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OCA TERRAVILA GLOCAL - Ocupação Cocriativa ArtFloresta

Sitio Bom Jesus - Rua Quilombo LT 56 - PA Quilombo - Lago do Manso - Chapada dos Guimarães-MT Brasil
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Categorias
Associação, Centro Cultural, DAO
Actividades
Acomodação, Agrofloresta, Aromáticas, Compostagem, Cozinha, Frutas, Grãos, Horta, Leguminosas, Medicinais, Mudas, Orgânico, PANCs, Permacultura, Pesquisa, Preservação, Reciclagem, Sementes Crioulas, Verduras, Voluntariado
Fone: +5569999556403
Facebook: brazdyvinnuh
Twitter: @brazzooca
Sobre
OCA - Terravila Glocal             "Alegria, fruto da Liberdade c/ Confiança!" OCUPAÇÃO COCRIATIVA ARTFLORESTA >>Manter um Polo Produtivo utilizando o conceito Agroecológico e da permacultura. Horta c/ alimentos convencionais; cultivo de ervas aromáticas, medicinais, fitoterápicas e PANCs-(Plantas Alimentícias não Convencionais); meliponicultura; manejo extrativista; canteiro de mudas de espécies nativas e/ou  ornamentais para reflorestamento local; Artfloresta (Arte como ferramenta pedagógica); turismo rural; resgate cultural; artesanato e artes em geral. >>Criar um ambiente de convivência e experimentação laboral que dialogue com liberdade a respeito de planejamento consciente e inteligente de geração de riquezas para a sustentação do Polo, com vistas para a regeneração do homem, a fim de dar visibilidade à regeneração do ambiente integral; onde o bem comum (terra, água, ar, fauna e flora) esteja além da geração de conteúdos que estimule a troca de saberes. >>TEATRO CIRCULAR REGENERATIVISTA URUCUMACUÃ - será uma edificação para marcar a presença da OCA OCUPAÇÃO COCRIATIVA ARTFLORESTA neste ambiente como inspiração ao Grande Público (Local e visitante). >>Longe do estereótipo de ações com viés de “cuidados ambientais”, o projeto recebe colaboradores para alavancar esse processo imediato, onde é oferecida hospedagem e alimentação para participação no projeto pelo período acordado entre o interessado e o projeto. O candidato oferece 4(quaro) horas de mão-de-obra diárias por semana, com dois dias de folga.  O tempo restante os colaboradores são incentivados a produzirem para conquista de seus retornos fiduciários. >>Esse sistema de “Terravila” Glocal é um conceito que vem dando certo, por oferecer aos experimentadores a liberdade de produzir o seu próprio sustento. Sem ter um mandatário centralizador. Os modelos comuns existentes, deixam um hiato que não pode ser preenchido. A proposta apresentada é de acesso e não de posse. Os colaboradores podem ser transitórios , temporários e "permanentes" pois é fato a transitoriedade da vida.  Com o processo em andamento para os trabalhos, vem ficando mais clara a proposta de uma “rede de ocupação produtiva e não de um grupo. >>A proposta “Terravila” Glocal existe em três dimensões, LOCAL, com os  colaboradores que a partir do pertencimento, se tornam moradores, por sua vez, locais; VIVENCIAIS são os colaboradores que fazem uma imersão local, por um período de tempo; GLOCAIS são os colaboradores que conhecem a proposta e participam de qualquer lugar do mundo, inclusive localmente. >>Nesta “Terravila” Glocal OCA os trabalhos de infraestrutura estão sendo inicializados. Os colaboradores dessa primeira fase terão a oportunidade de  conhecer de perto o mecanismo de se criar recursos para gerir uma ocupação que vai além da moradia e da propriedade para o plantio, onde se busca a regeneração do ser humano para que ele compreenda e se torne regenerador de sua própria natureza. Em uma rede que vem se espalhando pelo mundo, agregando pessoas que se identificam, principalmente deixando clara a importância da Alegria, Liberdade e da Confiança. Juntos somos mais fortes sem perdermos nossa pessoalidade.  *Basicamente, o projeto revisita o lugar comum, com outro olhar, o da arte para esse universo, tantas vezes ignorado pelo meio urbano. **O Projeto OCA Terravila Glocal vem a partir da organização definindo suas atividades prioritárias. Em virtude da dependência de maquinário, tão logo seja disponibilizado o trator, começaremos o plantio. ***O próximo passo do Projeto OCA TERRAVILA GLOCAL é limpar a Praça das Gueirobas - para facilitar a visitação do WEBvaral.
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URUCUMACUÃ - Pássaro de Fogo - [cápsulas]
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URUCUMACUÃ* – Pássaro de Fogo. Uma história Real, de um Brasil que o Brasil desconhece! “As verdades, por mais que se tente ocultá-las – por séculos e séculos – um dia virão à tona, ainda que contrariando a nossa ignorância travestida de inteligência!” Manteve-se oculta do conhecimento humano por séculos, a história de uma personagem real, mitificada, hoje tida como lendária, no inconsciente coletivo de poucas pessoas, interessadas em assuntos dessa natureza. Urucumacuã – Pássaro de Fogo, em idioma próximo a Língua Geral provavelmente. Urucumacuã carece de ser estudado com mais profundidade. As informações existentes nos são apresentadas comumente como poéticas. Particularmente, minha intenção é aproximar o público dessa obra tão importante como literatura, mas indispensável à universalidade das coisas, principalmente à regeneração histórica da humanidade no mundo em que habita. Percebo a EKONAVI com essa transversalidade ao absorver e reverberar informações holisticamente. Não é por acaso que venho disponibilizar nesta plataforma em minha página, essa história que para muitos não passa de folclore, mito, lenda... em pequenas cápsulas, poções mágicas, fertilizante "frequencial" para fortalecer nossas raízes cósmicas. *H.H.Entriger Pereira - Autora desta saga contada em mais de 400 páginas - 2a. edição Editora Viseu. [Quero abrir aqui espaço para compartilhar oportunamente às sextas-feiras essa história que nos evidenciam...] NOTA DA AUTORA No final de 2012, numa manhã de primavera, recebi em minha casa a visita do amigo, escritor, poeta, ator e diretor teatral, Braz Divino. Veio para o café da manhã, o que me acrescentava uma alegria a mais, e trazia-me uma proposta visivelmente tendenciosa: pediu-me que escrevesse umas poucas linhas, coisa de uma ou duas páginas, para uma revista que intentava editar. A propósito, a revista em tela seria “Rumores”, o número zero de um projeto que futuramente seria rebatizado como “Urucumacuã”. Começamos a prosa entre um copo e outro de açaí. Fazia tempo que eu não produzia texto algum e me sentia desmotivada a empreender uma tarefa daquele calibre. Indaguei a respeito do assunto que gostaria que escrevesse. Quando me revelou, no primeiro momento, pensei em descartar o plano da minha colaboração, pois o tema proposto me pareceu absolutamente insólito. O que poderia eu escrever a respeito de um personagem que residia no mundo dos mitos e cuja transitoriedade era tão efêmera quanto improvável? Ah, tudo bem, teria deixado um legado incógnito, um fabuloso tesouro e uma obscura biografia, que somente acrescentava aos seus dados a hipotética existência de um irmão gêmeo. Era tudo o que eu sabia, até então, a respeito do Príncipe Urucumacuã – O Pássaro de Fogo – sobre quem teria de escrever pelo menos duas páginas de revista. Que desafio! Propus-lhe que escreveria, então, no formato de cordel, um jeito mais simples e poético de transmitir o que minha imaginação ditasse. Braz Divino passou-me a bola, conversamos trivialidades e nos despedimos. Ele, com a esperança de que eu entregaria o texto pronto em no máximo uma semana; eu, com a certeza de que teria que inventar, imaginar, criar, dar vida ao meu Pássaro de Fogo, pois já havia me apropriado e facilmente estabelecera laços de amor com o misterioso personagem. Inventei Urucumacuã ao meu gosto e sabor. Uma culinária que não me parecia mais difícil do que elaborar um bom prato, com sabores tropicais, regado a tucupi e folhas de jambu. Qual o quê... em poucos versos e algumas estrofes, esgotei-me. Não conseguia avançar, por absoluta ausência de inspiração. Passaram-se dias, nem um verso, nem uma estrofe. Urucumacuã permanecia inerte, a bordo de uma embarcação que singrava os mares em busca do Oriente... Natal de 2012, precisamente noite de 26 para 27 de dezembro. Numa rara ocorrência de insônia, reiniciei a contar para mim mesma o que já havia escrito do Príncipe dos cabelos de fogo e olhos de esmeralda. De repente, um milagre: abre-se um portal mágico. Mergulho profundo numa época em que passado e presente se abraçam. Vem à tona uma personagem de boa memória. Encontrei Rainha Alzira, a quem devo todas as lembranças da história de Urucumacuã e de todas as outras histórias tributárias dessa maravilhosa saga... Nós já nos conhecemos faz tempo. Liguei para Braz Divino e solicitei que me visitasse. De pronto, recebi sua bem-vinda visita. Expliquei-lhe que não escreveria mais uma ou duas páginas de sua pretensa revista. Meu amigo olhou-me entre pasmado e aflito, indagando: “E agora, o que vamos fazer?”