Recaatingar e preciso. Mais um ano e mais um novo talhão de agrofloesta chegando. Simbora plantar floresta?!

O empoderamento do camponês é uma das saídas para a arapuca da agricultura "moderna". O grande Mestre Sebastião Pinheiro nos deu o privilégio de debater esse empoderamento e praticar estratégias que o mercado não quer que a gente descubra.

Como já diz o meste Ernesto: "A poda é o pulo do gato."

Compartilhar é um fundamento da sustentabilidade. Nesse dia o compartilhamento foi de experiências. Acompanhei a turma de alunos pelo SAFs experimentais, mostrando a minha experiência nesses quase 3 anos de labuta regenerativa. Muitas trocas e a esperança que essas sementes germinem para pessoas mais conscientes.

Mais um Talhão de SAF a caminho.

E vamos seguindo nossa labuta Agroflorestal. A chuva ainda não firmou por aqui, mas os trabalhos não param.

Observar a participar dos processos como agente otimizador da natureza.

Regenerar é preciso. Nossa agrofloesta está linda e em breve será uma caatinga densa e muito produtiva.

Essas são muitas das árvores frutíferas e madeireiras que tenho testado aqui na caatinga do nordeste da Bahia. Seguimos com o intuito da regeneração do nosso bioma.

Coletando sementes para multiplicar árvores nativas. Olha só como as sementes da Caraibeira se espalham...

Os mandacarus anunciam a chuva. Eles são os guardiões dos nossos plantios. Nas imagens mostro os nossos 4 talhões agroflorestais, com o objetivo de recatigamento e procurando a aptidão agrícola do lugar.

O coco licuri é o fruto da palmeira Licurizeiro, Syagrus coronata, são comestíveis e, de suas sementes, pode-se extrair óleo vegetal. As fibras das folhas são matéria-prima para a confecção de chapéus e outros objetos artesanais. Os frutos são amêndoas, e são utilizados na indústria alimentícia para diversos produtos, como também consumidos in natura. As amêndoas têm grande quantidade de óleo, variando em torno de 40%, e são utilizadas na fabricação de azeite, e o subproduto, originado da prensa dessas amêndoas, na torta do licuri, usada na alimentação animal. O miolo do tronco é mole e fornece uma farinha comestível. Ainda não foi comprovado cientificamente, mas, em cidade do interior de Alagoas, no Brasil, populares utilizam a água do fruto verde do oricuri para problemas na visão, ou seja, como um colírio natural.

A Gliricídia é uma planta chave para sistemas agroflorestais, principalmente para lugares de clima semiárido. Muito resistente a seca, produz muita biomassa, fixa nitrogênio, e a floração é muito apreciada pelas abelhas, além de poder ser servida aos animais, contendo muita proteína em sua composição. Logo teremos muitas mudas.

A nossa guerra é contra a desertificação, e a munição para essa batalha é grátis e só precisa de terra, um pouco de água e vontade de fazer, para que a vitória seja nossa.

Plante muito para ter o mínimo. Depois você planta mais para ter o ideal, e depois planta mais para conseguir abundância. Seguimos na agricultura sintrópica.

As imagens falam por si só. São pouco mais de 2 anos manejando essa área destruída na caatinga do nordeste da Bahia. Ainda são poucas horas semanais investidas, mas o impacto já pode ser notado. Seguimos fortes rumo a uma caatinga abundante.

Consorciar culturas é uma chave para regeneração, ao mesmo tempo que produzimos comida de qualidade. O maracujá nativo da caatinga é um destaque do nosso bioma. E o cará moela vem pra somar no conjunto. Será uma única espaldeira para 2 culturas trepadeiras, mas enquanto a espaldeira não vem, o aipim dá o suporte necessário.

