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Fazenda Boa Ventura

Parte alta do Vão do Rio Claro, Zona Rural, Chapada dos Veadeiros
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Categorias
Fazenda, Ecovila, Centro Permacultural
Actividades
Agroindústria, Aromáticas, Bioconstrução, Certificação, Cogumelos, Compostagem, Consultoria, Cosméticos, Cursos, Energia Sustentável, Feminino, Medicinais, Óleos Essenciais, Orgânico, PANCs, Permacultura, Pesquisa, Poda, Preservação, Produtos Beneficiados, Reciclagem, Saneamento, Terapia
Fone: +5561996546200
Facebook: eco.boaventura
Sobre
A Fazenda Boa Ventura é um espaço orientado a projetos multivalores (comunitários, culturais, ecológicos e de indicadores), aberto a construção de parcerias e voluntariado. Está situada em Cavalcante - GO, Chapada dos Veadeiros, na microrregião do nordeste goiano, distante aproximadamente 360 km de Brasília, capital federal, e 560 km de Goiânia, capital do estado. Faz parte da porção norte da APA - Área de Proteção Ambiental de Pouso Alto e está limítrofe ao SHPCK - Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga. O manejo e atividades produtivas na Fazenda Boa Ventura são norteadas pela permacultura, na adoção da bioconstrução, da agroecologia e do turismo ecológico, com o uso de insumos naturais, orgânicos e biodinâmicos, técnicas e práticas condizentes com o respeito ecossistêmico. Os projetos estão organizados em e-co.lab's, sendo eles: E-co.lab Bioconstrução (aberto a investidores e voluntários, mesmo sem experiência prévia, com mentoria e equipe local disponível) - Em se tratando da bioconstrução, o zoneamento e o levantamento dos ativos disponíveis estão em fase de diagnóstico e referenciamento geográfico. O E-co.lab Bioconstrução demonstra-se prioritário, já que os demais e-co.lab's necessitam das infraestruturas compartilhadas a serem bioconstruídas. E-co.lab Agroecologia (aberto a investidores e voluntários, mesmo sem experiência prévia, com mentoria e equipe local disponível) - Na agroecologia, o diagnóstico retornou, resumidamente, a presença de duas zonas distintas: as áreas naturalmente preservadas e as áreas degradadas para recuperação. Foi decidido, nas etapas iniciais, pelo agroextrativismo nas áreas naturalmente preservadas e que não sejam de proteção integral, e pela produção em SAFs - Sistemas Agroflorestais nas áreas a serem recuperadas. Também será fomentada uma Rede Agroecológica com todos os interessados. E-co.lab Turismo Ecológico (aberto a investidores e voluntários, mesmo sem experiência prévia, com mentoria e equipe local disponível) - No turismo ecológico, o zoneamento e o levantamento dos ativos disponíveis estão em fase de diagnóstico e referenciamento geográfico. Já foram identificados potenciais únicos e diferenciados em balneabilidade e turismo de aventura, além de potencial vínculo à Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso, na Trilha dos Canoeiros, ao norte do Caminho dos Goyazes.