. Sem muita explicação, acrescentei por resposta: “Vou escrever um livro. Duas páginas de uma revista são insuficientes para contar toda a história do Príncipe Urucumacuã”. Ele me compreendeu, brindamos à ideia com uma taça de açaí caprichada, alinhamos alguns pensamentos e prometi que um dia haveria de publicar a história completa. Assim se fez. Gratidão a Braz Divino. H. H. Entringer Pereira Vilhena/RO –Outono de 2018. APRESENTAÇÃO Pessoa não fosse. Nem tivesse sido. Agora, haveria de sê-lo. Se (não) em sonho, fantasia, pelo menos. Ilusão não seria. Quimera. Mera, quem sabe metamorfosear-me-ia em “Pássaro de Fogo”(.) Urucumacuã, em língua ancestral, por encantamento e de repente merecimento ter: o de ser escrito por Helô Pereira. Pessoa traduz meu paladar literário, principalmente no Livro do Desassossego, em que ele fala o que eu diria. Caso ele não tivesse escrito, “Sim, porque a ortografia também é gente. A palavra é completa vista e ouvida. E a gala da transliteração greco-romana veste-ma do seu vero manto régio, pela qual é senhora e rainha”(F. P). Helô Pereira tem esse cuidado despretensioso para facilitar a imersão do leitor, nesse momento tão importante, na leitura. Exatamente um mergulho em suas caixas mágicas da imaginação. Em busca do objetivo. Urucumacuã. Penso que, ainda que eu relesse a obra de Helô Pereira, por mais 33 dúzias de vezes, não atingiria a essência esculpida, palavra por palavra, em linguagem apetecível aos olhos e ao intelecto. Pessoa, o Fernando, no Livro do Desassossego, texto 259, disse: “Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras são para mim corpos tocáveis, sereias visíveis, sexualidades incorporadas. Talvez porque a sensualidade real não tem para mim interesse de nenhuma espécie — nem sequer mental ou de sonho —, transmudou-se-me o desejo para aquilo que em mim cria ritmos verbais, ou os escuta de outros. Estremeço se dizem bem.” Ai de mim, se esforço não tivesse feito, para atirar-me de corpo e alma em universo que acesso só pode ter de fato, depois de degustar Urucumacuã, livro inaugural da literatura equilibrada de Helô Pereira. Até então, não passava de uma utopia. Era tudo então, nada mais nada menos que uma miração. Um mito do inconsciente coletivo, há muito, quase arquivado na memória. Acompanhei de perto o surgimento dessa obra líteroiniciática, por assim dizer, que resgata, não um mero mito ou lenda, mas um personagem humanamente real. Distante do conhecimento da humanidade atual. Que nos primórdios da alquimia, da magia, do magnetismo e todas as ciências metafísicas, quânticas e espirituais, ele foi um dos exemplos mais próximos a inspirar magos, bruxos e templários distantes da essencial verdade conferida ao Príncipe, com seus verdes olhos incrustados em uma face cor de canela, de beleza impecavelmente ímpar. Sem contar suas madeixas vermelhas da cor de fogo. Urucumacuã definitivamente está longe de ser uma invenção histórica, como se vê grafado nos livros de história que discorrem sobre o tema. Temos hoje o conhecimento das Minas que trazem seu nome — uma lenda que povoa o imaginário coletivo antes do período da colonização espanhola na Amazônia. Porque até onde se sabe essas “minas” seriam as mesmas do “Rei Salomão”. Inclusive, o nosso desbravador Marechal Rondon não teria vindo simplesmente para estender uma linha telegráfica de Porto Velho a Cuiabá com a finalidade de estabelecer comunicação entre índios “selvagens” e uma população a caminho do desenvolvimento. Existindo tempo de plantar e de colher, logo estamos na era da colheita de uma época que não se repetirá. Ficaremos tão somente com uma das artes mais elegantes de todos os tempos, a literatura — capaz de revelar muito mais do que aquilo que se vê com assustadora propriedade. Helô magistralmente desmistifica, em Urucumacuã, um momento único da humanidade, em que se consegue ver as causas das transformações, do ser puro em objeto de disputa. A autora aproxima o passado do presente, com o aparecimento das coisas, dos seres, dos objetos, das palavras, das pessoas — revela a origem de uma civilização ainda por ser descoberta. A leitura subliminar da obra nos leva por labirintos até o universo místico, mágico e sublime da “eterealidade” que cada indivíduo vem investigando. O momento é ideal para testarmos a nossa capacidade de discernir entre o real e o fictício agora. Conferindo a realidade com os encantamentos de uma trama de milhares e milhares de anos, em meio às florestas mais densas que se soube existir um dia. Sentimos ainda, em nosso íntimo, a imperiosa necessidade de compreendê-la como a nós mesmos. Urge que se tome conhecimento dessa obra única, antes que tentem reinventá-la de acordo com o interesse pernóstico dos desbravadores atuais da literatura. Ao coração sensível. Bem me faria ser Pessoa para falar em Urucumacuã. Ou ser Urucumacuã e ser escrito por Heloiza Pereira. Braz Divino Ferreira da Silva Poeta plástico, Artista ambiental, artfloresteiro PREFÁCIO Sabendo que ao ler UrUcUmacUã iria adentrar em um mundo imaginário, repleto de tramas, feitiços, encantamentos, vesti-me como se fora enfrentar aventuras perigosas e ao mesmo tempos fantásticas, com armadura de ferro, alando meus pés para voar baixo e observar de bem perto, sem na terra encostar, os intrincados caminhos do inatingível, tornando-o palpável. Um tapete escarlate então se abriu a minha frente, como se fora um enunciado dramático de tudo o que iria encontrar — entrega, fascínio, tragédia, amor, lascívia, transformação e dor. E me camuflei em uma figura invisível para, sobretudo, não me machucar com tantas estripulias extraordinárias, criadas pela Autora que, de uma maneira exuberante, fascinante, criativa, nominou tudo e todos de um modo em que alia a fauna, a flora, a natureza, enfim, toda a vivência. E me enredei em cada passo, em cada compasso da trama, e me senti na corte, observando tudo e perquirindo — aonde ela (a Autora) quer chegar? Senti-me qual um Avatar, uma personificação de Deus, com a finalidade divina de aceitar e explicar o poder do imaginário que escorre por entre os dedos da Autora que, tenho certeza, escreveu tudo isso sorrindo, de suas próprias ideias, de suas figuras de linguagem, fazendo-me sorrir também. E a maneira descritiva dos ambientes internos e externos, dos adornos, das indumentárias leva-nos até a sentir a fragrância das flores, ver o nascer do sol, ouvir as águas dos rios e os pássaros cantarem, além de apreciar o décor e até notar o farfalhar dos tecidos e admirar suas cores. E continuei no encalço do Príncipe Urucumacuã, atrás de seu mistério, mergulhando fundo nas alquimias, profecias, bruxarias, encantos que permeiam o Império do Elo Dourado e outros reinos vizinhos, trançando meus passos com reis, príncipes, magos, duques, condes, marqueses, bruxos, vassalos e plebeus, mergulhando nos encantamentos fantásticos de sagas que foram misturadas com lendas urbanas, amazônicas e folclóricas. E eis que um Pássaro de Fogo, encarnação do príncipe de cabelos vermelhos e olhos verdes, voou para longe, trincando o meu coração, após desvendar seu segredo. Ave, Urucumacuã! Leitura estimulante que tem o condão de nos levar até o epílogo, para descarregar toda a nossa emoção de uma só vez, no final. Valeu, Helô Pereira! Agora só resta ler, se encantar, rir e chorar... Júlia Trindade –Poeta e escritora LIVRO I A CÂMARA DO GRAU O dia amanhecera radiante, inundando de luz dourada o grande pátio do Palácio Fortaleza. O Imperador, Rei Médium, levantara-se mais cedo, cuidando em não fazer barulho para que a Imperatriz, Rainha Gônia, continuasse repousando tranquila. Em silêncio, foi até o vestíbulo, compôs-se como de costume, subindo em seguida as escadarias secretas que ligavam seus aposentos à Câmara do Grande Reflexo Auto Unificado (GRAU), abstraindo-se em profunda e demorada meditação. Aquele era o dia em que, conforme profetizara o Mago Natu, durante a celebração lunar de seu casamento, há exatamente três anos, nasceriam os filhos gêmeos: Príncipe Urucumacuã e Príncipe Kurokuru. Consultando apontamentos e anotações astrológicas num rolo de pergaminho, constatou ser aquela data o solstício de verão, quando o Sol entraria na Casa Astral de Gêmeos, exatamente como Mago Natu anunciara. Sobre um aparador de madeira entalhada e marfim incrustado de ouro, estava a grande caixa preta, ao lado do molho de sete chaves de metal que recebera de presente do Mago Natu, assim que concluíra aquela predição. Ao mesmo tempo em que, pensativo, fitava o Espelho Universal (EU), prestava atenção àquele misterioso objeto, querendo desvendar quais segredos ali se continham, lembrando-se de que Mago Natu dissera que “aquela caixa estava trancada por dentro e só seria aberta pelo próprio Tempo, na hora em que os príncipes gêmeos nascessem”. Um raio de sol incidiu diretamente sobre a caixa, realçando as inscrições em letras douradas sobre a tampa, chamando ainda mais a atenção do Rei Médium. Pelo espelho, enxergou cada uma das letras, como se fossem partes vivas de uma composição, pronunciando-as em voz alta: M.N.O.P.Q.R.S. – I.N.R.I. Ao dizê-las, olhou instintivamente na direção do espelho e viu quando os ideogramas dourados, um a um, deslocavam-se da caixa para o espelho, projetando-se no reflexo, alinhando e recompondo-se na mesma ordem em que formavam a inscrição sobre a tampa da misteriosa caixa. Por alguns instantes, Rei Médium ficou absorto, admirado com a fantástica miragem. Ainda quieto, concentrado, viu também quando a imagem da caixa preta igualmente se projetou no fundo do espelho, solta, como se flutuasse, independente do móvel onde estava pousada. Buscando compreender o significado daquilo, lembrou-se de que sua mulher, a Rainha Gônia, deveria dar à luz dentro de algumas horas. O Palácio Fortaleza já estava preparado para a grande festividade do nascimento dos dois príncipes, com todas as suas acomodações repletas de visitantes — quase todos que compareceram à festa do casamento do Rei Médium com a Rainha Gônia, à exceção do casal, primo Rei Naldo e Rainha Araci, do Reinado de Avilhanas, porque também a Rainha Araci aguardava o nascimento de sua segunda filha, a Princesa Irina. Desejando a presença do Mago Natu ali, naquele instante, para que pudesse mostrar ao amigo a miraculosa projeção que ainda se conservava no Espelho Universal, Rei Médium fechou os olhos, buscando-o pelo pensamento. Um súbito destrancar da porta o empalideceu. Mirou novamente o espelho e lá estava refletida a imagem do próprio mago, que o cumprimentava sorridente e cordial. Logo o reflexo se desvaneceu. Mago Natu apresentou-se, então, diante dele, usando a roupa costumeira sob o avental branco que continha duas fileiras de letras repetidas, bordadas em fios de ouro: M.N.O.P.Q.R.S. — Chamastes? – Perguntou o mago, saudando-o. — Sim, Mago Natu. Preciso que me expliques algo. — Quereis saber os segredos e o mistério da caixa preta, correto? — Exatamente. Sei que hoje, à hora em que os príncipes nascerem, ela irá se destrancar. Recordo-me de que no dia do meu casamento, quando me entregastes a caixa de madeira preta e o molho das sete chaves de metal à Rainha Gônia, dissestes a ela que cada uma das chaves abriria a caixa de metal correspondente à chave... — Sim. É isto. — Pois bem — asseverou o Rei Médium —, disseste-me ainda que só poderia abrir uma caixa a cada dia, a partir do dia do nascimento e que, quando abrisse, saberia o que fazer... — Perfeitamente. As instruções estão contidas dentro de cada uma delas — repetiu sorrindo o Mago. — Entendi. Então, hoje, a primeira das caixas de metal será aberta? — Não. Hoje apenas a caixa preta irá se destrancar. A primeira caixa de metal, a de ferro, deverá ser aberta amanhã, ao alvorecer, porque o primeiro menino nascerá nesta manhã, mas o segundo só ao cair da noite! — O que farei agora? Esperarei até a grande caixa preta se abrir, ou descerei até o salão onde meus convidados aguardam notícia do nascimento dos gêmeos? — Vá para os vossos aposentos. Rainha Gônia já se levantou, e a Senhora Natividade da Luz está cuidando do quarto, preparando-o para os nascimentos. — E meus convidados? Deverei atendê-los pessoalmente? — Fique ao lado de sua rainha até o primeiro filho nascer, porque o segundo só virá no cair da noite. Não se preocupe, a Professora Plínia cuidará das recepções e da hospedagem dos vossos convidados. Afinal, nossa cerimonialista é competente e primorosa. Estarei com ela para auxiliar nas tarefas. Até breve. Rei Médium tranquilizou-se. Outras perguntas ainda o inquietavam: “Por que os filhos gêmeos haveriam de nascer em horários tão diferentes? Como o Mago Natu sabia que eram dois meninos?”