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URUCUMACUÃ - Pássaro de Fogo - [cápsulas]
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URUCUMACUÃ* – Pássaro de Fogo. Uma história Real, de um Brasil que o Brasil desconhece! “As verdades, por mais que se tente ocultá-las – por séculos e séculos – um dia virão à tona, ainda que contrariando a nossa ignorância travestida de inteligência!” Manteve-se oculta do conhecimento humano por séculos, a história de uma personagem real, mitificada, hoje tida como lendária, no inconsciente coletivo de poucas pessoas, interessadas em assuntos dessa natureza. Urucumacuã – Pássaro de Fogo, em idioma próximo a Língua Geral provavelmente. Urucumacuã carece de ser estudado com mais profundidade. As informações existentes nos são apresentadas comumente como poéticas. Particularmente, minha intenção é aproximar o público dessa obra tão importante como literatura, mas indispensável à universalidade das coisas, principalmente à regeneração histórica da humanidade no mundo em que habita. Percebo a EKONAVI com essa transversalidade ao absorver e reverberar informações holisticamente. Não é por acaso que venho disponibilizar nesta plataforma em minha página, essa história que para muitos não passa de folclore, mito, lenda... em pequenas cápsulas, poções mágicas, fertilizante "frequencial" para fortalecer nossas raízes cósmicas. *H.H.Entriger Pereira - Autora desta saga contada em mais de 400 páginas - 2a. edição Editora Viseu. [Quero abrir aqui espaço para compartilhar oportunamente às sextas-feiras essa história que nos evidenciam...] NOTA DA AUTORA No final de 2012, numa manhã de primavera, recebi em minha casa a visita do amigo, escritor, poeta, ator e diretor teatral, Braz Divino. Veio para o café da manhã, o que me acrescentava uma alegria a mais, e trazia-me uma proposta visivelmente tendenciosa: pediu-me que escrevesse umas poucas linhas, coisa de uma ou duas páginas, para uma revista que intentava editar. A propósito, a revista em tela seria “Rumores”, o número zero de um projeto que futuramente seria rebatizado como “Urucumacuã”. Começamos a prosa entre um copo e outro de açaí. Fazia tempo que eu não produzia texto algum e me sentia desmotivada a empreender uma tarefa daquele calibre. Indaguei a respeito do assunto que gostaria que escrevesse. Quando me revelou, no primeiro momento, pensei em descartar o plano da minha colaboração, pois o tema proposto me pareceu absolutamente insólito. O que poderia eu escrever a respeito de um personagem que residia no mundo dos mitos e cuja transitoriedade era tão efêmera quanto improvável? Ah, tudo bem, teria deixado um legado incógnito, um fabuloso tesouro e uma obscura biografia, que somente acrescentava aos seus dados a hipotética existência de um irmão gêmeo. Era tudo o que eu sabia, até então, a respeito do Príncipe Urucumacuã – O Pássaro de Fogo – sobre quem teria de escrever pelo menos duas páginas de revista. Que desafio! Propus-lhe que escreveria, então, no formato de cordel, um jeito mais simples e poético de transmitir o que minha imaginação ditasse. Braz Divino passou-me a bola, conversamos trivialidades e nos despedimos. Ele, com a esperança de que eu entregaria o texto pronto em no máximo uma semana; eu, com a certeza de que teria que inventar, imaginar, criar, dar vida ao meu Pássaro de Fogo, pois já havia me apropriado e facilmente estabelecera laços de amor com o misterioso personagem. Inventei Urucumacuã ao meu gosto e sabor. Uma culinária que não me parecia mais difícil do que elaborar um bom prato, com sabores tropicais, regado a tucupi e folhas de jambu. Qual o quê... em poucos versos e algumas estrofes, esgotei-me. Não conseguia avançar, por absoluta ausência de inspiração. Passaram-se dias, nem um verso, nem uma estrofe. Urucumacuã permanecia inerte, a bordo de uma embarcação que singrava os mares em busca do Oriente... Natal de 2012, precisamente noite de 26 para 27 de dezembro. Numa rara ocorrência de insônia, reiniciei a contar para mim mesma o que já havia escrito do Príncipe dos cabelos de fogo e olhos de esmeralda. De repente, um milagre: abre-se um portal mágico. Mergulho profundo numa época em que passado e presente se abraçam. Vem à tona uma personagem de boa memória. Encontrei Rainha Alzira, a quem devo todas as lembranças da história de Urucumacuã e de todas as outras histórias tributárias dessa maravilhosa saga... Nós já nos conhecemos faz tempo. Liguei para Braz Divino e solicitei que me visitasse. De pronto, recebi sua bem-vinda visita. Expliquei-lhe que não escreveria mais uma ou duas páginas de sua pretensa revista. Meu amigo olhou-me entre pasmado e aflito, indagando: “E agora, o que vamos fazer?”