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Ser Ponto de Apoio de Uma Trilha de Longo Curso
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O Caminho dos Goyazes faz uma referência aos principais Patrimônios Mundiais Naturais e Culturais do Brasil reconhecidos pela UNESCO por meio de uma trilha de longo curso com aproximadamente 1.200 quilômetros unindo os patrimônios mundiais: Cidade de Goiás - Brasília - Chapada dos Veadeiros e as diversas áreas naturais protegidas ou não, os povoados, cidades, fazendas, sítios arqueológicos, monumentos geológicos, atrativos naturais, comunidades quilombolas e tradicionais, dentre outros, propondo um produto turístico internacional destinado a prática de caminhadas, ciclismo e cavalgadas quando possível. A proposta Caminho dos Goyazes, nasceu em 2017 de forma conjunta entre o Governo de Goiás e o ICMBio no sentido de formar uma Trilha Nacional ligada ao Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso, buscando a conectividade de caminhos, pessoas, trilhas, paisagens e destinos turísticos. O Caminho dos Veadeiros é o maior trecho do Caminho dos Goyazes, iniciando em Formosa, passando pelo Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, pelo Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga, até chegar ao seu fim no Pico do Pouso Alto no ponto mais alto do Planalto Central do Brasil. é uma Trilha de Longo Curso (TLC) para trekking e cicloturismo que integra o Caminho dos Goyazes, no âmbito da Rede Brasileira de Trilhas e Conectividade. Com extensão prevista de 483 km para trekking e duas rotas para cicloturismo – ambas com mais de 400 km – seguindo no sentido Sul-Norte, tem seu ponto de início no município de Formosa, passando por Planaltina, Água Fria de Goiás, São João d´Aliança, Alto Paraíso de Goiás, Colinas do Sul e Cavalcante, sendo os quatro últimos parte da Chapada dos Veadeiros, que dá nome à trilha e inspira a marca da sinalização. A Fazenda Boa Ventura, que está nas adjacências do Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga, tem potencial para ser um ponto de apoio do Caminho dos Canoeiros (parte da porção norte do Caminho dos Veadeiros) e também de proporcionar uma ramificação no Caminho dos Canoeiros, a futura Trilha Boa Ventura, seguindo minimamente por 2,5 km ao longo do curso da bocaína do Rio Claro. Em breve faremos a sinalização do Caminho dos Canoeiros (linha tracejada roxa no mapa) na proximidade da Fazenda Boa Ventura e a consolidação sustentável da Trilha Boa Ventura (linha tracejada laranja no mapa).
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A Tecnificação a Favor do Monitoramento Regenerativo
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Tecnologia e tecnificação não são a mesma coisa. Resumidamente, a tecnologia deve levar em conta os impactos negativos que produz. Não pode ser considerado algo tecnológico aquilo que impacta tão negativamente o meio, que seria melhor não existir. Hoje, parte do que chamamos tecnologia é somente tecnificação, um conjunto de práticas cada vez mais complexas, cada vez mais dependentes de ferramentas mais complexas, e que causam impactos negativos maiores que os positivos. Um dos casos de tecnificação mais presente em solo brasileiro é a Revolução Verde, onde aumentamos exponencialmente os volumes de produção de commodities, e aumentamos também exponencialmente os impactos negativos ao nosso meio ambiente. Em nosso entendimento a Revolução Verde trouxe tecnificação ao campo, mas não trouxe tecnologia de fato. Em se tratando de tecnologia, a agroecologia e a permacultura são vanguarda das práticas de produção, já que proporcionam inúmeros impactos positivos, e só trazem impactos negativos quando aplicadas erroneamente. Todavia, agroecologia, permacultura e os demais processos regenerativos carecem de tecnificação para sua maior adoção, por se tratarem atualmente de tecnologias pautadas principalmente na intervenção direta da força de trabalho do produtor, com pouco ou nenhum apoio de trabalho mecanizado ou automatizado. Nesse sentido, e em se tratando principalmente do monitoramento das práticas regenerativas, a Fazenda Boa Ventura adquiriu e se capacitou para a operação e processamento das informações captadas por RPA (aeronaves remotamente pilotadas, comumente chamadas de drones). Com essas informações e processamento é possível a tomada de decisões estratégicas para o devido esforço regenerativo, usando racionalmente o emprego dos recursos, e monitorando adequadamente os seus resultados. Nas imagens anexas foram captadas e processados três produtos técnicos a partir das imagens de drone (ortofotos): MOS (Mosaico Georreferenciado, que facilita a caracterização dos elementos da paisagem, principalmente a hidrografia, o relevo e a vegetação), VARI (Índice Resistente à Atmosfera na Região Visível, que indica a variabilidade de vigor e estresse da vegetação) e MDS (Modelo Digital de Superfície, que representa a diferença de altura de todos os objetos acima do solo). Os produtos processados servem atualmente de base para a tomada de decisão dos manejos a serem empregados e na futura comparação de resultados.