. Todavia, preferiu esperar que o tempo lhe desse as respostas a mostrar-se impertinente ou inoportuno com o amigo. Confiava nele e tinha convicção de que suas predições eram exatas. Precisava um pouco mais de paciência para obter as respostas. Chegando à janela da Câmara do GRAU, sentiu uma agradável brisa a desalinhar seus cabelos. Olhou para o firmamento, admirando-se do tom azul brilhante, sem qualquer nuvem àquela hora da manhã. Dirigindo ao Grande Sol Central uma prece de gratidão, quando volveu o olhar em direção ao Espelho Universal, que refletia a fisionomia do Grande Rei. Fez uma reverência respeitosa, dobrando levemente os joelhos, dizendo para si e para o espelho: “Sei que não virás a esta comemoração, pois o dissestes aqui no meu casamento. Peço-vos, então, em nome do Grande Sol, assiste à Imperatriz Gônia, na hora de dar à luz aos filhos”. Um movimento diferente formou-se no pátio central do Palácio Fortaleza. Rei Médium não esperava retardatários, pois os convidados que confirmaram presença à grande festa de nascimento dos príncipes já haviam chegado conforme previsto. Além disso, todos se encontravam confortavelmente hospedados no palácio e nas casas nobres da cidade do Elo Dourado. Intrigado com a aglomeração repentina, fechou a janela, cobriu o espelho com a manta de seda vermelho-púrpura e desceu as escadarias rapidamente, até o pátio da entrada principal. A comissão de anfitriões do Palácio Fortaleza recepcionava um adolescente negro, de aproximadamente quinze anos e muito sorridente, cujo nome anunciado pelo arauto real não constava nas listas de convidados da Professora Plínia. Revisando suas pranchetas de anotações, convenceu-se de que não anotara mesmo aquele nome. Perguntou ao recém-chegado: — De que reino vieste? Muito simpático, o jovenzinho negro tinha uma particularidade que a todos causava admiração: só possuía uma perna. No entanto, era lépido como um coelho, bem-disposto e brincalhão. Com muita desenvoltura e sem acanhamentos, identificou-se, entregando à Professora Plínia um rolo de pergaminho vegetal — suas credenciais e identificação. — Sou Sacipe Ererê, venho com minha comitiva do distante Reino de Eirunepé. Em nome do meu honrado e mui bondoso soberano, o Rei Vel, e sua distintíssima esposa, Rainha Candelária, saúdo o grande Imperador do Elo Dourado, Rei Médium, sua virtuosa esposa, Rainha Gônia, toda a sua nobre Corte e trago-vos estes presentes! Rei Médium aproximou-se do rapaz, afastando-se da aglomeração, abriu passagem entre os cortesãos, pegou o rolo de pergaminho das mãos da Professora Plínia, olhou-o por instantes e pronunciou-se: — Bem-vindo, Sacipe Ererê e também sua comitiva. Estejam à vontade na Corte do Elo Dourado. Grato ao vosso rei pelos presentes que trouxestes. Professora Plínia, por gentileza, acomode nosso jovem hóspede e seus acompanhantes na mesma ala em que estão os corredores de Numpessó. Cuide para que nada lhes falte. A maioria das pessoas riu. Julgaram que o Imperador estivesse a troçar do recém-chegado. Rei Médium, circunspecto, esclareceu: — Sacipe Ererê vem do Reino de Eirunepé, representando o Rei Vel e a Rainha Candelária, que não puderam comparecer. Ele é um dos corredores que representará seu reinado na Corrida Numpessó. Conte-nos tua história, Sacipe Ererê. Por que só tens uma perna? — Senhor Imperador, prezados nobres, nasci assim. Quando minha mãe estava gestante de poucos meses, uma feiticeira poderosa que vivia no Reinado de Eirunepé entrou em demanda com o Rei Vel e a Rainha Candelária. Derrotada no embate, para se vingar, lançou uma maldição sobre todas as mulheres grávidas do reinado. Alguns meses depois, os bebês de Eirunepé nasceram todos desse jeito, assim que nem eu... Hehehehehehe. — Ooooh! — exclamaram em uníssono. Um dentre os ouvintes perguntou: — Quem era a feiticeira maligna? Ainda mora por lá? — Taruga Quelônia, a Tal Taruga... mas faz tempo que não ouvimos notícias dela. Dizem que se mudou, depois que se casou com um bruxo famoso deste reinado, o Bruxo Neno. Rei Médium se adiantou, explicando: — Viviam aqui, Sacipe Ererê. Bruxo Neno atualmente mora no Reinado de Trindade. É súdito do Rei Mor. Já se casou com outra mulher, a bela serva de Mor, a Murmur, desde que Taruga Quelônia, a Tal Taruga, encantou-se num réptil. — Quem fez o encantamento? — quis saber Sacipe Ererê, demonstrando aflição. — Não se aflija — tranquilizou-o Rei Médium —, a Tal Taruga encantou-se num animal totalmente inofensivo e indefeso. Desde a festa do meu casamento, há três anos passados, que ela vive a andar pelas praias do Elo Dourado, cavando e enterrando ovos na areia. Não fará mal a ninguém mais... Amigos, fiquem à vontade. Logo teremos notícia do nascimento dos príncipes Urucumacuã e Kurokuru. Desfeito o burburinho com a chegada da comitiva de Sacipe Ererê, o Imperador recebeu os brindes mandados pelo Rei Vel, passou ligeiramente pelo Salão de Refeições, saudando os nobres que degustavam o desjejum e voltou aos seus aposentos. No pátio do palácio, duas criadas vindas de direções opostas se encontraram no meio do jardim. Saudando-se alegremente, olharam ao mesmo tempo para o céu. Viram quando uma enorme ave branca, de bico longo e desconhecida, desenhou um círculo no espaço, pousando elegantemente na janela dos aposentos reais. Admiradas com a acrobacia do grande pássaro, uma perguntou à outra: — O que é aquilo? — Ora, ora, então não te lembras? — Lembrar-me do quê? — Do vaticínio do Mago Natu, no dia do casamento do Rei Médium com a Rainha Gônia: “...No dia em que Sol e Lunes estiverem na Casa Gemini, um grande pássaro branco, desconhecido neste reinado, pousará na janela dos aposentos reais. Então, a rainha dará à luz filhos gêmeos: Príncipe Urucumacuã e Príncipe Kurokuru.” — Ah, já sei. É Gônia dando à luz... isso mesmo, o grande pássaro branco... deve ser Gônia dando à luz! Naquele mesmo instante, ouviu-se o choro de um recém-nascido. Na Câmara do GRAU, um forte estrondo ecoou feito trovão. Rei Médium atemorizou-se com o barulho, dirigindo-se imediatamente ao compartimento secreto. Abrindo a porta, com cautela, viu quando a manta de seda que cobria o Espelho Universal deslizou até o piso, refletindo a imagem da misteriosa caixa preta se destampando. O rei, cauteloso, aproximou-se do objeto, cuja tampa desaparecera, e sentiu uma energia fora do comum a lhe percorrer o corpo. Dentro da caixa preta, forrada de seda azul brilhante, havia uma caixa de ferro, ainda fechada. Teve ímpetos de buscar o molho de chaves pendurado num cabideiro ao lado do espelho. Algo inusitado prendeu sua atenção: a imagem do Mago Natu refletida no espelho, que o observava, advertindo: — Hoje, não! Só abrireis a primeira caixa de metal amanhã, ao raiar do dia. — Amanhã!? — surpreendeu-se o Rei Médium. — Sim, amanhã! Dentro desta caixa de estanho está a caixa de chumbo; dentro da caixa de chumbo, a de ferro; dentro da caixa de ferro está a caixa de cobre; na caixa de cobre, a caixa de bronze; na caixa de bronze, a caixa de prata; e dentro da caixa de prata, a caixa de ouro. Cada dia abrireis uma delas e, então, sabereis o que fazer em cada um dos sete dias. — Hoje, o que farei? — Aguardareis. Vosso segundo filho ainda está por nascer. — Estais convicto de que há mesmo um segundo filho? — Certamente. Príncipe Kurokuru nascerá ao cair da noite. Acreditais em mim? — Se dizeis assim, assim será, Mago Natu! A imagem refletida no espelho esvaneceu. Rei Médium cerrou as cortinas e olhou pela derradeira vez a caixa de ferro dentro da caixa preta de madeira. Em obediência às recomendações do mago, retirou com grande esforço o objeto de metal, liberando-o da caixa de madeira, admirado de seu peso, pois sabia que dentro dela continham-se outras seis caixas. Examinando o interior forrado em seda azul brilhante, viu que em nenhum dos lados, tanto fora quanto dentro, havia marcas de ferrolho ou tranqueta. Perguntou a si: “Como permaneceu trancada esse tempo todo, se não há com que trancá-la? Onde foi parar a tampa com as inscrições douradas?”. Dissuadido de compreender o enigmático presente, optou por deixar a sólida caixa de estanho sobre o aparador. Certificando-se de que o forro de seda azul nada simbolizava ou tivesse de incomum, constatou que a caixa de estanho possuía apenas uma abertura no formato da chave pela qual seria aberta. Contendo-se para não a abrir antes do momento autorizado, pousou sobre ela o molho das sete chaves e se retirou. Precisava ver e abençoar seu primogênito nascido àquela hora. Não demorou um minuto, troou pelo amplo espaço do pátio do Palácio Fortaleza o repique de um grande sino. Ouviu-se na sequência a trombeta do arauto real, solene e auspiciosa, anunciando aos quatro cantos do palácio o venturoso nascimento do Príncipe Urucumacuã. No parapeito da janela dos aposentos reais, a grande ave branca, denominada cegonha, ergueu majestoso voo e despareceu para nunca mais ser vista na imensidão daquele céu azulado. À tarde, enquanto os convidados do Rei Médium se preparavam para cear e depois se divertir com os jogos de mesa e tabuleiro preferidos pela maioria dos reis e rainhas, em alegre e efusiva movimentação, mais uma vez o arauto real tocou bem alto o sino de bronze, conclamando a atenção de todos com o troar afinado da trombeta, alardeando outro nascimento. Cumpria-se a profecia do Mago Natu, dita há exatos três anos: a Imperatriz Rainha Gônia, ao anoitecer, dera à luz seu segundo filho gêmeo, Príncipe Kurokuru.
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Capacitação para Brigadistas Voluntários no PA Quilombo em Chapada dos Guimarães-MT, Associação PA Quilombo e S.O.S Pantanal no combate aos incêndios florestais. Proteger o cerrado é um dever de todos.
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Não carece resenha.