. Sem muita explicação, acrescentei por resposta: “Vou escrever um livro. Duas páginas de uma revista são insuficientes para contar toda a história do Príncipe Urucumacuã”. Ele me compreendeu, brindamos à ideia com uma taça de açaí caprichada, alinhamos alguns pensamentos e prometi que um dia haveria de publicar a história completa. Assim se fez. Gratidão a Braz Divino. H. H. Entringer Pereira Vilhena/RO –Outono de 2018. APRESENTAÇÃO Pessoa não fosse. Nem tivesse sido. Agora, haveria de sê-lo. Se (não) em sonho, fantasia, pelo menos. Ilusão não seria. Quimera. Mera, quem sabe metamorfosear-me-ia em “Pássaro de Fogo”(.) Urucumacuã, em língua ancestral, por encantamento e de repente merecimento ter: o de ser escrito por Helô Pereira. Pessoa traduz meu paladar literário, principalmente no Livro do Desassossego, em que ele fala o que eu diria. Caso ele não tivesse escrito, “Sim, porque a ortografia também é gente. A palavra é completa vista e ouvida. E a gala da transliteração greco-romana veste-ma do seu vero manto régio, pela qual é senhora e rainha”(F. P). Helô Pereira tem esse cuidado despretensioso para facilitar a imersão do leitor, nesse momento tão importante, na leitura. Exatamente um mergulho em suas caixas mágicas da imaginação. Em busca do objetivo. Urucumacuã. Penso que, ainda que eu relesse a obra de Helô Pereira, por mais 33 dúzias de vezes, não atingiria a essência esculpida, palavra por palavra, em linguagem apetecível aos olhos e ao intelecto. Pessoa, o Fernando, no Livro do Desassossego, texto 259, disse: “Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras são para mim corpos tocáveis, sereias visíveis, sexualidades incorporadas. Talvez porque a sensualidade real não tem para mim interesse de nenhuma espécie — nem sequer mental ou de sonho —, transmudou-se-me o desejo para aquilo que em mim cria ritmos verbais, ou os escuta de outros. Estremeço se dizem bem.” Ai de mim, se esforço não tivesse feito, para atirar-me de corpo e alma em universo que acesso só pode ter de fato, depois de degustar Urucumacuã, livro inaugural da literatura equilibrada de Helô Pereira. Até então, não passava de uma utopia. Era tudo então, nada mais nada menos que uma miração. Um mito do inconsciente coletivo, há muito, quase arquivado na memória. Acompanhei de perto o surgimento dessa obra líteroiniciática, por assim dizer, que resgata, não um mero mito ou lenda, mas um personagem humanamente real. Distante do conhecimento da humanidade atual. Que nos primórdios da alquimia, da magia, do magnetismo e todas as ciências metafísicas, quânticas e espirituais, ele foi um dos exemplos mais próximos a inspirar magos, bruxos e templários distantes da essencial verdade conferida ao Príncipe, com seus verdes olhos incrustados em uma face cor de canela, de beleza impecavelmente ímpar. Sem contar suas madeixas vermelhas da cor de fogo. Urucumacuã definitivamente está longe de ser uma invenção histórica, como se vê grafado nos livros de história que discorrem sobre o tema. Temos hoje o conhecimento das Minas que trazem seu nome — uma lenda que povoa o imaginário coletivo antes do período da colonização espanhola na Amazônia. Porque até onde se sabe essas “minas” seriam as mesmas do “Rei Salomão”. Inclusive, o nosso desbravador Marechal Rondon não teria vindo simplesmente para estender uma linha telegráfica de Porto Velho a Cuiabá com a finalidade de estabelecer comunicação entre índios “selvagens” e uma população a caminho do desenvolvimento. Existindo tempo de plantar e de colher, logo estamos na era da colheita de uma época que não se repetirá. Ficaremos tão somente com uma das artes mais elegantes de todos os tempos, a literatura — capaz de revelar muito mais do que aquilo que se vê com assustadora propriedade. Helô