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A Essência Pura da Bocaina
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Na descida da serra ao vale, ao me deparar com aquela dádiva líquida de águas puras e cristalinas que serpenteava entre as pedras, percebi que se havia encontrado ali a própria essência daquela bocaina. Inspirado por essa visão celestial, deixei fluir a poesia que brotava em mim de encontro à toda aquela preciosidade natural. A Essência Pura da Bocaina No regaço da serra, onde o ar é puro e o silêncio sagrado, Desço em trilhas que revelam um segredo guardado. Águas puras, como elixir da natureza, desenham seu curso, Cristalinas, como o espelho do céu, sem sombra ou obscuro. Oh, águas límpidas, fluindo da serra ao vale, ao natural, Cantando uma melodia que ecoa além do normal, Testemunhas graciosas da grandiosidade que abraça, A importância de vocês, puras e cristalinas, se desembaraça. Nas mãos, sinto o frescor, como a própria essência da vida, Gotas que contam histórias de uma jornada infinita. És a fonte de vida, um tesouro a preservar, Em suas águas, encontramos razões para cuidar. Nos tempos em que a terra clama por cuidado, A tua pureza é um eco, um chamado. Preservar-te, água cristalina, é proteger o amanhã, Garantir que a natureza siga sua eterna façanha. Que teus riachos continuem a fluir, Que tuas cascatas continuem a sorrir, Águas puras, tu és um presente divino, Guardiãs do equilíbrio, do sublime destino. Em cada gota que bebo, sinto a renovação, Uma promessa de harmonia, uma celebração. Águas puras, em ti encontramos a salvação, Cristalinas e eternas, uma joia da criação.
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Sendo descoberto por cascatas e corredeiras
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À medida que me aventuro mais, encontro recantos secretos, pequenas praias de cascalho e poças cristalinas que revelam a diversidade e a delicadeza da vida aquática. As borboletas dançam à beira d'água, e o murmúrio do rio se torna uma melodia que embala minha descida. À medida que me aproximo das cascatas, sinto a névoa refrescante beijando meu rosto. Gotas brilhantes flutuam no ar, como estrelas fugazes nascidas da fusão entre a força da água e a luz suave do sol que se infiltra entre as copas das árvores. As corredeiras, desenhando um caminho desafiador através das rochas, oferecem um espetáculo de movimento e poder. Rochas desgastadas pelo tempo e salpicadas por musgos testemunham a persistência do rio, esculpindo seu próprio caminho ao longo dos séculos. Nesse cenário de cascatas e corredeiras pouco exploradas, percebo que, por mais que desçamos das alturas imponentes da serra, a verdadeira grandeza da natureza se revela nos detalhes íntimos e ocultos. Cada recanto é uma obra-prima esculpida pela água, um convite irresistível para desvendar os mistérios que o rio guarda consigo. E assim, entre cascatas inexploradas e corredeiras de águas cristalinas, continuo minha descida, desvendando os segredos que o vale guarda com tanto carinho.
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E a beleza é ainda maior que a imaginada
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Descendo da serra altiva em direção ao vale sereno, meu caminho revela-se como uma jornada de descobertas e maravilhas. À medida que desço por entre a vegetação que, de campo à mata, tornou-se ainda mais exuberante, deparo-me com o rio que serpenteia pelo terreno acidentado, ganhando volume em seu caminho, e expondo cascatas e corredeiras que até então permaneciam pouco exploradas. O som melodioso das águas dança no ar enquanto me aproximo das margens do rio, cujas águas límpidas parecem espelhar o próprio espírito selvagem do relevo que o cerca. Cada curva do curso d'água revela uma nova cena, uma sinfonia aquática que ressoa entre as paredes rochosas do vale. A vontade de explorar desperta em mim como uma chama, e decido seguir a trilha natural desenhada pelo rio. Saltando de pedra em pedra, adentro nas regiões ainda pouco tocadas por exploradores, onde a vegetação ribeirinha exala fragrâncias frescas e a própria vida selvagem observa minha passagem com curiosidade.