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É superando os desafios que nos fortalecemos. Buscamos soluções na maioria das vezes prontas. Criá-las quando necessário é o mote da vez. Aceito sugestões, mas quero também descobrir caminhos alternativos, pois no ofício do plantar tudo já existe. Criamos expectaivas naquilo que desconhecemos. Recuperar, restaurar, regenerar é olhar com olhos para além da técnica, do palpável... Tudo tem jeito quando nos propomos à essa troca: homem x terra, terra x homem.... A natureza está para servir e ser servida. [email protected]
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OCUPAÇÃO COCRIATIVA ARTFLORESTA TERRAVILA GLOCAL está definindo seu ponto de partida. Sem dúvida será com o plantio de milho. A natureza me pregou uma peça. Quando o comum nesta região seria que no outono as chuvas estivessem findando, elas entram em cena literalmente. Eu agradeço ao Universo por isso. Aos trancos e barrancos venho aprendendo essas sutilezas que não nos chegam em um tutorial. Só pela observação e sem pressa. Comecei gradeando no ano passado meio (1/2) hectare, não plantei ainda por causa das mudanças climáticas. Agora, vou ampliar minha mão de obra para um (1) hectare, onde planejo plantar além alimento para sustentar o espaço, experimentar as aromáticas e medicinais, as mais rústicas devido o clima aqui pelas bandas do Lago do Manso
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INTROITO:[Alguns pseudos poetas dirão que sou romântico demais. Que vivo nadando com as borboletas, voando com os peixes, cavalgando com as borboletas. Que mal há nisso? Por acaso esse comportamento inspira cuidados? Ser utópico com os pés plantados na terra, com os sentidos todos aguçados para tentar compreender a liguagem das aves que falam comigo diuturnamente... pois a Mãe da Lua é minha preferida, na falta de outras tão belas quanto]. Não tem como separar a OCA TERRAVILA GLOCAL de qual quer esboço de arte. Uma habitação sem um poema que seja, carece de uma revisão do que seja gênero de primeira necessidade. Estou falando isso porque depois de meio século de peleja para esculpir uma vida saborosa, novos sabores começam fazer parte do meu <<menu diário>>... A imersão não é mais na floresta mineira em Juiz de Fora, Salvaterra continua sendo um bairro bonitin, mas minha imersão agora é nas frequências, ondas cibernéticas de onde posso tirar outros poemas diletos. Quando idealizei essa ocupação, foi pensando na possibilidade de me salvar dos arroubos citadinos, da busca embevecida por uma resposta que a cidade não dá. Quem dá essa resposta é cada um. Para facilitar o meu entendimento, prefiro dizer que é a terra lá da roça onde eu planto meu próprio alimento e ainda posso ter mais pessoas fazendo isso comigo. Isso pode acontecer em qualquer lugar do mundo, mas o mundo é muito grande pra isso. Em qualquer parte do Planeta já está de bom tamanho. e olha que ainda tá é grande. Estou propositalmente sendo prolixo para dizer que sem paciência não se atinge o âmago da questão. O objetivo dessa proposta tão comum é tão somente plantar e colher, de forma que possa inspirar outras pessoas, para umas aventuras com essas nuances. Respeitando os bens comuns: a terra, a água, o ar, a fauna, a flora, fazendo um esforço imenso para controlar o fogo, afim de que ele seja útil e não destrutivo. Usando o bom senso em cato ato cometido. Me sinto honrado de estar fazendo parte deste grande movimento que tem a EKONAVI como norteadorara de possibilidades. Feliz pelo *Projeto OCA TERRAVILA ter sido um dos contemplados para participar da Oficina de Financiamento da Agricultura Sustentável da Web3.0
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Quando tudo parecia pender rumo a estiagem, despenca do céu uma chuva providencial deixando toda pessoa ligada no espírito das coisas da natureza, cada vez mais, obedientes aos sinais mais sutis, de que essa força inominável, que atinge a todos sem excessão realmente, nos domina e nos surpreende. "O Maior Mistério é ver mistério, ai de mim senhora natureza humana..." No retorno de uma reunião da organização de uma festa para a "Rainha Rural", na sede do município de Chapada dos Guimarães-MT, que vem acontecer no dia 23 de maio, onde a mesma contará exclusivamente com a presença de MULHERES no evento. O Projeto OCA Terravila Glocal, a Associação PA Quilombo e mais onze comunidades rurais assumiram o compromisso de promover o tema da festa A AUTO ESTIMA E O EMPODERAMENTO DA MULHER NO CAMPO. Observando os encantos que os grandes latifundios se negam a enxergar, a riqueza que brota do chão, desperta na pequena comitiva de cinco pessoas, os diversos sentidos. A visão, o olfato, o tato, o paladar, todo sentimento de pertencimento desse lugar gente da terra. Com riqueza sem igual que precisa ser preservada, de alguma maneira. A colheita e certa, se respeitarmos a flora, a fauna, a terra. Então a gente se depara com um belo e saboroso fruto de Araticum (Annona crassiflora) disponível, à mão. (O que mais me impressionou foram as conexões, as intenções se convergindo, o assunto principal foi a Mulher, no retorno o alimento da terra - não é romantismo, sim experimentação). aBRAZZoz, desde a OCA Terravila Glocal
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Revisitando os momentos de aprendizado emTaquaral, Sto. Antônio do Leverger-MT
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Quinta espécie que comparece no sítio Bom Jesus, deixando a OCA TERRAVILA GLOCAL ➕ viva. Só consegui registrar essa. Os outros animais foram Ouriço Caxeiro, Tamandua, Lobinho, Tatus, Coelhos... Em breve uma assembleia dos "bichos gente boa". aBRAZZoz
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[Para regenerar o ambiente é preciso regenerar o homem. Recu[pe]re os valores do Ser Humano e ele estará pronto para reconhecer o valor do outro. Reconheça sempre o conhecimento científico, mas.... observe a sensibilidade que acompanha o indivíduo.] TUDO COMEÇA COM O PRIMEIRO MOVIMENTO - Foi isso que aconteceu. Eu ex-urbano, ou urbano em exercício de desapego desse modelo de vida, tinha algumas sementes de Urucum, as plantei com a intenção de produzir mais sementes, e está sendo feito isso. A terra que tudo dá, tem que ser tratada com respeito. A Mãe Terra dá, a Mãe Terra toma. Por isso ela tem fome. Deixá-la desnuda é o mesmo que cortar o seu lanchinho diário. OCA - Terravila Glocal - Lago do Manso. aBRAZZoz Vamos descobrindo aquilo que ainda não havia sido observado. Entrega!
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Minha experiência, um dia será vista sem olhar torto. Falo isso porque minha habilidade com o plantio está começãndo a fluir. Estou bem entusiasmado com as espécies que exigem menos domínio da técnica. Espontaneamente vão se desenvolvendo eu olhando a poesia da flora agradecer pela minha persistência. Breve terei material diferente para mostrar. - OCA -
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Em um tempo anterior, onde a busca pela espiritualidade se fazia necessária, em um ambiente caóticamente urbano. Bem mais contemporaneamente, pude receber de H.H.Entringer Pereira, um presente que era pra ser degustado numa edição da Publicação RUMORES, a qual eu era editor. Ganhei de H.H. um conteúdo que facilitaria meus dias. Um cordel começou ser feito, o que achei curioso. Mais curioso foi quando Heloiza me disse que não faria mais o que eu havia pedido. Fiquei arrasado. repirei e ela disse: o conteúdo que tenho para a revista é de um livro - e me narrou o que seria organizado. Os dias de construção do livro foi partilhado comigo em detalhes. - de 2012 a 2014 - Depois de um périplo por alguns estados com espetáculo de teatro e oficinas de luminárias, surgiu Encantatória - meu quarto livro - o primeiro impresso e editado por Ilma Fontes editora de O CAPITAL - Aracaju-SE. - A apresentação foi de Heloiza - Prefaciado por Cezar Simao - Conexões com a brasilidade se dando em grande proporção. Chegou a vez de URUCUMACUÃ ir para o forno, eu apresentei a saga ao meu modo, mais para uma Ode que apresentação. Desdobramentos tantos, COVID-19 me auto-exilei em uma "ecovila", em Juiz de Fora-MG - onde não pude ficar porque eu não caibo todos os lugares. Um Clikc e vim parar no PA Quilombo, um Assentamento que se originou devido a contrução da Usina Hidroeletrica do Manso - formando assim o terceiro maior Lago Artificila do Brasil, com 470km de extensão. Os moradores das margens do Rio Quilombo tiveram que ser realocados para a parte mais alta, por causa da inundação da localidade, assim se formou o PA Quilombo. Mas foram três os rios que se perderam com o represamento - Rio da Casca, Rio Manso e Rio Quilombo. odo esse movimento despertou em mim um profundo sentimento de pertencimento a esse lugar de resistência. OCA - a ocupação que eu precisava começa a surgir das linhas de um livro que mostra isso de forma sensitiva, até. Ocupação Cocriativa Artfloresta - é a tradução de tudo isso. è poder fazer tudo que se faria na cidade, aqui no Meu Cerrado Minha Vida. Os desafios são inúmeros, mas até o momento não foram suficientes para que eu desistisse de aprender a ytrabalhar a terra utilizando as técnicas disponíveis, a ciência, a tecnologia, a empatia para reconstruir um Eu Novo e liberto dos medos impostos por um sistema que aliena aquele que se deixa encantar pela ilusão de tudo que não é nosso. Meu pertencimento é de fino trato comigo mesmo. Pisar na terra, me banhar nas águas do Manso (com piranhas e tudo). Quando cheguei de mudança na beira do lago, me deparei com uma placa inusitada: FIM DO ASFALTO! Prosa para outra hora. Vi o tempo transformar o ambiente magistralmente, um bom exemplo é o pequizeiro que se desnuda no verão ou no tempo de estiagem, conforme duas fotos para ilustrar esse encantamento. Todos os Orixas estão de prontidão neste ambiete repleto de respeito a origem da vida. Se tiveres olhos e sentimentos poderás alcançar mais que um livro, mais que uma história contada pelos povos originários, mais que uma mera Ocupação para receber pessoa disposta a dar a resposta que a vida pede. Para essa rede se formar de nós, nós e nós, TAODAO - E2GLATS - EKONAVI - SENSORICA - facilitando essas imersões. Basta confiar na intuição e dar o primeiro passo. Depois bater as asas e voar. O Sítio Bom Jesus é o ninho dos volitantes. OCA Ocupação Cocriativa Artfloresta
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URUCUMACUÃ - A SAGA, livro de H.H.Entringer Pereira
