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URUCUMACUÃ BY H.H.Entringer Pereira - Livro 3 - Cap. 77
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NA CASA DAS MOÇAS QUE PINTAM E BORDAM Conforme haviam combinado, as rainhas Alzira, Araci, Alimpa e a Princesa Irina saíram pela manhã, num cabriolé guiado por Mulato para visitar a Casa das moças que pintam e bordam. Rainha Alzira explicou para a amiga visitante que mandara edificar aquela casa grande para abrigar as moças ingênuas que Conde Rasku seduziu e por infelicidade engravidavam, sendo expulsas do convívio familiar quando descobertas. Para não as deixar desamparadas, pois dificilmente encontrariam homens honestos para desposá-las, e pela impossibilidade do filho assumi-las em matrimônio, naquela casa encontravam proteção e condições suficientes para criarem os filhos. À época, a casa contava com dezessete delas e dezessete crianças em idades que variavam de meses a sete anos — conhecidos e apelidados pelos moradores da cidade de Avilhanas como os filhos do lobisomem. Para sobreviver, as mães faziam trabalhos manuais, costuravam, pintavam e bordavam. Sempre que alguma donzela ficava noiva ou alguma senhora naquele reinado esperava bebê, encomendavam a costura e o bordado das peças do enxoval às moças que pintam e bordam. Rainha Alimpa ficou comovida com a harmonia e a sobriedade com que viviam. A casa era muito limpa, bem cuidada, e as moças se dedicavam a bordados e pinturas, cujos materiais a própria Rainha Alzira cuidava de providenciar. Mas existia um clima de tristeza disfarçada de nostalgia nos olhos das mães e dos filhos, facilmente identificados pelas canções que solfejavam, enquanto seus dedos hábeis compunham bordados delicados em variados matizes. Rainha Alimpa perguntou à Rainha Alzira: — São proibidas de amar novamente? — Em absoluto. Vez em quando uma ou outra encontra um bom homem que lhe propõe casamento. Já tivemos ao todo vinte e quatro moradoras nesta casa. — E as que não encontrarem um novo amor? — Poderão morar aqui pelo tempo que precisarem. Só temos uma lei: não devem engravidar uma segunda vez, seja de quem for, enquanto estiverem aqui, pois perderão o direito não só de morar na casa como o filho será deserdado e quando crescer será escravo, no palácio das Esmeraldas. — Isso já aconteceu? — Sim, uma única vez. E o pai adivinha quem era? O mau caráter do Rasku, novamente. Todavia, algo muito esquisito sucedeu à mãe: morreu nas dores do parto e a criança também nasceu morta. Deixou sozinho um menino de três anos, chamado Órfão. Os outros avós quiseram criá-lo. Mora com eles atualmente. Já está um rapazote e auxilia os avós nas lidas domésticas. As outras moças ficaram tão apavoradas que nunca mais tivemos casos semelhantes! — Justiça divina? — Prefiro acreditar que Conde Rasku andou procurando o Bruxo Neno para alguma feitiçaria. Na época os dois ainda eram amigos... — E hoje, não são mais? — Não. Se odeiam mutuamente e ambos sabem o porquê. Sinto que um dia ainda irão se topar num grande acerto de contas. Não me surpreenderá se um matar o outro. 314 H. H. Entringer Pereira As duas rainhas continuavam a conversa, enquanto Rainha Araci e Princesa Irina detalhavam às cosedeiras como queriam as peças do enxoval. Uma entregou um grande rol de roupinhas de bebê; enquanto a outra, uma lista inumerável de peças para forro de cama e guarnição de mesa e banho. Resolvidas as encomendas de cada uma, as quatro amigas despediram-se das moças. A visita da Rainha Alzira sempre lhes alegrava, e a notícia da gravidez tardia de Araci surpreendeu e as emocionou. Rainha Alimpa também fora muito festejada e algumas delas se prontificaram a bordar peças para seu enxoval, antevendo que não demoraria muito e ela também haveria de se casar. Alimpa achou graça da pilhéria, agradeceu com simpatia os préstimos e garantiu que tão logo ficasse noiva, também viria encomendar a costura e o bordado de suas roupas de cama, mesa e banho. Ao cair da tarde, Rainha Alimpa desceu ao pátio interno do palácio, onde havia uma fonte com um chafariz muito romântico. Sentada num banco de pedra, pôs-se a relembrar a visita que fizera à casa das moças que pintam e bordam. Não podia revelar que também estivera apaixonada pelo mesmo homem que a todas fizera as mesmas promessas e depois as ignorou, como se jamais as tivesse conhecido. Pensando também nos relatos que ouvira sobre o mau-caratismo