O Sisal (agave sisalana) é mais uma das plantas chaves para regeneração no semiárido. Natural do México, foi inserida no nordeste para obtenção da sua poderosa fibra por conta da sua resistência à seca. Na agrofloresta ela faz parte da matriz fotossintética, é uma planta que consegue fazer fotossíntese o ano inteiro, possui um sistema radicular poderoso, seu formato de calha/cone consegue captar qualquer orvalho disponível no ar e direcionar para o centro, beneficiando quem está próximo. Além de tudo, no seu fim de ciclo, ainda fornece uma haste (flecha) muito útil para bioconstrução. Plante sisal!

O inicio da primavera coincide com o final da placenta 1 da nossa agrofloresta. Depois de 4 meses de implantação, estamos colhendo matrizes para seleção de sementes. Esse ano temos mais uma genética de milho para o nosso banco, o Milho de pipoca crioulo. As demais sementes já estão com nosco a 2 anos. Também mantemos traíras, piabas e tilápias em nosso lago. Plantando, colhendo e criando comida boa, para no futuro poder colher soberania e abundância.

As flores renovam nossa esperança. Flores serão frutos, e os frutos podem ser a garantia de um novo plantio.

A Palma forrageira é um cacto que tem como origem o México. Nas fotos retratamos a variedade miúda doce, Opuntia cochenillifera, Essa é mais uma cultura chave para o restabelecimento da Floresta Caatinga. Muito resistente a seca, tem na sua formação mais de 90 % de água. De fácil reprodução por meio vegetativo, é também uma excelente alternativa de alimento para todos os animais, inclusive nós. Aqui utilizamos ela como cultura de base, sendo plantada no início da formação das linhas, fazem parte da matiz fotossintética e podem fornecer bastante água na época de escassez. Plante Palma Forrageira.

Toda agrofloresta precisa de plantas chaves para produção de biomassa, fotossíntese constante e cobertura de solo, e no semiárido não é diferente. Plantas suculentas, cactaceaes, agaves e Euphorbiaceae formam a base para o sucesso nos plantios onde chove pouco. A PITEIRA (Furcraea Foetida) é um exemplo de planta chave para o semiárido. Muito resistente ao estresse hídrico, produz muita biomassa quando adulta, além da fotossíntese constante que alimenta a micro vida no solo. Seu formato de calha captura com perfeição toda a neblina do início das manhãs, e transfere essa água para o solo, favorecendo quem está próximo dela. Além de tudo, ainda é um estrato baixo, tolerando bastante sombra durante sua vida. Plante PITEIRA.

Colhemos e beneficiamos nosso feijão. Semente antiga, preservada e orgânica. Beneficiamento feito a moda antiga. Foram cerca de 45 litros colhidos em uma área de pouco mais de 1000 m2 com muito pouca chuva e sem nenhum insumo. Feijão é soberania alimentar.

Nosso quarto talhão de agrofloesta completou 3 meses. Venho postando aqui o trabalho mês a mês. Estamos na transição para enfrentar um dos períodos mais secos do ano. O final do inverno e o início da primavera sempre são bem desafiadores aqui na região, a temperatura sobe bastante e muitas vezes ficam muitos dias sem chuva. Começamos a colher o feijão e o milho das entrelinhas, também estamos colhendo tomates pequenos e grandes. Enquanto isso nosso viveiro de feijão de porco vai criando nossas mudas de árvores e as sementes recém germinadas. Acompanhem nosso trabalho no YouTube, procure por projeto Novo Aeon.

Estivemos presentes em mais um mutirão agroflorestal na região sisaleira, na Bahia. Participamos da implantação das bases para uma nova agrofloresta de irá surgir. Seguem fotos de parte dos trabalhos. Siga nosso trabalho no YouTube como Projeto Novo Aeon. Bora plantar!

Feijão plantado em meio as linhas de árvores na caatinga bahiana. Maravilhoso saber que após essa colheita o lugar vai estar melhor para um próximo plantio. Avante.

As fotos retratam nosso SAF2, com pouco mais de 1 ano de idade. Aqui nosso sistema está implantado em pouco mais de 30 cm de solo, sob uma placa compactada, e sobrevivendo a extremos de secas fora de época e inundações repentinas. O intuito aqui é mostrar que dá pra fazer floresta em qualquer condição, basta pôr a mão na terra com amor, empenho e respeito. A primeira foto retrata como era a area na época da implantação, e as demais são fotos tiradas por esses dias.

