas e truques para usar um picador de pequeno porte, aproveitando todo tipo de biomassa para cobertura de canteiros.

Salve comunidade EKONAVI! Pedindo um conselho: Esse ano precisei fazer uma poda severa neste pé de amora. A poda foi bem feita, no início de dezembro, e a árvore já está plenamente recuperada, vindo com força (foto). Minha dúvida é: já podo novamente agora, desbastando um pouco essa quantidade de galhos novos. Ou deixo ela vegetar a vontade fazendo a poda no final do verão? O que vcs acham? Mais detalhes: O lugar pega pouco sol da manhã e no inverno muito pouco sol em geral. A tendência dela é sempre crescer muito na vertical, lançando rapidamente galhos de 2 a 4 metros para cima. (A segunda foto é de antes da poda). Daqui para frente vou tentar manter ela sempre mais baixa, aproveitando a biomassa. Mas estou um pouco receoso de podar muito seguido e forçar demais a planta.

Na permacultura a gente aprende que desenhar é uma prática muito importante para dar forma aos nossos projetos. Tanto por começar a realizar de dentro para fora a geografia e a dimensão dos seu espaço, como pelo fato de colocar intenção e sonhos como um plano que pode ser concretizado. Um dos princípios da permacultura é: "planeje dos padrões aos detalhes". Mas isso não te torna o controlador ou controladora de nada. Desenhar é colocar a intenção. Nada será exatamente como você planeja. Nada tem que ser controlado. Mas ajuda saber para onde se está indo. Mesmo que se descubra o caminho ao caminhar.

Alface na sombra do aipim, esperando a safrinha de feijão.

Quem não tem cão caça com gato e quem não tem drone sobe no telhado! Aqui uma imagem aérea do jardim 108 nesse início de janeiro. Terminando a colheita de feijão e começando a de milho. Muito manejo para fazer, biomassa a milhão.

Um feliz ano novo proceis tudo! Que possamos todos ouvir o chamado da floresta.🌎🙌💚

Neste sábado se completam exatos 12 anos que nos mudamos da capital de Santa Catarina para a pequena cidade de Garopaba, em busca de produzir nosso próprio alimento e viver mais próximos aos ciclos da vida. Essa foto é o registro mais emblemático dos primeiros dias, sem experiência nem habilidade com ferramentas, mas muita vontade de fazer.

Final de ano é época de "mato alto" por aqui. Os plantios consorciados de feijão, milho e aipim feitos em setembro agora estão bombando! Como temos bem pouco espaço, é densidade no nível hard! Em algumas semanas sai o feijão e abre espaço para o aipim. Mais um mês e pouco sai o milho e fornece uma boa biomassa para cobrir mais o canteiro. E assim seguimos tentando nos alinhar com os ciclos da vida.

Voltar do quintal todo dia com alguma coisinha para comer, não tem preço!

Mais uma parcelinha da nossa agrofloresta de bolso! Aqui foi inhame, abobrinha, amendoim. A última foto um mês depois. * Note a felicidade da bananeira depois do manejo e muita muita chuva!

Pedindo ajuda da comunidade EKONAVI: estou tentando descobrir por que os inhames que estou colhendo aqui "picam". Quando a gente cozinha algumas batatas dão uma ardência absurda, machuca a garganta (não todas). Alguém sabe por que isso acontece? Será somente aquela parte central do caule? Será que foi colhido no tempo errado (muito tarde ou muito cedo?). Será que as mudas eram de partes velhas do outro inhame? Será pouca água? Para mim é um mistério. Esse é do branco. Mas já aconteceu com o roxo também. Obs: tenho certeza que a planta não é taioba brava, sei indentificar.

Sobretudo nos espaços urbanos, vejo o ato de compostar como um elemento agregador de uma nova cultura. Um ponto de convergência muito prático para diferentes tipos de pessoas e estilos de vida se reconectarem aos ciclos da vida.

Reflexões ecofilosóficas junto à terra

Trabalhando com micro linhas de consórcio sucessional, já não estou sentindo tanta necessidade de revolver a terra muito fundo para iniciar um novo ciclo. Bastou uma remexida com o garfo e a terra nessa parcela está bem boa, sem muita compactação. Só cobrir com mais biomassa e começar tudo de novo. * Essas fotos são o mesmo canteiro das minhas postagens antigas "pequenas transformações_3", e de onde saíram as cenouras na postagem mais recente "dia de abundância no Jd 108". *A última foto é dessa semana, mostra já o plantio feito em setembro (feijão, milho, tomate e aipim), bombando!

Antes da gente e dos passarinhos, o butiá já faz a alegria geral das abelhas.