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Há formosura também no que é considerado rústico
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Seco meus pés e calço novamente as botas, continuando na resposta ao chamado da curiosidade. Saindo do leito do ribeirão e retomando a trilha, o relevo começa a acentuar seu declive. Descendo pela trilha sinuosa que serpenteia da serra ao vale, me vejo imerso em um espetáculo inebriante proporcionado pelo cerrado de altitude. A cada passo, a paisagem se desdobra diante de mim, revelando um manto colorido de flores que parecem pintar a encosta rochosa com pinceladas vivas. As flores do cerrado, resistentes e exuberantes, saúdam minha descida com suas cores vibrantes. É como se a própria montanha estivesse desabrochando em um festival floral, um deleite para os sentidos que transforma a trilha em um caminho encantado. Entre as fendas das pedras, delicadas orquídeas exibem sua beleza única, enquanto arbustos floridos se aglomeram em grupos alegres. As cores intensas, do azul-violeta ao amarelo dourado, contrastam com o verde exuberante da vegetação circundante, criando um quadro digno de admiração. Cada flor parece ter sua própria história a contar, uma ode à resistência e à beleza que floresce mesmo em condições desafiadoras. Os aromas sutis se misturam no ar fresco da montanha, proporcionando uma sinfonia olfativa que embriaga os sentidos. Ao alcançar um mirante natural, me detenho para contemplar o espetáculo. O cerrado de altitude se estende diante de mim como um jardim celestial, e as flores, como estrelas na terra, iluminam meu caminho descendente. A trilha cada vez mais se perpetua como uma jornada poética, onde cada passo é um verso na canção da natureza. Continuo a descida, absorvendo cada detalhe, cada nuance de cor que pinta a paisagem. As flores do cerrado não são apenas testemunhas do nosso percurso; são companheiras efêmeras que emprestam sua beleza para enriquecer minha jornada pela montanha. E assim, entre a altivez da serra e a serenidade do vale, me torno um espectador grato desse espetáculo floral. Cada flor, como um pequeno milagre, ilumina o meu caminho, tornando a trilha não apenas uma descida, mas uma descoberta constante de encantos que só o cerrado de altitude pode oferecer.
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As primeiras recompensas de se ouvir o chamado
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Os raios do sol beijam suavemente os cumes das montanhas, dissipando a névoa da manhã que ainda restava. A paisagem, envolta em tons de verde e dourado, se revela como um quadro em constante mudança. Cedendo ao convite matinal para continuarmos a trilha que permanece se desdobrando diante de nós, sentimos cada passo como uma sinfonia de antecipação, juntando o farfalhar do vento na vegetação e os ecos dos sulcos nas montanhas. O silêncio da natureza é rompido apenas pelo melodioso canto dos pássaros, saudando o começo de mais uma jornada. Cada curva da trilha é uma descoberta, uma promessa de vistas deslumbrantes e desafios superados. A euforia cresce a cada elevação alcançada, a cada mirante que se descortina. O caminhante não é apenas um espectador; ele se torna parte da tapeçaria da natureza, dançando na coreografia íntima do caminho. O peso do cotidiano é substituído pela leveza da jornada, e a mente se liberta, voando como os pássaros que pairam nos céus. Chego a um ponto em que o caminho se desvia sutilmente, e, de repente, a visão se revela diante de mim: um leito de ribeirão, onde a água se aninha desviando das pedras que emolduram seu caminho. O som suave da água escorrendo dança em meus ouvidos como uma melodia tranquila, acalmando minha alma sedenta por mais revelações. A água refrescante torna-se um convite irrecusável. Retiro as botas e mergulho os pés, sentindo a energia vital da montanha fluir através de mim. Cada gota que salpica minhas pernas é um lembrete da pureza deste lugar sagrado, e de toda a beleza que ainda nos aguarda.