Um dos desafios que venho me empenhando em resolver, é fazer uma agrofloesta funcional para o sertanejo. Mudar a visão de quê não dá pra fazer a tradicional roça sertanejo e ter árvores junto dos plantios fazendo a regeneração, é uma parte importante desse desafio.

A agricultura no semiárido é um desafio, principalmente por conta da chuva que sempre é irregular. Nossa agrofloresta segue resistindo a 32 dias sem chuva em pleno período que era pra ser o mais úmido. Aqui fazemos uma rega semanal com 1000 litros de água da chuva que está reservada em nosso barreiro.

Feijão andú por aqui é base para o plantio. Planta chave na agrofloesta e alimento garantido mesmo com pouca chuva. Esse ano a colheita foi farta.

Nosso primeiro mutirão foi um sucesso. Abrimos uma nova área, fazendo a descompactação manual e plantamos as bases para estabelecer a diversidade com plantas resistentes a seca, dando prioridade palma, o pinhão bravo, o sisal, e a piteira. Feijão e porco e feijão Andú também tiveram sua vez. Também plantamos mudas de capim elefante para produção de biomassa, e vamos contar também com a expressão do terreno, pois as ervas e capins espontaneos foram mantidos. Nas próximas chuvas retornaremos para aumentar a diversidade da área.

Os policultivos são estratégias milenares para ter segurança na agricultura e proporcionar constante regeneração no solo. Aqui não plantamos apenas agrofloresta, também fazemos a tradicional roça sertaneja, com o máximo de diversidade possível. Esse ano plantamos a tradicional milpa: Milho feijão e abóbora, assim como colocamos na remessa o nabo forrageiro, crotalárias, e ainda vamos contar com a expressão do terreno. O capim e as ervas folha larga que brotam naturalmente. Bora plantar! Siga nosso trabalho no YouTube, Projeto Novo Aeon.

Nosso SAF 4 está implantado e subindo. Mais um talhão de 200m2 de agricultura regenerativa implatado. Seguimos trabalhando pois ainda faltam 9000 m2 para plantar.

O manejo é a pricinpal ferramenta para otimização dos sistemas agroflorestais. Com ele reciclamos os nutrientes, aceleramos os processos, e aceleramos a sucessão natural. Veja só o antes e o depois dessa linha. Nela temos como foco algumas frutíferas. Cítrus, abacaxi, chichá nativo, pinha, araçá, acerola e barú. Para alcaçar essas frutas, já plantamos a nossa tradicional roça de milho e feijão na area, que formou a placenta 1. Depois veio a placnta 2 formada principalmente pelo feijão de porco e feijão andú. Agora as árvores secundárias estão dominando, a ex da gliricídia e leucena e o eucalípto. Também temos a palma forrageira e o sisal formando a matiz fotossintetica, essas são espécies chave para fazer fotossíntese no período de seca, pois estamos no semiárido. TUDO ISSO EM APENAS 8 METROS. Estamos no you tube como Projeto Novo Aeon, lá mostramos todo o percurso dessa jornada.

Aqui plantamos em diversidade. Embora estejamos no semiárido brasileiro, procuramos todas a espécies possíveis e capazes que estão ao nosso alcance. Nessa foto coube caatinga, cerrado e mata atlântica, fora as espécies exóticas.

Nosso quarto talhão de agrofloresta vai dar um carinho especial ao abacaxi. Ao mesmo tempo que continuamos com processo de restauração do bioma caatinga. Sica nosso trabalho no youtube, Projeto Novo Aeon.

Aqui estamos restaurando a caatinga e produzindo comida. Agrofloresta sucessional na caatinga é possível.