Mais um cantinho (dessa vez literalmente) ganhando aquela atenção para o início da primavera. Aipim, feijão preto, milho, feijão de porco, vagem, um pé de uva verde (ao fundo direita) e um muda de palmeira Jussara (esquerda).

Tecnologia alimentar ancestral! Aipim, mandioca ou macaxeira: recurso fundamental para nossa segurança alimentar.

tbt da pequena bioconstrução aqui no JD 108, entre 2019 e 2020. (aumenta o som!!!)

Quase todo dia estamos recebendo alguma coisa da.terra para comer. Seja temperos, flores ou folhagens. Mas de vez em quando as colheitas se combinam e merece o registro.

Nessa semana de muita chuva se manifestou espontaneamente na minha linha de ervas aromáticas as esse lindo cogumelo comestível, o Hiratake salmão. É se abrir para a diversidade e para a abundância que elas se manifestam por tudo que é canto. Só ter olhos para ver

Estar no mercado do produtor da nossa cidade (Garopaba,SC) nos permitiu, além de obter um rendimento, ter um espaço para compartilhar os excedentes e disseminar a permacultura. Em homenagem ao dia da 🌳, neste mês já doamos um bocado de mudas de Jerivá!

Tenho feito experiências com a folha da babosa (Aloe Vera), quando não disponho de talos de bananeira. Ela também vai fornecer umidade para o solo e ajudar com os microorganismos. É também uma maneira boa de manejar as babosas e deixar crescer folhas novas, quando vc não colhe muito. Parece estar dando certo! No vídeo também uma manha para deixar espaço para o plantio de cenoura depois da cobertura vegetal. (Funciona melhor com um bambu bem grosso cortado em meia cana do que com bambu inteiro).

Plantio de cenoura em mais uma pequena parcela da nossa agrofloresta de bolso!

No momento, essa é a linha sintrópica mais queridinha do Jardim 108! Removemos uma tira do gramado para plantar flores e ervas aromáticas. A ideia é que em breve as ervas de estrato médio (manjericão, alecrim e lavanda) vão atuar como quebra vento para o restante da horta. As flores comestíveis são usadas pela Narayana para fazer lindas tortas veganas que vendemos aqui no Mercado do Produtor em Garopaba, SC.

Saindo um pouco do tema da lida na terra, aproveito para falar de outro assunto, mas que tem tudo a ver com os ideais EKONAVI. Você já usou a ferramenta de busca Ecosia? Com ela, a cada pesquisa na internet que você faz, em vez de dar dinheiro para o Google ou outros, está ajudando a financiar projetos de reflorestamento pelo mundo. Basta baixar o aplicativo e substituir a ferramenta de busca no navegador que vc usa, seja no pc ou no celular. Aqui em casa trocamos em todos os dispositivos há mais de uma ano e não deixa nada a desejar em relação às ferramentas de busca padrão (google, bing, etc). E aí? Bora apoiar essa iniciativa? Aqui está o link para baixar a ferramenta e conhecer mais sobre o projeto: https://www.ecosia.org Segue também um tutorial para ajudar na instalação: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2019/08/como-funciona-o-ecosia-buscador-rival-do-google-que-planta-arvores.ghtml

Neste sequência o consórcio sucessional com rúcula, alface, cebolinha, brócolis e cenoura. Plantadas em maio, agora só falta a 🥕!

Continuação das fotos - canteiro elevado de inverno (1)

Canteiros elevados têm sido uma boa solução para "transportar" a horta para o sol, nos meses de inverno. Aqui isso só é possível quando algum vizinho roça algum terreno nas redondezas. Daí a importância de estar sempre de olho, conectado com o que está rolando na sua vizinhança. Neste ano passei a incorporar uma compostagem dentro de cada canteiro e também papelão e o resultado está parecendo bom. *Continuação das fatos no post a seguir

Começo essa série documentando pequenas transformações em nossos espaços de cultivo. Aqui no Jardim 108 praticamos permacultura em um espaço pequeno (com muito vento e pouco ☀️ no inverno). Então cada cantinho vai sendo trabalhado no tempo certo e encontrando sua identidade. * A primeira foto é sempre do espaço como estava antes.

Todo domingo é dia de manejo aqui no Jardim 108! Quando quiser, das 10:00 às 17:00hs é só aparecer para dar uma força ou só conhecer e trocar conhecimentos, ideias e sementes. Acompanhe a cada semana o quem para fazer pelo insta: @re_existenciaecologica

Saudações a todas, todes e todos companheirxs de caminhada na direção de uma nova consciência ecologizada! Jardim 108 a bordo! Em breve mais detalhes sobre nosso pequeno projeto de re-existência ecológica aqui em Garopaba, SC.