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As manhãs e os seus convites ao viver melhor
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O nascer do sol pinta a paisagem em tons dourado, anunciando o despertar de um novo dia. Ao abrir a barraca, sou saudado pela brisa matinal e pelo aroma da natureza que se desperta. O acampamento está envolto em uma serenidade que só as montanhas sabem proporcionar. Enquanto me espreguiço e preparo o fogareiro, decido explorar os arredores em busca da lenha caída que nos servirá ao aquecimento. As trilhas ao redor do acampamento acabando sendo um convite irresistível, e me aventuro por encontrar algo a mais. À medida que percorro as trilhas, meus olhos se fixam em pequenos tesouros que a natureza oferece generosamente. Cajuís silvestres, maduros e suculentos, pendem delicadamente de arbustos próximos, como pequenas joias escondidas entre as folhas verdes. Não resisto à tentação e começo a colher essas delícias naturais. De volta ao acampamento, estendo minha descoberta sobre a mesa improvisada sobre o chão. Os cajuís tornam-se a peça central de um café da manhã ao ar livre. O som suave do fogo crepitando ao vento e o cantar dos pássaros são a trilha sonora perfeita para essa refeição simples, porém extraordinária. Cada mordida é uma celebração dos sabores da natureza, um tributo à simplicidade que aquela chapada nos oferece. O chá, agora misturado com o ar puro da altitude, ganha um sabor especial, enquanto as frutas selvagens despertam os sentidos com sua adstringência natural. Enquanto desfruto dessa refeição matinal, agradeço pela dádiva de estar imerso em toda aquela beleza. A cada bocado, sinto-me alimentado não apenas pelos frutos selvagens, mas pela conexão genuína com a terra que me cerca. É um café da manhã que vai além do paladar; é uma experiência que se entrelaça com a essência das trilhas e a magia da manhã, nos convidando à viver melhor.
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Sonhos alados sobre cimos e vales
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Nas asas dos meus sonhos, subo aos céus como um dos ágeis pássaros cujas canções embalaram meu dia, ansioso para explorar o mundo a partir de uma perspectiva expandida. À medida que minhas asas imaginárias se estendem, vejo-me flutuando sobre as majestosas cristas das montanhas, um espectador privilegiado de uma paisagem grandiosa. O frescor da altitude acaricia meu rosto enquanto sobrevoo cimos delineados e vales verdejantes. As serras, agora sob meus pés, revelam seus segredos, com cada dobra e cresta contando uma história milenar de beleza selvagem. As nuvens brincam ao meu redor, dançando com a liberdade que apenas o céu pode proporcionar. O sol dourado pinta o relevo com uma paleta de cores vibrantes, transformando cada nuance em uma obra-prima radiante sob o manto celeste. Enquanto deslizo pelo véu etéreo, observo a interconexão da natureza, onde rios serpenteiam como fitas prateadas pelos vales profundos, e a vegetação exuberante se espalha como um tapete verde nas encostas. A vida selvagem, minúscula a essa altitude, revela-se em sua magnificência na harmonia silenciosa do ecossistema. A sensação de liberdade é avassaladora. Com a visão aguçada de um pássaro livre, consigo contemplar cada gota de orvalho brilhando como uma joia rara sob o sol. Já a visão panorâmica das montanhas se estende até onde os olhos podem ver, com uma sinfonia visual que acalma a alma e expande os horizontes do imaginário. À medida que deslizo mais alto, alcançando alturas inexploradas, a visão se torna ainda mais transcendental. As montanhas agora são um mapa tridimensional de relevos esculpidos pela natureza ao longo de eras. O silêncio é meu companheiro enquanto navego pelos céus, e a beleza que se desdobra diante de mim é uma expressão poética da grandiosidade da Mãe Terra. No meu voo imaginário, compreendo que, às vezes, sonhar em voar sobre as montanhas é uma jornada interna, uma celebração da liberdade, da beleza incólume e da majestade ancestral que somente os lugares mais intocados conseguem oferecer. E assim, com o coração leve e a mente em êxtase, continuo a voar, absorvendo cada detalhe sublime desse mundo onírico sobre aquela linda chapada.