Aqui no sítio estamos em fase de implantação do nosso quarto talhão de agrofloresta. Ao mesmo tempo que estamos manejando os talhões mais antigos. Nas fotos temos as 2 situações, o talhão mais novo com as bases estabelecidas aguardando as espécies de interesse. E na outra foto temos uma imagem do nosso segundo talhão que está completando 1 ano agora no fim de maio. Estamos regenerando a caatinga enquanto produzimos comida. No futuro, teremos a natureza a disposição para nós entregar a melhor aptidão da área. Siga nosso trabalho no Youtube, procure por projeto Novo Aeon.

Capturamos microorganismos na mata e nas capineiras para fazer a multiplicação e utilização na agricultura. Os microorganismos são responsáveis por solubilizar e alimentar as plantas pelas raízes. A sua correta utilização é o novo marco para a agricultura sustentável.

JMS - sigla para Jadam microbial solution. Trata-se de uma solução de microorganismos indígenas que usamos aqui com o intuito de, em conjunto com as raízes das plantas, melhorar a qualidade do solo. Aumentando a aeração e a vida microbiana. Trata-se da mistura de serapilheira, uma fonte de carboidratos (usamos batata doce), sal marinho e água limpa. Na foto temos uma imagem da multiplicão microbiana a todo vapor. Siga nosso trabalho no YouTube para mais informações, link no perfil.

Fizemos aplicação de microrganismos eficientes em linhas de capim daqui do nosso projeto regenerativo, e o resultado está sendo incrível. Veja a diferença entre 2 linhas de capim, uma que foi aplicada microrganismos no final do ano passado, e outra que não sofreu nenhuma aplicação. Para mais detalhes, acesse nosso canal no youtube: Projeto Novo Aeon.

É preciso regenerar. Regenerar a caatinga e as nossas mentes. Regenerar é também aumentar o ciclo das coisas. O que antes era lixo, ganha mais alguns meses de utilidade, enquanto propaga vida.

Enquanto nosso projeto regenerativo se estabelece e as árvores não fecham, usamos as entrelinhas para produção de comida no período das chuvas. Nesse caso, plantamos milho e feijão de corda.

Estamos "destransformando" um pasto degradado em uma linda agrofloresta dentro do bioma caatinga no semiárido baiano. Vem com a gente acompanhar esse trabalho. Estamos no youtube como Projeto Novo Aeon.

Fotos do mês de março de 2023, depois de 10 meses da implantação.

Recuperação pelo plantio em diversidade. Esse foi o lema dessa implantação. Utilizamos a força das culturas resistentes a seca e que ficam verdes o ano todo, como a palma forrageira, o sisal e a babosa, e junto com elas plantamos as nossas sementes de nativas e mudas de interesse, junto é claro da nossa querida roça de inverno. Feijão, milho, abóbora, quiabo e melancia não faltaram por aqui. Procuramos cobrir o solo com a maior quantidade de matéria orgânica possível, para proteger o bem mais precioso que é a micro vida existente nele. E assim vamos conduzindo nossa Mata Branca para o sistema de abundância.

Partimos para mais um mutirão, recaatingando o sertão Baiano, com florestas e esperança. O mutirão acontecerá no dia 26/05/24, na cidade Retirolândia, no Horto Quintal Produtivo. Chega junto pra essa revolução. Para mais infos, chama no ZAP, número no banner.

Mutirão agroflorestal - Organizado pelo coletivo Sintropia Sisal. Acontecerá na cidade de Teofilândia, nordeste da Bahia, no dia 16/07/2023, no sítio Novo Aeon, localizado na Comunidade de Cavalo Morto, a partir das 6:00. O sítio Novo Aeon, localizado no semiárido nordestino, propriedade com pouco mais de 1 hectare, atua na regeneração na flora e fauna local, utilizando técnicas de agricultura regenerativa e agrofloresta, procurando manter o respeito com as leis e a dinâmica da natureza e do bioma local. O intuito principal do mutirão é estabelecer uma nova área para o plantio no próximo período de chuvas. Estabelecendo as bases e preparando o solo para o plantio. Traga sua ferramenta e participe dessa rEvolução. Contato: 75 991177133