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Por Brazz Dy Vinnuh * Antes da América ser do Sul, era doçura. Em algum lugar e tempo remotamente impresso, nas paredes dos livros de cavernas, rochas e rios contados por diversas personagens, odiendas ou cativantes e encantadoras. Lúdicas ou reais. Os pré-incaicos senhores da atemporalidade arquivaram na memória da terra, do homem e do tempo informações e conhecimentos, os quais insistem em bater à nossa porta diuturnamente. Enquanto os feudos se alinhavam contra ele mesmos, as suas crias se divertiam na rabeira das horas contadas nos relógios pelos raios solares; fosse em casa, nos palácios, nos campos, pradarias, pantanais, cerrados, florestas fechadas… Só se tinha “aqueles” momentos como testemunhas oculares — os rios, as pessoas, as pinturas, a cosmogenia. Antes do Brasil ter essa forma, já, na engenhosa memória do homem borbulhava todo desassossego que, ao olhar do lado, se contamina(ria)… Visto que a única riqueza que se leva da superfície terrena é a ignorância na acepção da palavra, ou o conhecimento adquirido no transcorrer das épocas — um dos jeitos para se compreender como chegamos ao que somos hoje é por meio da cultura seja oral, escrita ou pictórica e a arte. Dentre as artes, uma delas com grandes possibilidades de elucidação, quase que de qualquer enigma, ainda parece ser a literatura. H. H. Entringer Pereira, foi a mais fiel possível aos fatos narrados em sua obra de estreia como romancista, “Urucumacuã”. Sua verve jornalística lhe mostrou um leque de horizontes nesta investigação minuciosa, da galeria de dezenas de personagens inimagináveis, criação de nomes, lugares, coisas, os quais desfilam nas passarelas de diversos cenários mostrados na história contada em uma saga de “três” livros no primeiro volume (2012/2018), narrando com o máximo de veracidade, o momento que antecede a transição-transformação do Brasil, bem antes da visitação dos europeus. O Brasil se encontrava neste mesmo lugar, aqui as pessoas viviam com intensidade, os povos do período que se destacavam eram os incas, de quem Urucumacuã, personagem central da obra de Entringer, trouxe sua linhagem austera. A obra não poderia ter outro desfecho, visto que a autora apenas revela os acontecimentos daquela “data”, por mais que a narrativa de “Urucumacuã”, não esteja sustentada cientificamente — por enquanto. Com o avanço da tecnologia, isso poderá ser comprovado futuramente. O livro de Heloiza regata os derradeiros momentos de uma civilização devastada pela ganância e o desvio da moralidade saudável. Do respeito à vida como maior tesouro a ser conquistado. Ainda traz de presente ao leitor atento a iniciação ao processo de espiritualização cósmica. Conta ainda com elementos peculiares que podem nos levar a descobrirmos quem somos hoje. Em “Urucumacuã”, se tivermos o profundo cuidado de ao invés de apenas lê-lo, vivenciá-lo com acuidade, chegaremos à essência do que pelo menos almejamos em ser um dia, se tivermos paciência para tanto. Sem deixarmos de ser mortais equivocados, intransigentemente carentes de toda forma de afetos e autoamor. Até porque a paixão carnal pela outra pessoa (ou coisa) é mera metáfora do que devemos ser para nós mesmos. O Ser hominal é sagrado e profano na tentativa de perpetuar aquilo que caminha nas asas do universo cativo de cada um. Sobre esta obra a autora assim se manifestou, em entrevista ao jornal Folha do Sul (Rondônia, dia 20/07/2018) por ocasião de seu lançamento: “Urucumacuã numa língua indígena ancestral significa ‘pássaro de fogo’. Existe uma lenda que circula o mundo de que esse personagem é um príncipe que morou nesta região há alguns milhares de anos, deixando um colossal tesouro. Mas não há registros que certifiquem a real existência dele. Um dia, Brazz Dy Vinnuh, um artista e escritor vilhenense, meu amigo, pediu-me que escrevesse algo a respeito de Urucumacuã, dando vida ao personagem… Eu aceitei o desafio e assim comecei a escrever a minha própria interpretação biográfica da Casa Real do Príncipe da Beira do Rio e liguei no mesmo contexto os mitos e lendas amazônicas mais conhecidas, numa interpretação particular e única de suas origens…”. H.H. Entringer Pereira é escritora, jornalista, presidente da Academia Vilhenense de Letras. Nascida em 03/04/1956 em São Rafael, no Espírito Santo, a autora do livro “Urucumacuã” (Lura Editorial) é Bacharel em Direito e trabalhou no Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia. Mora em Vilhena (RO). Casada com Salvador Pereira Júnior, é mãe de quatro filhos. Faça contato: https://www.facebook.com/hentringerpereira. * Poeta, agricultor e artista visionário, Brazz Dy Vinnuh reside em Chapada dos Guimarães (MT). É criador e mantenedor da Ocupação Cocriativa ArtFloresta. Contato: http://ciaabrazos.blogspot.com.br/ e https://www.facebook.com/abrazosycia?ref=hl. LITERATURA (Literatura regenerativa,resgata a origem do Brasil) Urucumacuã — A Saga, livro de H. H. Entringer Pereira Data: 2 02America/Sao_Paulo abril 02America/Sao_Paulo 2024 Autor: Eduardo Waack - Jornal O Boêmio https://jornaloboemio.wordpress.com/2024/04/02/urucumacua-a-saga-livro-de-h-h-entringer-pereira/?fbclid=IwAR1kuaITFraSMsxbJ399fUnWbEKRQDtYvVDiK21LrrnoMWJMYhSEsoVGCPM_aem_AeATAiEW-ZToeCa0vszqPerwBbOtrP7H8Eap_tcHbFFFsBRG-HTAYSswGdjHJ-MY0B2Q9jq_aat0nn_W5hxEitOK
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O verde do cerrado está salpicado de amarelo, azul, lilás, das flores mais exuberantes da região.
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SOBRE PEIXAMENTO - Lago do Manso / Eleição Diretoria PA Quilombo
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Hoje 31/03/2024 aconteceu a eleição da nova diretoria da Associação PA Quilombo. Não por acaso é uma data emblemática. O video é um trecho da fala do Presidente eleito o agricultor Edimar Joaquim, popularmente conhecido por Amorim. Em sua fala ele ressalta o empenho da Associação em buscar meios de a Eletrobras - FURNAS - cumprir com o acordo feito em 2000, para o peixamento do Lago do Manso; criando então fonte de trabalho e renda para a população ribeirinha.
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Oficina de produção de rapadura em Santana do Taquaral- Oficina foi minisrada pelo biólo e produtor rural Joaquim Ferreira, morador do PA Santana do Taquaral, município de Santo Antonio do Leverger - MT ATENÇÃO CAMARADAS: SE ALGUÉM TRABALHAR COM CANA DE AÇUCAR E PUDER DAR UM FEEDBACK, EU AGRADEÇO, ESTOU COM O PENSAMENTO DE PLANTAR CANA DE AÇÚCAR, ME FALARAM DE UMA VARIEDADE CHAMADA 579, SE ALGUÉM CONHECER E TIVER O CONTATO DE PRODUTORES, EU AGRADEÇO.
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LAGO DO MANSO - (PERÍODO DAS CHEIAS)
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O Lago do Manso é um manancial importantíssimo para nossa região. Na época das cheias ele chega a transbordar. Aqui no PA Quilombo cada um tem a responsabilidade de preservar esse legado deixado por FURNAS Eletronorte - desde 2000 estamos aguardando o peixamento do lago com espécies predadoras de piranhas, que tem aumentado considerávelmente. O Lago além de oferecer trabalho e geração de renda, é um dos atrativos turístico da região mais exuberante.
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Minha intenção é tão somente informar o processo que estou usando para observar a natureza por meio de meu fazer artístico. Um processo solitário para em breve poder receber pessoas aqui no espaço com um mínimo de vívência.
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Tenho me empenhado em registrar o processo de envelhecimento das roupas expostas às intempéries, passaram pela estação de estiagem, e por um curto período de chuvas. Visto que neste ano as chuvas diminuiram drasticamente.
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O desenho da OCA OCUPAÇÃO COCRIATIVA ARTFLORESTA começou assim. em 2022. Desafiando os caminhos a serem explorados. Em breve haverei de postar alguns registros das primeiras atividades, as quais foram tomando novas formas. Meu objetivo é estabelecer uma relação o mais humana possível com este ambiente, que antes era pasto e meu desejo é torná-lo produtor de alimento.
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Às vezes estamos tão condicionados em um sistema, que deixamos de olhar para frente, para além da quarta parede. deixando então de apreciar o espetáculo por completo. Aqui é o lugar para que possamos nos comunicar, tirar dúvidas, gerar outras, movimentar de forma colaborativa para o bem comum. Assim sendo, como aprendiz que sou, não do que seja regeneração, mas da vida em si. Depois de migrar da vida urbana para a rural, sinto a imperiosa necessidade de continuar fazendo conforme vou aprendendo, e aprendendo conforme vou ensinando. E nessa troca, aproveito para deixar aqui minha gratidão aos possíveis leitores, do pouco que tenho tentado mostrar aqui do paraíso que habito, OCA TERRAVILA GLOCAL no PA Quilombo - Lago do Manso - Chapada dos Guimarães-MT. Gostaria de saber se por aqui, nessa rede posso encontrar mudas de VETIVER. Pois o que encontrei no mercado comum é quase que impraticável, pois além das mudas ainda me cabe o frete. Se alguém puder iluminar meu horizonte, desde já eu agradeço. [email protected]
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Buscar uma atividade para regenerar o homem para o meio ambiental é um desafio. Mas a vida de qualquer pessoa já é um desafio. Imagine para um artista desassossegado? A natureza não dá saltos, mas eu me permito saltar para qualquer lugar. Isso me trouxe para o Lago do Manso, o que muito me alegra. Tudo muito pitoresco. E brincar de ser feliz é muito bom. Sem data pra estreia, comecei a trabalhar o texto RITO DO MITO de ALEJANDRO BEDOTTI, que nos deixou em 2020. Esse texto escrito para eu atuar em 1995 – o mesmo continua inédito na acepção da palavra, apenas ventilei anteriormente a possibilidade fazer essa montagem. O texto é um ensaio curto à cerca da solidão. Na galeria de personagens temos o “Autor”, o Ator, o Pai, o Preso, Deus, a Mãe, a Avó, e a Solidão para nos fazer pensar num jeito delicado de levar a vida. Um poema para homenagear meu Mestre Bedotti, exímio mímico e bonequeiro. O momento é ideal para isso, pois tudo contribui para falar de coisas fortes e profundas sem perder a leveza. Espero inaugurar o Teatro URUCUMACUÃ com esse espetáculo que entra em processo produção. Brazzdyvinuh – OCA Terravila Glocal Quero compartilhar com os leitores, mnhas intenções em relação ao fazer teatral e minhas práticas agrícolas. Com a idade me carregando para o amadurecimento necessário, depois de um esforço físico nada melhor que vijar na ludicidade que regenera tanto o homem quanto a terra. Não pelo texto em sí, mas pela proposta. Falar de tema tão recorrente tanto na vida urbana quanto rural. No momento sou exemplo vivo disso.