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Quando a profundidade da conexão transcende o tempo
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O mergulho na vastidão daquela chapada transcendeu minha noção do tempo, escapando do meu entendimento como uma brisa fugaz naquela magnitude. Com a passagem das horas o sol ascendeu, resplandeceu e agora se aninhava cada vez mais no horizonte, tingindo o céu com tonalidades de laranja, rosa e púrpura, pintando uma tapeçaria celestial acima de nós. Diante de tamanha beleza o tempo se tornara uma abstração, um conceito efêmero perdido nas dobras daquele terreno irregular. O crepúsculo já anunciava a sua despedida, e as estrelas despertavam timidamente no firmamento noturno. As sombras dançavam ao nosso redor, enquanto eu, imerso na imensidão das montanhas, perdia-me nas nuances do anoitecer. Caminhando sob o manto estrelado, com a lua como testemunha silenciosa, compreendi que, nas trilhas da montanha, o tempo adquire uma dimensão própria. Ele se estica e se contrai, moldando-se à cadência da jornada. A noção de minutos e horas é substituída pela respiração ritmada da natureza, pelas histórias contadas pelas estrelas. A trilha, agora imersa na escuridão, nos despertou para a necessidade de nos prepararmos para o descanso, apesar daquela nossa imersão no atemporal. O murmúrio do vento, o chiar dos grilos e o coaxar dos anuros, formavam uma sinfonia noturna, e eu, um simples viajante, descansaria para continuar minha jornada, guiado pela magia do seio da Mãe Terra. O seio da Mãe Terra, onde o tempo se desvanece, e a alma encontra refúgio no eterno presente.
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Trilhando os caminhos de uma conexão profunda
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Eu não estou sozinho, e retorno para me juntar àqueles seres que me são tão amados. À medida que avançamos pelas trilhas sinuosas desta majestosa chapada, sinto uma conexão cada vez mais profunda com a paisagem que nos envolve. Cada passo é uma dança entre a terra firme sob nossos pés e a inclinação do relevo do terreno. O aroma fresco da vegetação se mistura com a brisa da montanha, enchendo meus pulmões com uma inspiração revigorante. O caminho serpenteante me leva através de bosques exuberantes e clareiras ensolaradas, onde a luz do sol brinca entre as folhas das árvores, arbustos e capins. O som suave dos pássaros ecoa pelas copas, acompanhando nossos passos como uma trilha sonora natural. Cada curva revela panoramas deslumbrantes, ensejando uma pausa para absorver a grandiosidade das montanhas ao nosso redor. À medida que trilhamos o caminho, uma sensação de antecipação crescente me envolve. Eu pressinto algo mais à frente, algo que vai além da beleza visual. O murmúrio distante de água corrente se intensifica, alimentando minha expectativa.
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Os novos horizontes que se abrem
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Eu estava no alto de uma das inúmeras serras da Chapada dos Veadeiros, admirando a paisagem que se estendia diante dos meus olhos. Era uma cena de tirar o fôlego, uma obra-prima da natureza, uma joia do cerrado. Eu via as formações rochosas de milhões de anos, esculpidas pelo tempo e pela água, que se erguiam como gigantes sobre o horizonte. Eu pressentia as cachoeiras que desciam das alturas, formando véus de cristal e que brilhavam com as cores do arco-íris. Eu pressentia os rios que serpenteavam pelo vale, refletindo o azul do céu, contrastando com o verde da vegetação. Eu sentia a brisa fresca no rosto, o calor do sol na pele, o aroma das folhas e das flores no ar. Eu ouvia o som da água, o canto dos pássaros, o silêncio da paz. Eu me sentia em harmonia com a natureza, em gratidão pela vida, apaixonado por aquela terra. Eu pensava em como aquele lugar era especial, em como ele era importante para a conservação da sociobiodiversidade, para a preservação da memória ancestral que ali permanece, para a promoção do turismo sustentável e responsável. Eu pensava em como aquele lugar era ameaçado, pelo desmatamento e pelo fogo inconsequente, pela agropecuária e mineração predatória, pela ignorância do homem em entender a sua importância. Eu pensava em como aquele lugar era resistente, pela sua ancestralidade, pela sua resiliência, pela sua beleza, pela sua força. Eu me comprometia a cuidar daquele lugar, a conservar e preservar aquele patrimônio, a divulgar de forma sustentável e consciente aquele tesouro. Eu me comprometia a ser um guardião daquele lugar, mais uma das joias da Chapada dos Veadeiros.
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