magistralmente desmistifica, em Urucumacuã, um momento único da humanidade, em que se consegue ver as causas das transformações, do ser puro em objeto de disputa. A autora aproxima o passado do presente, com o aparecimento das coisas, dos seres, dos objetos, das palavras, das pessoas — revela a origem de uma civilização ainda por ser descoberta. A leitura subliminar da obra nos leva por labirintos até o universo místico, mágico e sublime da “eterealidade” que cada indivíduo vem investigando. O momento é ideal para testarmos a nossa capacidade de discernir entre o real e o fictício agora. Conferindo a realidade com os encantamentos de uma trama de milhares e milhares de anos, em meio às florestas mais densas que se soube existir um dia. Sentimos ainda, em nosso íntimo, a imperiosa necessidade de compreendê-la como a nós mesmos. Urge que se tome conhecimento dessa obra única, antes que tentem reinventá-la de acordo com o interesse pernóstico dos desbravadores atuais da literatura. Ao coração sensível. Bem me faria ser Pessoa para falar em Urucumacuã. Ou ser Urucumacuã e ser escrito por Heloiza Pereira. Braz Divino Ferreira da Silva Poeta plástico, Artista ambiental, artfloresteiro PREFÁCIO Sabendo que ao ler UrUcUmacUã iria adentrar em um mundo imaginário, repleto de tramas, feitiços, encantamentos, vesti-me como se fora enfrentar aventuras perigosas e ao mesmo tempos fantásticas, com armadura de ferro, alando meus pés para voar baixo e observar de bem perto, sem na terra encostar, os intrincados caminhos do inatingível, tornando-o palpável. Um tapete escarlate então se abriu a minha frente, como se fora um enunciado dramático de tudo o que iria encontrar — entrega, fascínio, tragédia, amor, lascívia, transformação e dor. E me camuflei em uma figura invisível para, sobretudo, não me machucar com tantas estripulias extraordinárias, criadas pela Autora que, de uma maneira exuberante, fascinante, criativa, nominou tudo e todos de um modo em que alia a fauna, a flora, a natureza, enfim, toda a vivência. E me enredei em cada passo, em cada compasso da trama, e me senti na corte, observando tudo e perquirindo — aonde ela (a Autora) quer chegar? Senti-me qual um Avatar, uma personificação de Deus, com a finalidade divina de aceitar e explicar o poder do imaginário que escorre por entre os dedos da Autora que, tenho certeza, escreveu tudo isso sorrindo, de suas próprias ideias, de suas figuras de linguagem, fazendo-me sorrir também. E a maneira descritiva dos ambientes internos e externos, dos adornos, das indumentárias leva-nos até a sentir a fragrância das flores, ver o nascer do sol, ouvir as águas dos rios e os pássaros cantarem, além de apreciar o décor e até notar o farfalhar dos tecidos e admirar suas cores. E continuei no encalço do Príncipe Urucumacuã, atrás de seu mistério, mergulhando fundo nas alquimias, profecias, bruxarias, encantos que permeiam o Império do Elo Dourado e outros reinos vizinhos, trançando meus passos com reis, príncipes, magos, duques, condes, marqueses, bruxos, vassalos e plebeus, mergulhando nos encantamentos fantásticos de sagas que foram misturadas com lendas urbanas, amazônicas e folclóricas. E eis que um Pássaro de Fogo, encarnação do príncipe de cabelos vermelhos e olhos verdes, voou para longe, trincando o meu coração, após desvendar seu segredo. Ave, Urucumacuã! Leitura estimulante que tem o condão de nos levar até o epílogo, para descarregar toda a nossa emoção de uma só vez, no final. Valeu, Helô Pereira! Agora só resta ler, se encantar, rir e chorar... Júlia Trindade –Poeta e escritora LIVRO I A CÂMARA DO GRAU O dia amanhecera radiante, inundando de luz dourada o grande pátio do Palácio Fortaleza. O Imperador, Rei Médium, levantara-se mais cedo, cuidando em não fazer barulho para que a Imperatriz, Rainha Gônia, continuasse repousando tranquila. Em silêncio, foi até o vestíbulo, compôs-se como de costume, subindo em seguida as escadarias secretas que ligavam seus aposentos à Câmara do Grande Reflexo Auto Unificado (GRAU), abstraindo-se em profunda e demorada meditação. Aquele era o dia em que, conforme profetizara o Mago Natu, durante a celebração lunar de seu casamento, há exatamente três anos, nasceriam os filhos gêmeos: Príncipe