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webVARALoca - Encantatória - BrazzdyvinnuhXXIV
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Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 1 “Não fosse minha Mãe, a Sra. Aucidina Ferreira., E meu Pai, o Sr. Braz Ribeiro da Silva, Eu não existiria, Nem encantatória encantaria. Gratidão infinda pela oportunidade do Amor Maior”. Encantatória é encantar a cantoria da história de volta ao tempo em que eu era grande e nem sabia sentia-me um menino velho e só, abandonado ao desconhecido à espera de encontrar o amigo prometido em outro tempo. O que não fora salutar resultará mais tarde, no guerreiro sem combates, onde seus adversários eram seus medos encaixotados no sino da igreja – No sal da purificação – No vinho que não se transformou em sangue, mas converteu o ateu em crédulo convicto, de que seria necessário mais que reza para compreender a essência do poder que é sagrado. O vento traz o infante do ventre aconchegante para experimentar a oscilação das intempéries que dominam a contento... No pensamento que adolesce com o tempo que perpassa pelas zonas baixas do sentimento e se ergue diante do perrengue de um irmão de sangue ou de alma ou na própria dor, ao ver outrem se perder no deserto de si, por não conhecer o tamanho do temporal. Tudo transita em habilidosas naves quânticas, falando idiomas impronunciáveis do principio ao fim. Porque o que prevalece é o melhor do homem, que trafega em linha reta mesmo pisando em lâminas de vidro quase sempre impossível de não vê-las transformadas em nobres fractais... Resultados da matemática humana nunca Geométrica cósmica. O início do oitavo ciclo, onde só é preciso aceitar-se para manter a chama acesa até o fim de mais um ato desse grande espetáculo chamado vida. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 2 Muito Prazer, Encantatória! Apresentar “Encantatória” é colocar literalmente o pé na estrada e percorrer quilômetros, distantes em anos-luz. Não se caminha impunemente, mas a recompensa oferecida por jornada multicolorida de estilhaços caleidoscópicos, autoriza penetrar a intimidade madura do menino-poeta-moleque-escritor Braz Divino. Altar de fartas oferendas, frutos ceifados maduros nas colheitas da cinquentanidade, a explosão sincera do amor ausente/dolente/intransigente/presente contracena com a placidez bucólica dos lugares-amigos, dos ventos de calmaria e paz, sorvidos nos momentos de gratidão fluida dos pássaros em voo. Expressões singulares de cadência verbal pronunciada com ciência (consciência), não é tão fácil desentranhar dos estranhos desígnios do poeta místicos revelações comuns, palavras bandejadamente servidas na pressa de saciar instintos, mas sim veladas, esculpidas adereçadas para exaltar desejos sublimes de sentimentos elaborados. São muitos os caminhos horizontais e verticais de Encantatória. Por terra, por mar, ar e fogo, encontra-se em cada círculo mágico destas trajetórias, a linha invisível que conduz ao elemento planejado. Nem sempre chegar é um porto seguro, porém. por vezes, a rota é alternativa facultando outros destinos, viagens ousadas às periferias do nada e ao absurdo de tudo. Metáfora da conformidade ganham companhia dos sentidos, insinuam-se em nuvens de estratégias próprias a desmistificar conceitos, preconceitos, pretéritos imperfeitos e futuros mais que perfeitos. Num universo de profundidade oceânica ou altitudes estrelares, em Encantatória quase tudo é alimentado pelo pão fraternal, saboreado em consórcio desprendido, aberto a quem quiser sentar-se à mesa a banquetear-se com pratos de multisabores e gostos de multisabores. Não se precisa de licença para entrar em Encantatória. É bastante que se tenha por prêmio um coração amigo e agradecido, tal como é, tal como quer Bràz DY Vinnuh. Um grande abraço, meu Bràz Divino AMIGO Heloiza Helena E. Pereira Jornalista e Escritora Vilhena – Rondônia Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 3 Doce ou amargo? Gosto de poesias, desde pequenino cresci ouvindo poesias gaúchas, mas peguei gosto pelos livros das poesias de todos os cantos do Brasil. No começo, poesia era aquela que tinha rima e só depois entendi, e está é minha explicação para poesia, todo texto que me leve à euforia na leitura, aquela história que não precisa pé nem cabeça, mas tem que ser fluída, pra ser lida com velocidade, pra ser mais sentida do que entendida. Gosto do desenfreio, gosto de deixar a mente voar junto com as palavras. Deve ser a forma mais pura da expressão do escritor, é quando ele imprime seu sentimento com ou sem um contexto. Tanto que escritor de poesia tem nome próprio: Poeta! Tinha preferência para os poetas com humor até com pitadas de romantismo. Os leves. Aquela leitura para tirar o peso do dia a dia. Daí conheci o Bràz Dy Vinnuh. Figuraça, artista na concepção, faz de um tudo em artes e ótimo de “escrivinhação”. Pela amizade e tal, sabe como é a gente experimenta até comida de amigo, imagina ler os textos e livros dele. E eu conheci então a definição de “denso”. Gostei de cara da forma como ele desenvolve suas estórias e histórias e admiro a paixão com que se entrega aos textos. Quando me pediu pra prefaciar seu livro de poesias feito para marcar seu meio século neste mundo, fiquei muito honrado e digo amedrontado, o homem também é poeta e eu, um escritor, vou dizer o que? Então ao ler Encantatória o fiz da mesma maneira que sempre li poesias. Aconteceu a fluidez, a euforia. Ainda me encantei com o floreio das palavras e frases que criaram uma sutil máscara de leveza que não quer esconder a profundidade do sentimento que se quer passar, mas mostrar sua amplitude. Denso como próprio Bràz! Pura sensibilidade de um garoto de meio século, de quem já conhece a maioria dos sentimentos e suas causas e efeitos. Algo natural pra quem sabe expressar com palavras o que sente pelo outro, pela vida, por si mesmo e pelo amor nas várias formas em que se pode apresentar. Acredito de quem vá ler o livro também identifiquem em alguns momentos suas próprias histórias, principalmente aqueles que já viveram um bom tempo de anos. E os que não viveram esse tanto também podem entender um pouco mais sobre dores, amores e tudo o que a vida presenteia, seja doce ou amargo. Uma coisa que sempre acreditei é que poucos podem ter 50 anos e dizer que viveu os 50. Muitos, de nós passam boa parte do tempo só repetindo os anos, não vivendo nada diferente. Não é o caso do Bràz, com nenhum medo de tentar algo novo, de novo. Que tem muita história pra contar em prosa, verso e tanto conteúdo no seu poetizar. Uma última dica aos que se embrenharão nesta densa floresta poética do Bràz: Não tentem entende-lo, não sei se isso é possível, mas apreciem, sem moderação, estes 50 poemas e tentem viajar sentindo toda emoção possível, vale a pena. Boa leitura a todos. Cezar A. Simão - Publicitário Americana – SP Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 4 Abra a porta de tua vida siga ou traga-a de volta. O grande segredo Dela é saber morrer bonita não morrer no grito. nem se atirar no precipício. Que desperdício de tempo seria viver por algum tempo e se matar por preguiça... De lutar contra a injustiça que cometemos a nós mesmos nos agarrando a tantos vícios. A grande revolução da pessoa que está aqui na luta agora, mesmo no presente é morrer sem se apegar a ilusão. e matar em si, tudo o que suicida (...). é deixar de ter apenas vida e passar a existir não para outrem, mas para si. Quando o ser se dá conta que a vida é (também) além de aqui não haverá dor que o faça morrer de chorar sem aprender o poder de sorrir. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 5 Bem agora, sara essa tara senão dispara para não parar. Coração... Cura essa arritmia, sutura esse rasgo costura esse talho largo e profundo. Afunda em mim, mergulha n’alma. A calma não vai, não sai, não fica. Tropeça... Insista. Não rogue. Provoque – Prove que amar igual não é impossível - Se não for verdade me diga. Semente planta-se, se rega, se cuida. Para se prosperar na labuta da vida... Sê... Gente querendo ser feliz. Mentira não pode fazer uma pessoa, saudante sentir antes de ir ou de ficar... Não dói, nem rói a unha para ver chegar aquele amor... aquela flor tão rara no cabelo que faz ficar inteira a bela Prima Donna primavera, prima Vera irmã do outono e do verão irmãos de Saturno guardião. Olho no olho, mão na mão, coração que cabe o fim da solidão, rosa quando rosa original... Mente não. Rosa vermelha e amarela na janela de dentro, na alma da gente amare ela – Amarela – Ama ele – amarele: Amarelo da flor imponente grudada no céu da boca do firmamento. Firmar o homem na direção do tempo aquilo que se sente no barco dos amantes amentes (...). Amarílis. Iris. Amaranto. Amar tanto. Amar tento. Amar quanto. Amor... Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 6 Chego a pensar que aquilo que sinto não encontra feedback contigo ouso a duvidar de tudo que dissemos talvez por dizer, para não (nos) perder de vista. Alto lá, nem pensas em abrir mão coração de conquista maior do que a nossa união. Sem pressa saberemos esperar com um riso no olhar o momento exato do consumo, não do ato pelo fato da posse exemplar do herói... Mas, da presença discreta, constante, em festa apesar do dissabor que o passo errado, dantes dando, insista em trazer para cá o retrato real para lembrar-nos que o melhor é ser, do que ter que ocultar sentimentos sutis e nobre valores gentis... Diferentes eu sei, tu o sabes tão bem do que eu falo. Nesse amor, por favor, vamos nós, a nos desatarmos entre nós, cultivando esse acesso ainda que demore bem mais do que se imagina noutra hora talvez acender a fogueira de fato, não de caso pensado. Pensando em tudo que há de se ter, por levar a correr pelo campo inóspito para crescer aprendendo a conversar no Solar do Imperathor todo sonho do amor de iguais sentimentos. Não um mero contato, tato a tato... Fazer do desvario um rio que leve a barca da paz, levemente ao mar, de mais que um... Mesmo que permitir-se seja duro como a rocha que se ensina a deixar se contornar pelas águas do verdadeiro desenvolver-se do medo de ser Uníssono. Quase que absolutamente. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 7 Como querer viver no futuro estando vivendo hoje numa zona semi-costeira, possível de atuar sem medo daquela reviravolta inesperada? Agora quero ficar assim rente ao batente por muito tempo indiferente, não posso no momento ser, porque vivo como todos. Talvez tivesse a vontade... de ter esse jeito de viver sabiamente um dia de cada vez, sem sofrimento. Sem mal dizer a dor no peito, nem insistir em provocar um brusco movimento em dó maior ou menor dor, que o ato de imprimir aos quatro cantos o pensamento de firme ser, que se queira. Tendo ainda que lidar, com doçura mais suave do que dura onde ao amor e a razão se permite para caminhar com mãos juntas de irmãos. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 8 Não quero combater Eu quero ser displicente... Displicentemente... Ser, me quero, simplesmente, aprender que se ensina com a humildade idade... Falar sem “ga-ga-gue-jar”... Gaguejar propositalmente como um “gentleman”. Humana criatura reticente... Falo, eu aceito todo respeito que refuta o medo... A mente vacilante diante o que se ensina e depois aprende que aprender é arte... - Se inverte os expoentes as equações, os poemas, e cantos – nós dois frente a frente – lado a lado mente a mente, compreende-se aquilo que sente na alma... O que faz o corpo físico, o que de imprime na memória se lê com o tato. Experimenta com o braile uma nova cena para o próximo ato. Cara a cara, ombro a ombro, mão na mão de “amirmão” corpo a corpo fraternal. Felizes no passado no presente, tecnicamente invioláveis testáveis de propósito, “Imperathoriamente” silentes. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 9 Eu me preparo, como a mulher, Que se prepara por nove meses para parir a ser mãe; Eu me preparo, como a mãe que prepara o lanche do filho para seu primeiro dia na escola; Eu me preparo, como a mãe que se prepara para ver seu filho cumprir as (suas) obrigações com a pátria; Eu me preparo como a mãe que prepara o seu filho para o dia de sua formatura; Eu me preparo, como a pessoa que prepara o morto, para a cerimônia fúnebre; Eu me preparo sem querer, para desacostumar-me com a presença física da pessoa que amo em minha vida; Eu me preparo para resguardar esse amor profundo em amizade pura de qualquer mal que possa machuca-lo; Eu me preparo para preservar a nossa intimidade mais bela e inconfessável de especulações indesejadas e maléficas; Entre você e eu, apenas o Criador tem o poder de condenar ou de nos absolver de um delito (para os humanos) que não praticamos e que nem delito chega a ser por assim dizer, perante a grandeza da Criação. Não estamos infringindo nenhuma lei moral de nossas consciências. Eu continuo me preparando para receber o veredicto do responsável pela nossa existência no Universo. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 10 Felicito enormemente por tua saúde agradecendo por escolheres minha figura desnaturada para compor o nosso futuro. Sei que nem sou tão virtuoso pouco prendado, mas atento a cada detalhe aparentemente tolo, mas a qualquer gesto brusco... A cada palavra dita que reflete o pensamento: Do complexo ao trivial, do comum ao cheio de incremento. No modo de ser, no jeito de se deitar pedindo “acarinhamento” Em tudo que representa um pouco da boa presença que vem animar o homem que enfrenta a tarefa da sobrevivência com a serenidade do vento. Talvez pelo discernimento. Sabermos escrever uma história antiga Fazendo com que se acredite em um novo mundo de portento. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 11 Gira o sol, gira a terra Eu sinto parecer de modo distinto Sinto que ultrapasso a trapaça mais escassa, Olho-me no espelho e distinguir o menino do homem, nem o homem do menino não consigo ainda. Colho na menina do olho todo o ouro do artista principal de todos os astros. Espirais imagináveis de beleza exemplar e nobreza inigualável com instinto mais discreto e fidelidade tão explícita. Segue seu amo o servo sem reclamo... Eu o chamo – Gira/sol segue encantado o alado Rei do Espaço. O sol que gira no azul reflete na terra (in) puramente verde sob forma de estrela amarela. Que girassol mais perfeito que eu trago no peito, coração. De irmão do mesmo modo não fica a solidão tão bem... Torna o coração tão bom o girassol e eu na mão de Deus o Bem Toda vez que o novo dia vir... Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 12 Dois meninos velhos mas ainda em crescimento igualmente diferentes em idade, em nada e em tudo um ao norte e o outro ao sul seguramente destinados a existirem fraternalmente dois homens com dois destinos distintos, em caminhos convergentes. Se se encontram pelo vinho que lhes corre pela veia pelos gatos dos telhados e pelo brilho da lua cheia de seus encantos e cantos de seres não mais que humanos... Guardiões, sempre seremos do próprio culto da gente, com rito dos ancestrais heróis, imperadores e reis vassalos ou criadagem antigos, novos ou atemporais Um mais, ou menos iguais no trato que se entende sê homens viventes crentes nos seres que a gente pensa. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 13 Se da mulher não contasse com a graça. Graça, o mundo não teria nem hoje, nem outro dia – Talvez, nunca a saberíamos, nem a cor do dia de hoje em dia. Disfarça de frágil criatura, guardando em si a coragem, a força e o poder da vida apesar de todas as lidas aqui sifridas... Enquanto se disfarça o homem de pura fortaleza para escutar sua fragilidade de toda gente. As dores do dia a dia e a alegria desse mesmo dia... Chamo de perto e consciente ao Grande Rei da sabedoria para fazer-se presente no meio de tanta gente carente de luz, paz, amor - saúde para lidar com as dificuldades prementes – que ignora agora e em outros momentos a presença e o valor da mulher em nossa vida às vezes tensa – poeticamente densa e por demais penosa, sofrida principalmente para a gente que não reconhece o valor que a ela pertence – o de ser uma das causas mais importantes para a nossa existência, ontem, hoje, quase sempre que me lembro do homem que busca verdadeiramente pela inteligência valorizar a mulher, por ela Ser Presente de Deus Sempre. Sem ela não haveria gente – esse respeito e gratidão ao Ser Supremo pelo o auspício de ter a alma feminina na alma da gente e deixar a vida da mãe, da filha, da avó... Mais feliz que contente – concedendo sempre para esse espírito de luz, o discernimento. Com consciência sabemos que a divina Presença concede à todos, mas percebe em essência aquele que de verdade sente gratidão pela presença feminina na vida de cada um e na vida de toda gente Valioso presente – Não Hoje. SEMPRE! Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 14 Se houver tempo para eu fazer tudo Que não fiz ainda neste mundo Mas que gostaria de fazer ou de ter feito Talvez meus defeitos fossem embora E sobrassem apenas as virtudes – caso existam Atitudes que tive me levaram a paraísos Esquecidos, findos, amores lindos Sem rimas – paixões sedentas Encharcadas de mentiras – ira Mau tempo o tempo todo, ausente Ateu nunca, crente que pudesse Acreditar em palavras tão reais... Se houver tempo quero cuidar do meu jardim, regar minhas flores Brincar com meus animais imaginários Que em meus sonhos me visitam de quando em vez... Talvez se houver tempo eu vá ao parque Brincar com as crianças do abrigo – um perigo! Encontrei caminhos ásperos, duros, Díspares, solitários, sem ares, sem mares... O mais ameno me fazia arder a alma em chamas... Que não acalmava outras estradas abandonadas Um tanto quanto ígremes, dificultavam Minha subida – antes do topo morria a força Acabava o fôlego – expirava a esperança Da criança que crescia só – sem mão alguma Para afagar nem afoga-la no colo Sem outra boca para beijar sem sono Para sonhar como se sonha gente grande. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 15 De “um” outro modo de amar (Ou) do mesmo jeito, te querer, Por perto quase virou defeito Do peito, o jeito de sentir Tua presença me lança A uma distância milenar Dum passado remoto Seus modos mudos Alcança a minha memória Agora um filho, um pai, Um irmão, uma mãe, Um marido, uma paixão, Um mocinho, um bandido Não importa o ter sido, nem estado Ausente tanto tempo, o presente, Em que te tornas, entorna na gente Lampejos d’outros tempos idos No momento de contentos. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 16 Um amor “psicopata” começa na feira Prossegue na rua, Durante meses ignora os fatos. Nem sinal de vida. De repente Tudo de novo começa. Novamente espera Que a pessoa Viva Mais intensamente tudo Outra vez diferente. Aprenda e ensina, Em menos de cinco: dez dias. Um tempo de ausência física. Mente... porém sempre presente Com data e hora em pensamento Marcada no estacionamento. Na tragédia que reconhece O verdadeiro intento No shopping o sal, o creme dental... Nem de igreja precisa o casamento Em casa o ser é contente Na permissão do agrado No cuidado de um e de outro Todo o tempo. Ainda que um lá e outro cá Pensa-se sempre nos dois De algum modo Todo o tempo existente. Assim é pelo menos aparenta. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 17 O sol rompeu o dia Lambendo a minha cara Depois de invadir-me o quarto A varanda, a cozinha, a sala. Procurei por todos os lugares Gavetas, criados, cabides, armários, Não te encontrei, nem o dicionário Traduz o que me conta o imaginário. (Não) Tem vestígios seu pela casa Na cama sem você o choro se prepara Eu olho para o retrato, seu riso me ampara. Na rua, no carro ouvimos o que nos agrada. Falamos de tudo com todo cuidado Você me encanta com a habilidade De um Lorde Inglês... de um Xeique Árabe. Pelo nome de Vossa Majestade, impera. Sobre o seu vassalo, Fidel amigo, irmão amado. Amor sem condição paixão sem pecado Tamanha gratidão nos faz abençoados. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 18 Essa cria divina e abençoada iria transformar minhas noites. Dias aperreados, em suaves dias iluminados – pela luz que a mim foi enviada, como presente, pelo aprendizado... De que nesse mundo, tudo que se pode ter – não é nada e nada que parece não ser, tudo pode ser que se salva da frieza de um coração, da solidão que maltrata, fazendo nascer então, essa divina fortuna... Riqueza além do coração humano na alma da transformação, no espírito da natureza, etéreo – verdadeiro – puro. Juro, fala-se que jurar é pecado juro que não é errado amar assim às vezes exagerado é bom sentir que o bem maior é saber de cor amar calado o que é melhor não (ser) falado ao mundo de quem não sabe o quanto é bom ser encantado. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 19 O que der e vier deu, dá, dará dei o primeiro passo sem recuar dá pra eu crer que querer não basta mas pode auxiliar... Se cabemos nos mesmos sonhos que planejamos alcançar se sabemos dos riscos que corremos sem cansar. Dará bem lá na frente para se olhar no espelho cara a cara companheiro e perceber que o medo deixou o “eis-me aqui” no passado nem presente. O que der, do que deu daqui para frente garante o que vier. Se confiantes confidentes cada um no amor que dá cada um no amor que sentiu, sente... Não quando vier – agora. Não importa que não sempre. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 20 Com o cheiro da resposta dantes Eu me vesti de você depois de lhe responder como fiz um pouco antes – Ficou claro como o dia (que) alguém para se resguardar do amor que sentia e que hoje se sente realmente – Ao tentar confundir o outro para descobrir se o que sente existe mesmo de fato ou se o homem só mente... Pela experiência do verbo maduro no pé da palavra de repente a muito tempo doce apraz ao paladar da gente. Disse um dia frente a frente o Imperador do vassalo para não usas tanto sentimento que a autoridade não tem tempo para dar atenção, àquele que for cultivar a ilusão criada pelo coração de pessoa igual a gente... Caso desertasse em tempo genuíno, sem sequelas de guerras gigantes nem tanto por fora, mas por dentro – Agora compreendo o que sentes e desse pormenor relembrado saúdo, tão nobre comportamento. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 21 Nada sobre isso, antes fora escrito, em qualquer oráculo que seja porque tudo que existe veio depois da vida, com a necessidade contida em cada um, em forma de cor, cor, sabor, que a pessoa não e boa escolhe sem ser proibida... A amabilidade é o segredo para preparar nosso caráter Através de pequenas ações refreados e flexíveis na vida. Por isso é preciso uma firme vontade interior associada a uma suave Adaptação exterior bem desejada, àqueles que não tinha passam a ter – irmãos para segurarem as mãos na hora da chegada, não mais da partida. Hoje e sempre a sua presença em minha história e eu na tua por nós é bem acolhida – sou grato a velha Infância por ter-lhe feito crescido e hoje de verdade podemos nos chamar um ao outro mais que amigos – Irmãos! A mim e a ti – contigo e comigo! Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 22 Já que eu não posso contar com outro alguém no presente (aqui agora comigo ou im/presente) me darei por contente em poder contar comigo mesmo no momento atual e noutro nem tão distante – ainda que não o Suficientemente. O futuro ao Dono dele pertence (rá) – viver bem o agora, deixando todo o ser vivente em paz e de bem consigo... Algo maior que ter o domínio das coisas é ser um com o outro (sem querer anular a nenhum) sem medo de que tudo pode vir a dar certo em qualquer Lugar – Tempo – Espaço – Direção... Se (não) fosse a sabedoria do tempo não teria eu, tido o tempo necessário para entender que com o tempo se começa e aprende a ser prudente e disso apreende-se que o domínio do equipamento não depende só da vontade da gente mas, do consentimento, do Conhecimento. Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 23 O PODER “Amor não é amar: amar é sentimento, Amor é devoção; amar pode ser casual, Amor é perene”. (Guydo Castaño) Inesperadamente em um tempo exato manifestou-se O Amor, simplesmente. Em sua magnitude, do modo que deveria para seguir sem medo, o curso da vida. O amar que foi um dia o mais bonito, pode ser o mais belo que se cogita e será, sem que se perca de vista, para toda a vida.# O Amor é Eterno e nunca se acaba Ele existe e sempre existiu, a gente que nunca viu, disso nunca se duvide, nem na outra nem nesta vida - no máximo – se muda de endereço, porque equivocara o que ama, em logradouro mais que antigo.# O Amor que a gente pensa que se tem não é, e nem nunca foi de ninguém nesta vida; nesta vida, o amar que agente pensa que se sente, só vem a ser da gente de verdade, por sublime descuido da armadilha que inventamos com cuidado.# No dia a dia o Amor não nos pertence, O Amor, a gente não o tem: É o amor que tem agente! Se serenamente não mente. Damos somente aquilo que por si só se faz da gente. E de fora para dentro que se toca o dentro, que de dentro para fora se faz presente Encantatória – Brazz Dy Vinnuh 24 ¿Que sentimento bravo e forte é esse que nos dói aos dois, em sentimento um pelo outro, assim tão de repente? Aparentemente do nada - Tudo se instaura na sutileza da risada amiga pela manhã ou em alta madrugada. Planetas distintos com energias semelhantes, cósmicas e siderais – considera aqui o tônus da vitalidade de nossa espécie, o que em cada um de nós apetece aquilo que não encontramos a olho nu... Naquele ser que não nos vê diferente... Naquela pessoa que de nós depende de um modo ou de outro... Naquele espírito que com ele se aprende. ¿ Que dor é essa que devassa nossa alma sem anestesia? ¿Por que conosco, algo tão intenso, tão cheio de lembranças quentes, vulcânicas, desconcertantes? ¿Será que nos entendemos desde antes, ou é só de agora esse balanço na memória de quem pensa? Estamos um no outro. Perpassamos por todos os poros e bem mais intimamente ligados estamos, por um sentimento diferente de tudo que é frequentemente 1 Encantatória – Brazz Dy Vinnuh comum na vida de toda gente. Queremos entender como é que isso funciona na prática diariamente. Por que de nos colocar à prova de fogo, ferro, gelo e fermento – aço – cobre – ouro metal reluzente e imperecível? Mais a frente. Nada pode contra as almas gigantes que amam imensuravelmente sem impor condições... Sem obrigar rendição à benção, sem maldizer ao tempo ruim reconhecendo o que é bom no atualmente – no agora, assim, ainda que não tenham que viver e reviver novamente, para um novo reencontrar, quem sabe em condição diferente? – livres (por dentro, mesmo que o fora aprisiona) – pássaros “xamânicos” em pleno voo sobre a aridez do deserto e no alongamento de cada mente. O que eu sinto e o que sentimos não é igual nem diferente ao que outros seres viventes sentem – sem dúvida contundente o que eu sinto é insistente, é uma carência de algo dentro da gente que não se consegue traduzir ontem, nem daqui para frente. Penso: não basta sentir o que a gente sem planejar sente, 2 Encantatória – Brazz Dy Vinnuh mas, para desse tesouro tirarmos proveito é necessária a coragem a determinação diante do touro valente – enfurecido com a timidez de quem nos deixa diferentes. para aceitar a nossa condição humana espiritualmente é desconcertante e desfazer átomo por átomo molécula por molécula sem nada querer compreender materialmente, porém sentir... É gratificante. Sentir profundamente aquilo que a alma pode apreender de nós mesmos, e mais a diante aceitarmos um ao outro sem débeis questionamentos impostos por uma mediocridade latente em lares excludentes, avessos ao amor de caminhada amor recorrente de tantos outros experimentos desatentos... Bondosa alma, companheira minha de hoje até qualquer dia... Diamante reluzente, é essa união transcendente que nos liberta de compromissos não findos antigamente. Agora oportunamente nos cabe lembrar que daqui para frente só resta zelar com cuidado de você e de mim e das dores da gente diferente do que a humanidade pensa; justamente para não 3 Encantatória – Brazz Dy Vinnuh explicar o que não é tangente. Que flua de nós, mais amor do que mente diletante, mais proximidade sem culpa, sem contrato que desmancha. Na chuva que lava a alma – edifiquemos juntos por nosso cósmico sentimento, um altar na memória, para nossos cultos, Benevolentes. Onde se entra com temor e sai iluminado, bastando ficar ligado ao lado bom de tudo quanto há enfrentado, suportando dores e desencantamentos com a nobreza contagiante de um sorriso no rosto e um olhar sempre para frente. Um aperto de mão, um abraço demorado onde os nossos corações batem sincronizados em um mesmo tempo – executando todas as notas da escala musical do arco-íris feliz com o toque da pele e o roçar dos lábios na rosa... na rosa que em nós se faz presente sempre que carecemos de luz... quando o caminho de estreita bem a nossa frente. Buscando ainda a paz profunda em nós mesmos, sem arrependimento de ter feito conforme o mestre tem ensinado, em primeiro lugar o que se sente... Parece que não cabemos, dentro de nós novamente. É o amor que edifica que fica cravado na memória da gente. 4 Encantatória – Bràz Dy Vinnuh Penso ser pertinente deixar aqui os textos do webVARAL físico - conteúdo extraído de Encantatória/2015/Aracaju-SE Editora O Capital - Ilma Fontes (In Memorian)
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Teria tudo para me estender, mas não o farei. No ano passado ganhei umas mudas de Citronela. Meu amigo Mario Fernandes de Magalhães, de Ubá-MG. As lágrimas de Nossa Senhora, não foram pra frente. Não sei o que foi que eu fiz de errado. Mas o importante é que a Citronella tá muito linda. Ou o capim citronela está lindo. Já posso plantar. Ainda continuo procurando por CAPIM VETIVER e LÁGRIMA DE NOSSA SENHORA. CONTATO [email protected]
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DA MULHER É TODO DIA Ninguém esquece que nasceu um dia, se de noite se de dia não importa a hora, “se diria” prazer, dor, tristeza ou alegria. É costume “errado” normatizar, que é obrigação da mulher, servir ao homem. Ao ponto de “servidão” Quando o correto é que o homem sirva a mulher de coração, sem hipocrisia. Feminina é a vida que só vai, não fica o tempo todo menina e segue a lida branca preta colorida nova velha do asfalto da favela, “sem ela ninguém tem vida – Mulher, seu direito maior é o direito de escolher que destino podes dar a própria vida. Não se obrigue a ser guerreira, você merece ser princesa, ser alteza todo dia. Guerrear se for o caso, ... pelos seus ideais pelas suas conquistas, pelo que você achar que for preciso – sem que isso seja imposto para lhe conferir um dia – porque Estes são tosdos seus, todos os dias, o tempo todo. Não reconhecer a mulher como tal – por sua delicadeza, formosura, beleza e simpatia – tão poucou pela sua fortaleza que impera é negar a própria existência sobre a terra. Uma grande covardia. Mulher, salve tua rebeldia! BrazzdyvinnuhXXIV [email protected]
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webVARALoca "Encantatória" em dia de chuva.
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Sem resenha Nem legenda
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TODO MUNDO PODE(?) _Será que pode mesmo? _Ter coragem? _Esperança? _Ser feliz? _Lutar para isso? _Viver ao invés de sobreviver? Eu penso – Cada um ao seu modo, todo mundo pode – A base pra tudo é o respeito que se nutre pelos iguais e pelos diferentes, a diversidade é o que deixa a humanidade exuberante. Possível. Ninguém precisa de autorização para sonhar. A menos que a pessoa prefira ficar atrelada ao pesadelo dos mesmos modos arcaicos de sobrevivêcia, impostos num passado nem tão longínquo. _Migrei da vida urbana para a rural, graças ao Corona vírus e a pandemia da COVID-19 – males que chegaram para sacolejar a HUMANIDADE que parece não ter dado conta do acontecido. Mas marcou profundamente as vítimas conscientes. Não sou mais o mesmo. De algum modo essa mudança será mostrada “in loco” no Assentamento PA Quilombo (formado por assentados remanejados das margens do Rio Quilombo por causa da inundação da região, hoje Lago do Manso, um dos maiores lagos artificiais do país, com 470km de extensão, formado à partir do represemento dos rios Manso, Quilombo e Rio da Casca, para a construção da Usina Hidroéletrica de responsabilidade de FURNAS – Um Oásis no semi-árido do cerrado de Chapada dos Guimarães, no estado de Mato Grosso. _Depois de uma imersão profunda em terras mineiras, precisamente em Juíz de Fora, num projeto até aquele momento de “Ecovila”, não me sentindo mais tão à vontade em ambiente urbano, instalei-me aqui no Sítio Bom Jesus – Rua Quilombo LT 56 – PA Quilombo – Lago do Manso – Chapada do Guimarães, com a ideia de materializar a OCUPAÇÃO COCRIATIVA ARTFLORESTA – OCA – TERRAVILA GLOCAL - “ALEGRIA, fruto da LIBERDADE C/ CONFIANÇA!!!”. Vejo todas as possibilidades para pôr em prática a regeneração humana e ambiental de modo exemplar, em uma região atípica, com um grande potencial a ser trabalhado, porém, carente em vários aspéctos, econômico, social, cultural, histórico, artístico, ambiental, talvez por falta de iniciativas que estimule a população a reagir e sair desse estado torpôr. _É possível viver, pelo menos, um pouco mais desatrelado desse sistema esmagador, das grandes potências, com melhor qualidade de vida, em ambiente saudável. Principalmente com esse oportuno acesso a WEB3 e as Criptomoedas. Que se abram as cortinas de um horizonte promissor. Nada sobrevive sem um ambiente salutar.
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A intenção é registrar as primeiras impressões do webVARALoca "Encantatória". Exposto ao relento, entre palmeiras de Guarirobas, passando pela ação do tempo, com as mais diferentes intempéries. A instalação é permanente e aberta cotidianamente ao público interessado em visitar. O webVARAL ficará disponível online em breve. Uma das primeiras atividades da OCA Terravila Glocal - Ocupação Cocriativa Artfloresta com apelo de manifesto, chamando a atenção para o destino e "coisas" simples do dia a dia e que nem sempre se tem a orientação do que fazer com esses objetos. BrazzdyvinnuhXXIV
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