e a impiedade do sedutor Conde Rasku, aliados à história de que nas noites de lua cheia, na sexta-feira, ele se transformava no monstro meio lobo, meio homem, ainda que aquilo lhe parecesse lenda, Alimpa reunia elementos, que somados, auxiliavam-na a desfazer o sentimento que até então não tivera oportunidade de externar, mas que ainda lhe acendia por dentro. Um jovem lacaio, vindo do Condado de Rasku, caminhou em direção à Rainha Alimpa. Muito discretamente, entregou-lhe um pequeno pacote enfeitado com fitas de seda e pediu que abrisse, respondendo a correspondência que o acompanhava para que ele mesmo a levasse ao remetente daquela encomenda. Admirada, pediu licença ao jovem, solicitando que aguardasse seu retorno. Logo, logo ela lhe traria a resposta. Subindo as escadarias com o coração palpitando, Alimpa foi direto aos seus aposentos. Com as mãos trêmulas, entre excitada e temerosa, desembrulhou carinhosamente o belo pacote, e ao abrir a caixa surpreendeu-se com um belo anel e uma gargantilha de rubis e brilhantes, junto de uma carta escrita com boa caligrafia, em fino pergaminho: “Adorável Rainha Alimpa, Receba este singelo presente como pedido de vossa mão em noivado. Terás muito mais de mim do que rubis e brilhantes. Terás meu coração que hoje clama por alguém que o conforte e aqueça nas horas de solidão e tédio. Aceite meu pedido e seremos felizes sempre. Aguardo tua resposta e já me coloco aos teus pés, para fazê-la a dona deste meu incompreendido coração. Com profunda admiração, ao vosso dispor. Amo-te. Sinceramente, Conde Rasku.” Uma crise convulsiva deixou-a comovida. Era tudo o que desejava naquele momento e era tudo o que precisava renunciar, pois não desejava para si a inveja e o ódio que as moças enganadas pelo conde haveriam de alimentar por ela. Também não tinha coragem suficiente para se casar com um homem, cujas histórias aterrorizantes de maldade e lascívia eram do conhecimento de todos. Era belo, sedutor, atraente, irresistível, mas não cultivava virtudes nem práticas exemplares de homem de bem, tais 315 H. H. Entringer Pereira como as identificava em seu irmão, o sóbrio, equilibrado e bem centrado Rei Naldo, o Calico. Se por um lado estava difícil dizer não ao pedido, por outro, mais complicado ainda, seria sujeitar-se a um casamento que, antes de acontecer, prenunciava desgraça. Resoluta, mas titubeante, reuniu forças que nem sabia conhecer, recolocou as joias na caixa, refez o pacote e escreveu no verso do mesmo pergaminho: “Adorável Conde Rasku, Receba de volta os teus rubis e brilhantes. O anel não me entrou nos dedos e a gargantilha quase me enforca. Terás meu coração se os oferecer a qualquer daquelas moças que nos delicados dedos couber o anel e colar ao pescoço a gargantilha. Ficarei aos teus pés, se cuidares de chamar de filhos e amar todos os nascidos de vossa semente. Com gratidão e respeito pelo vosso sentimento, sinceramente, Rainha Alimpa.” O lacaio do Conde Rasku recebeu, surpreso, o mesmo pacote que trouxera para levá-lo de volta ao seu amo. Despediu-se da rainha respeitosamente e deu três passos para trás sem voltar-lhe as costas. Alimpa sentiu um nó na garganta. Tudo o que desejava, na verdade, era ir ela mesma se entregar ao sedutor, tamanho fascínio e desejo ele lhe despertara. Nem quando estivera apaixonada pelo seu falecido marido ficara tão vulnerável em seus sentimentos. Mas conteve-se, pois sabia que tudo não passava de algo parecido com um vento impetuoso: muito forte, mas destruidor. Reunindo o que pôde do que lhe restava de autocontrole, saiu em direção ao ateliê da Rainha Alzira. Precisava conversar com a amiga, pois seu coração estava em rebuliço. Controlando a respiração, entrou no ateliê como se nada tivesse acontecido e relatou com tranquilidade o que acontecera e como reagira. Alzira, admirada, exclamou: — Muito bem, amiga! É bem isso que Rasku precisa! Alguém que não se deixe seduzir pelos seus encantos, nem fique refém de sua sensualidade! — Posso vos contar um segredo? Redarguiu a amiga. — Claro, confie em mim! — Quase fraquejei... Ele é belo demais para ser rejeitado e atraente demais para não ser desejado... — Mas é o demônio quem mora dentro daquele corpo maravilhoso! – advertiu-a Rainha Alzira. — Já sei. Por isso mesmo me fechei, para não cair em tentação... – Ele vai odiá-la de agora em diante. Cuide-se porque é natural de Rasku projetar vinganças cruéis. Jamais saia pelos arredores sozinha nem desprotegida. Ele é mais perigoso do que imaginas. — Acredito! Passaram-se três dias e a Rainha Araci não comparecera ao Salão de Jantar para as refeições diárias. Rei Naldo, com semblante triste e preocupado, anunciara que a esposa estava debilitada, precisando de repouso absoluto devido às crises contínuas de vômito e muita sonolência. Já providenciara algumas visitas do curador para consultá-la, mas os chás de ervas que lhe ministrara não foram eficazes. Todos os cortesãos permaneceram silentes, pairando no recinto pressentimento comum. Temiam pela vida da rainha. 