Urucumacuã e Príncipe Kurokuru. Consultando apontamentos e anotações astrológicas num rolo de pergaminho, constatou ser aquela data o solstício de verão, quando o Sol entraria na Casa Astral de Gêmeos, exatamente como Mago Natu anunciara. Sobre um aparador de madeira entalhada e marfim incrustado de ouro, estava a grande caixa preta, ao lado do molho de sete chaves de metal que recebera de presente do Mago Natu, assim que concluíra aquela predição. Ao mesmo tempo em que, pensativo, fitava o Espelho Universal (EU), prestava atenção àquele misterioso objeto, querendo desvendar quais segredos ali se continham, lembrando-se de que Mago Natu dissera que “aquela caixa estava trancada por dentro e só seria aberta pelo próprio Tempo, na hora em que os príncipes gêmeos nascessem”. Um raio de sol incidiu diretamente sobre a caixa, realçando as inscrições em letras douradas sobre a tampa, chamando ainda mais a atenção do Rei Médium. Pelo espelho, enxergou cada uma das letras, como se fossem partes vivas de uma composição, pronunciando-as em voz alta: M.N.O.P.Q.R.S. – I.N.R.I. Ao dizê-las, olhou instintivamente na direção do espelho e viu quando os ideogramas dourados, um a um, deslocavam-se da caixa para o espelho, projetando-se no reflexo, alinhando e recompondo-se na mesma ordem em que formavam a inscrição sobre a tampa da misteriosa caixa. Por alguns instantes, Rei Médium ficou absorto, admirado com a fantástica miragem. Ainda quieto, concentrado, viu também quando a imagem da caixa preta igualmente se projetou no fundo do espelho, solta, como se flutuasse, independente do móvel onde estava pousada. Buscando compreender o significado daquilo, lembrou-se de que sua mulher, a Rainha Gônia, deveria dar à luz dentro de algumas horas. O Palácio Fortaleza já estava preparado para a grande festividade do nascimento dos dois príncipes, com todas as suas acomodações repletas de visitantes — quase todos que compareceram à festa do casamento do Rei Médium com a Rainha Gônia, à exceção do casal, primo Rei Naldo e Rainha Araci, do Reinado de Avilhanas, porque também a Rainha Araci aguardava o nascimento de sua segunda filha, a Princesa Irina. Desejando a presença do Mago Natu ali, naquele instante, para que pudesse mostrar ao amigo a miraculosa projeção que ainda se conservava no Espelho Universal, Rei Médium fechou os olhos, buscando-o pelo pensamento. Um súbito destrancar da porta o empalideceu. Mirou novamente o espelho e lá estava refletida a imagem do próprio mago, que o cumprimentava sorridente e cordial. Logo o reflexo se desvaneceu. Mago Natu apresentou-se, então, diante dele, usando a roupa costumeira sob o avental branco que continha duas fileiras de letras repetidas, bordadas em fios de ouro: M.N.O.P.Q.R.S. — Chamastes? – Perguntou o mago, saudando-o. — Sim, Mago Natu. Preciso que me expliques algo. — Quereis saber os segredos e o mistério da caixa preta, correto? — Exatamente. Sei que hoje, à hora em que os príncipes nascerem, ela irá se destrancar. Recordo-me de que no dia do meu casamento, quando me entregastes a caixa de madeira preta e o molho das sete chaves de metal à Rainha Gônia, dissestes a ela que cada uma das chaves abriria a caixa de metal correspondente à chave... — Sim. É isto. — Pois bem — asseverou o Rei Médium —, disseste-me ainda que só poderia abrir uma caixa a cada dia, a partir do dia do nascimento e que, quando abrisse, saberia o que fazer... — Perfeitamente. As instruções estão contidas dentro de cada uma delas — repetiu sorrindo o Mago. — Entendi. Então, hoje, a primeira das caixas de metal será aberta? — Não. Hoje apenas a caixa preta irá se destrancar. A primeira caixa de metal, a de ferro, deverá ser aberta amanhã, ao alvorecer, porque o primeiro menino nascerá nesta manhã, mas o segundo só ao cair da noite! — O que farei agora? Esperarei até a grande caixa preta se abrir, ou descerei até o salão onde meus convidados aguardam notícia do nascimento dos gêmeos? — Vá para os vossos aposentos. Rainha Gônia já se levantou, e a Senhora Natividade da Luz está cuidando do quarto, preparando-o para os nascimentos. — E meus convidados? Deverei atendê-los pessoalmente? — Fique ao lado de sua rainha até o primeiro filho nascer, porque o segundo só virá no cair da noite. Não se preocupe, a Professora Plínia cuidará das recepções e da hospedagem dos vossos convidados. Afinal, nossa cerimonialista é competente e primorosa. Estarei com ela para auxiliar nas tarefas. Até breve. Rei Médium tranquilizou-se. Outras perguntas ainda o inquietavam: “Por que os filhos gêmeos haveriam de nascer em horários tão diferentes? Como o Mago Natu sabia que eram dois meninos?”. Todavia, preferiu esperar que o tempo lhe desse as respostas a mostrar-se impertinente ou inoportuno com o amigo. Confiava nele e tinha convicção de que suas predições eram exatas. Precisava um pouco mais de paciência para obter as respostas. Chegando à janela da Câmara do GRAU, sentiu uma agradável brisa a desalinhar seus cabelos. Olhou para o firmamento, admirando-se do tom azul brilhante, sem qualquer nuvem àquela hora da manhã. Dirigindo ao Grande Sol Central uma prece de gratidão, quando volveu o olhar em direção ao Espelho Universal, que refletia a fisionomia do Grande Rei. Fez uma reverência respeitosa, dobrando levemente os joelhos, dizendo para si e para o espelho: “Sei que não virás a esta comemoração, pois o dissestes aqui no meu casamento. Peço-vos, então, em nome do Grande Sol, assiste à Imperatriz Gônia, na hora de dar à luz aos filhos”. Um movimento diferente formou-se no pátio central do Palácio Fortaleza. Rei Médium não esperava retardatários, pois os convidados que confirmaram presença à grande festa de nascimento dos príncipes já haviam chegado conforme previsto. Além disso, todos se encontravam confortavelmente hospedados no palácio e nas casas nobres da cidade do Elo Dourado. Intrigado com a aglomeração repentina, fechou a janela, cobriu o espelho com a manta de seda vermelho-púrpura e desceu as escadarias rapidamente, até o pátio da entrada principal. A comissão de anfitriões do Palácio Fortaleza recepcionava um adolescente negro, de aproximadamente quinze anos e muito sorridente, cujo nome anunciado pelo arauto real não constava nas listas de convidados da Professora Plínia. Revisando suas pranchetas de anotações, convenceu-se de que não anotara mesmo aquele nome. Perguntou ao recém-chegado: — De que reino vieste? Muito simpático, o jovenzinho negro tinha uma particularidade que a todos causava admiração: só possuía uma perna. No entanto, era lépido como um coelho, bem-disposto e brincalhão. Com muita desenvoltura e sem acanhamentos, identificou-se, entregando à Professora Plínia um rolo de pergaminho vegetal — suas credenciais e identificação. — Sou Sacipe Ererê, venho com minha comitiva do distante Reino de Eirunepé. Em nome do meu honrado e mui bondoso soberano, o Rei Vel, e sua distintíssima esposa, Rainha Candelária, saúdo o grande Imperador do Elo Dourado, Rei Médium, sua virtuosa esposa, Rainha Gônia, toda a sua nobre Corte e trago-vos estes presentes! Rei Médium aproximou-se do rapaz, afastando-se da aglomeração, abriu passagem entre os cortesãos, pegou o rolo de pergaminho das mãos da Professora Plínia, olhou-o por instantes e pronunciou-se: — Bem-vindo, Sacipe Ererê e também sua comitiva. Estejam à vontade na Corte do Elo Dourado. Grato ao vosso rei pelos presentes que trouxestes. Professora Plínia, por gentileza, acomode nosso jovem hóspede e seus acompanhantes na mesma ala em que estão os corredores de Numpessó. Cuide para que nada lhes falte. A maioria das pessoas riu. Julgaram que o Imperador estivesse a troçar do recém-chegado. Rei Médium, circunspecto, esclareceu: — Sacipe Ererê vem do Reino de Eirunepé, representando o Rei Vel e a Rainha Candelária, que não puderam comparecer. Ele é um dos corredores que representará seu reinado na Corrida Numpessó. Conte-nos tua história, Sacipe Ererê. Por que só tens uma perna? — Senhor Imperador, prezados nobres, nasci assim. Quando minha mãe estava gestante de poucos meses, uma feiticeira poderosa que vivia no Reinado de Eirunepé entrou em demanda com o Rei Vel e a Rainha Candelária. Derrotada no embate, para se vingar, lançou uma maldição sobre todas as mulheres grávidas do reinado. Alguns meses depois, os bebês de Eirunepé nasceram todos desse jeito, assim que nem eu... Hehehehehehe. — Ooooh! — exclamaram em uníssono. Um dentre os ouvintes perguntou: — Quem era a feiticeira maligna? Ainda mora por lá? — Taruga Quelônia, a Tal Taruga... mas faz tempo que não ouvimos notícias dela. Dizem que se mudou, depois que se casou com um bruxo famoso deste reinado, o Bruxo Neno. Rei Médium se adiantou, explicando: — Viviam aqui, Sacipe Ererê. Bruxo Neno atualmente mora no Reinado de Trindade. É súdito do Rei Mor. Já se casou com outra mulher, a bela serva de Mor, a Murmur, desde que Taruga Quelônia, a Tal Taruga, encantou-se num réptil. — Quem fez o encantamento? — quis saber Sacipe Ererê, demonstrando aflição. — Não se aflija — tranquilizou-o Rei Médium —, a Tal Taruga encantou-se num animal totalmente inofensivo e indefeso. Desde a festa do meu casamento, há três anos passados, que ela vive a andar pelas praias do Elo Dourado, cavando e enterrando ovos na areia. Não fará mal a ninguém mais... Amigos, fiquem à vontade. Logo teremos notícia do nascimento dos príncipes Urucumacuã e Kurokuru. Desfeito o burburinho com a chegada da comitiva de Sacipe Ererê, o Imperador recebeu os brindes mandados pelo Rei Vel, passou ligeiramente pelo Salão de Refeições, saudando os nobres que degustavam o desjejum e voltou aos seus aposentos. No pátio do palácio, duas criadas vindas de direções opostas se encontraram no meio do jardim. Saudando-se alegremente, olharam ao mesmo tempo para o céu. Viram quando uma enorme ave branca, de bico longo e desconhecida, desenhou um círculo no espaço, pousando elegantemente na janela dos aposentos reais. Admiradas com a acrobacia do grande pássaro, uma perguntou à outra: — O que é aquilo? — Ora, ora, então não te lembras? — Lembrar-me do quê? — Do vaticínio do Mago Natu, no dia do casamento do Rei Médium com a Rainha Gônia: “...No dia em que Sol e Lunes estiverem na Casa Gemini, um grande pássaro branco, desconhecido neste reinado, pousará na janela dos aposentos reais. Então, a rainha dará à luz filhos gêmeos: Príncipe Urucumacuã e Príncipe Kurokuru.” — Ah, já sei. É Gônia dando à luz... isso mesmo, o grande pássaro branco... deve ser Gônia dando à luz! Naquele mesmo instante, ouviu-se o choro de um recém-nascido. Na Câmara do GRAU, um forte estrondo ecoou feito trovão. Rei Médium atemorizou-se com o barulho, dirigindo-se imediatamente ao compartimento secreto. Abrindo a porta, com cautela, viu quando a manta de seda que cobria o Espelho Universal deslizou até o piso, refletindo a imagem da misteriosa caixa preta se destampando. O rei, cauteloso, aproximou-se do objeto, cuja tampa desaparecera, e sentiu uma energia fora do comum a lhe percorrer o corpo. Dentro da caixa preta, forrada de seda azul brilhante, havia uma caixa de ferro, ainda fechada. Teve ímpetos de buscar o molho de chaves pendurado num cabideiro ao lado do espelho. Algo inusitado prendeu sua atenção: a imagem do Mago Natu refletida no espelho, que o observava, advertindo: — Hoje, não! Só abrireis a primeira caixa de metal amanhã, ao raiar do dia. — Amanhã!? — surpreendeu-se o Rei Médium. — Sim, amanhã! Dentro desta caixa de estanho está a caixa de chumbo; dentro da caixa de chumbo, a de ferro; dentro da caixa de ferro está a caixa de cobre; na caixa de cobre, a caixa de bronze; na caixa de bronze, a caixa de prata; e dentro da caixa de prata, a caixa de ouro. Cada dia abrireis uma delas e, então, sabereis o que fazer em cada um dos sete dias. — Hoje, o que farei? — Aguardareis. Vosso segundo filho ainda está por nascer. — Estais convicto de que há mesmo um segundo filho? — Certamente. Príncipe Kurokuru nascerá ao cair da noite. Acreditais em mim? — Se dizeis assim, assim será, Mago Natu! A imagem refletida no espelho esvaneceu. Rei Médium cerrou as cortinas e olhou pela derradeira vez a caixa de ferro dentro da caixa preta de madeira. Em obediência às recomendações do mago, retirou com grande esforço o objeto de metal, liberando-o da caixa de madeira, admirado de seu peso, pois sabia que dentro dela continham-se outras seis caixas. Examinando o interior forrado em seda azul brilhante, viu que em nenhum dos lados, tanto fora quanto dentro, havia marcas de ferrolho ou tranqueta. Perguntou a si: “Como permaneceu trancada esse tempo todo, se não há com que trancá-la? Onde foi parar a tampa com as inscrições douradas?”. Dissuadido de compreender o enigmático presente, optou por deixar a sólida caixa de estanho sobre o aparador. Certificando-se de que o forro de seda azul nada simbolizava ou tivesse de incomum, constatou que a caixa de estanho possuía apenas uma abertura no formato da chave pela qual seria aberta. Contendo-se para não a abrir antes do momento autorizado, pousou sobre ela o molho das sete chaves e se retirou. Precisava ver e abençoar seu primogênito nascido àquela hora. Não demorou um minuto, troou pelo amplo espaço do pátio do Palácio Fortaleza o repique de um grande sino. Ouviu-se na sequência a trombeta do arauto real, solene e auspiciosa, anunciando aos quatro cantos do palácio o venturoso nascimento do Príncipe Urucumacuã. No parapeito da janela dos aposentos reais, a grande ave branca, denominada cegonha, ergueu majestoso voo e despareceu para nunca mais ser vista na imensidão daquele céu azulado. À tarde, enquanto os convidados do Rei Médium se preparavam para cear e depois se divertir com os jogos de mesa e tabuleiro preferidos pela maioria dos reis e rainhas, em alegre e efusiva movimentação, mais uma vez o arauto real tocou bem alto o sino de bronze, conclamando a atenção de todos com o troar afinado da trombeta, alardeando outro nascimento. Cumpria-se a profecia do Mago Natu, dita há exatos três anos: a Imperatriz Rainha Gônia, ao anoitecer, dera à luz seu segundo filho gêmeo, Príncipe Kurokuru.
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O dia começa assim por aqui no sítio
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Aquele bom dia majestoso
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Um pouquinho do nosso sítio
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Aqui um pouquinho so sítio e nossos plantios
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Vaga pra Agroecologia.
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Chainlink Bootcamp 2024: Ferramentas Para Web3 Mais Sustentável
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Continuamos nesse mês com a iniciativa Boa Ventura ReFi ao participar do Bootcamp da Chainlink. Porque a Chainlink? A Chainlink Network se autocaracteriza como, entre outras soluções, uma fornecedora de ecossistema climático middleware de nível empresarial, permitindo mercados climáticos de alta integridade, interoperáveis e eficientes, proporcionando avanço dos mercados climáticos, gestão de energia e outras iniciativas de sustentabilidade: Continue nos acompanhando aqui, já que durante os próximos passos do Boa Ventura ReFi no Chainlink Bootcamp 2024 traremos mais informações sobre a nossa caminhada de desenvolvimento na Web3.
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Vem conhecer a Amada Minhoca - tudo vira terra!
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A Amada Minhoca é uma empresa de gestão de resíduos orgânicos e educação ambiental, que visa colaborar com a destinação correta do lixo orgânico de pessoas físicas, empresas e instituições. Você sabia que, em média, 50% dos resíduos produzidos por uma pessoa é de origem orgânica, podendo e devendo ser compostado? E que esse resíduo orgânico compostado se transforma em adubo fértil para árvores e plantas, reiniciando assim, o seu ciclo natural? Amada Minhoca faz isso para sua casa, condomínio, restaurante, instituição ou empresa. Você pode ajudar a tornar o planeta um lugar melhor destinando corretamente seus resíduos orgânicos com a gente! É simples, fácil, eficiente e cíclico! A empresa também atua na educação ambiental voltada para escolas (crianças e adolescentes) e visitação à instituições, para mostrar, por exemplo, como uma composteira funciona. LOCALIZAÇÃO O Núcleo de Estudos Regenerativos Semear Vida é a sede da Amada Minhoca. Um espaço de 6.000m2 equipado de trilha ecológica, minhocário, meliponário e agrofloresta, abrigando vivências, terapias integrativas, plantios coletivos, mutirões e apresentações periódicas do projeto. O núcleo está localizado na Colônia do Pium, município de Nísia Floresta, Rio Grande do Norte - Brasil. FAÇA PARTE Para saber como fazer parte dessa revolução regenerativa, colaborar e contribuir com a causa, entre em contato com a Amada Minhoca, no Instagram @amadaminhoca ou pelo WhatsApp (84) 996 902 092. Tudo vira terra!
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Impressão botânica em tadelatk
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Prepare-se para uma experiência visual única! Nesse vídeo, revelamos os resultados deslumbrantes da técnica de polimento do cal, conhecida como tadelakt, combinada com a beleza da impressão botânica. Testemunhe a harmonia entre o tadelakt e os padrões naturais criados, uma fusão perfeita entre arte e natureza."
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Ciclo de Vida da Mosca Soldado Negro
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Ovo: O ciclo de vida da mosca soldado negro começa com a postura de ovos. As fêmeas depositam os ovos em locais onde há matéria orgânica em decomposição, como esterco, lixo ou composto. Larva: Após a eclosão, as larvas emergem dos ovos. As larvas são conhecidas por sua capacidade de consumir grandes quantidades de material orgânico em decomposição, o que as torna valiosas para a compostagem e o gerenciamento de resíduos. Pupa: Quando as larvas atingem um estágio maduro, elas se transformam em pupas. Durante o estágio de pupa, ocorrem mudanças internas significativas enquanto a mosca soldado negro se prepara para emergir como um adulto. Adulto: Após o estágio de pupa, emerge o adulto. As moscas soldado negro são reconhecidas por suas asas largas e corpo preto, com uma aparência robusta. Ao contrário de outras espécies de moscas, como as moscas domésticas, as moscas soldado negro não têm uma boca funcional em sua forma adulta, o que significa que não podem se alimentar de material orgânico ou contaminar alimentos. Não Transmissão de Doenças: As moscas soldado negro não são vetores significativos de doenças para os seres humanos. Ao contrário de outras espécies de moscas, elas não possuem a capacidade de transmitir patógenos devido à sua anatomia e hábitos alimentares. Como não têm uma boca funcional em sua forma adulta, não podem consumir ou contaminar alimentos com agentes patogênicos. Portanto, não representam uma ameaça direta à saúde humana. Em vez disso, as moscas soldado negro desempenham um papel benéfico no ecossistema, ajudando na decomposição de resíduos orgânicos e contribuindo para a reciclagem de nutrientes. Seu ciclo de vida é um exemplo de como a natureza realiza processos de reciclagem e sustentabilidade de forma eficaz, sem representar riscos significativos para os seres humanos.
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Dia internacional do Milho 🌽
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O Dia Internacional do Milho é comemorado anualmente em 24 de abril, em todo o planeta. Esta data tem o objetivo de homenagear e incentivar o cultivo e consumo de um dos cereais mais nutritivos do mundo: o milho. Além da importância nutritiva, o milho também apresenta um valor cultural de destaque, principalmente entre os povos das Américas. O milho tem diversos benefícios para o ser humanos e os animais, como: proteger as células, reduzir os níveis de colesterol, prevenir problemas cardíacos e controlar a taxa de açúcar no sangue, por exemplo. Normalmente, no Dia do Milho os agricultores realizam festivais com demonstrações de comidas típicas feitas a base deste cereal, além de concursos de artesanatos feitos com partes da espiga do milho. O milho é dos alimentos símbolo do Brasil, sendo utilizado em diversas receitas típicas da culinária brasileira afro-brasileira, como o mungunzá, a mandioca e o xerém. Qual é sua receita favorita? Por aqui gostamos de um bolinho 🌽❤️🌽
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Transformação
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Mais uma publicação dos momentos de antes e depois. É satisfatório clarear a memoria ver os registros de fotos. Agradecemos todos aqueles contribuíram com o desenvolvimento. E Ekonavi nossa parceira que fornece incentivos e visibilidade. Avante.
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Capacitação para Brigadistas Voluntários no PA Quilombo em Chapada dos Guimarães-MT, Associação PA Quilombo e S.O.S Pantanal no combate aos incêndios florestais. Proteger o cerrado é um dever de todos.
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Um pouco mais do jardim Agroflorestal.
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