316 H. H. Entringer Pereira Terminada a refeição matinal, Rainha Alimpa quis saber do Rei Naldo se haveria algum inconveniente em visitar a rainha em seus aposentos. Educada e gentilmente, o rei agradeceu a disposição de Alimpa, solicitando que lhe fizesse companhia pelo tempo que ela desejasse e a atendesse em seus desejos. Princesa Irina, com os olhos lacrimosos, também se prontificou a fazer companhia à mãe que, certamente estava necessitada de carinho e atenção. Entrando silenciosamente no quarto da rainha, Alimpa e Irina cuidaram para não a acordar. Muito pálida, visivelmente magra, sua energia vital parecia tê-la abandonado. Sem comentar o que sentiam ao vê-la tão abatida, as duas apenas se olharam entristecidas, sentando-se cada uma de um lado da cama. Meia hora depois, como não despertasse do sono, Princesa Irina tocou-a levemente no rosto, acariciando-a. Araci abriu os olhos, esboçou um sorriso de gratidão e carinho pela presença da filha e da amiga e com um gesto solicitou às duas que se aproximassem. Desejava lhes fazer um pedido: — Irina, Alimpa, sinto que estou perdendo minhas forças vitais. Não vou resistir a esta gravidez. Por favor, Alimpa, se eu morrer, case-se com Calico e dê a ele um outro filho! Cuide também de Irina e Gesu Aldo até os dois se casarem... — Mãe, não pense nisso! Haverás de melhorar. — Araci, Calico te ama muito. Logo te sentirás bem e dareis a todos a alegria de outro herdeiro nesta casa! Força, amiga. Vagarosamente, a porta do quarto se abriu. Rei Naldo entrou com o Doutor Sararraiva, que chegara naquele momento. Ao vê-lo, Rainha Araci, falando um pouco mais baixo, com a voz muito débil, suando frio, trêmula de febre, balbuciou entre gemidos: — Doutor Sararraiva, estou morrendo... junto com meu bebê... Calico, case-se com Alimpa... seja feliz... Irina, minha... filha querida... eu te a...mo... Esforçando-se para dizer mais algumas coisas, a voz foi sumindo, a respiração ofegante. Doutor Sararraiva aplicou-lhe um cataplasma de ervas na fronte, ordenou que somente o marido permanecesse no quarto. Esfregando-lhe os pulsos e massageando seu coração, repetia uma sequência de manobras na tentativa de reanimá-la. Tudo embalde. Rainha Araci fechou os olhos, suspirou exalando o ar pela última vez e serenamente desligou-se da matéria, penetrando o insondável mundo misterioso dos imortais. Na tentativa de animá-la, o marido agarrou-a, puxou-a para junto de si, segurando-a por debaixo dos braços, dizendo incrédulo: — Araci, isso não é hora de brincadeira... por favor, pare com isso... acorda! No dia seguinte, ao raiar do sol, todos os estandartes do Reino de Avilhanas foram hasteados junto de flâmulas pretas. O corpo inerte da rainha grávida de seis meses recebeu tratamento de bálsamo e óleo de mirra para aguardar o decurso dos sete dias até a cerimônia de cremação. Mensageiros do rei saíram em seus velozes cavalos para levar a notícia do falecimento aos reinados vizinhos. Rei Naldo vestiu-se todo de preto igualmente aos filhos, fechando-se em pesaroso silêncio, profundamente condoído, disfarçando sob um elmo de metal seus olhos inchados e, sob a pesada vestimenta, a dor que lhe dilacerava o coração. Rainha Alzira recorreu aos calmantes de 317 H. H. Entringer Pereira camomila, erva-doce e capim santo, secando copiosas lágrimas em panos bordados pela saudosa amiga, Rainha Ália. Súbito, as trombetas e os sinos do Palácio das Esmeraldas anunciaram visitantes. Uma grande comitiva adentrava o pátio principal. Rei Naldo e o Príncipe Gesu Aldo, da janela do aposento onde velavam o corpo da esposa e mãe, reconheceram os estandartes do Elo Dourado. Depois que os cavaleiros da guarda real abriram passagem, saíram da primeira carruagem: Mago Natu, Rei Médium e Rainha Gônia, seguidos do Príncipe Kurokuru, Princesa Hévea e Professora Plínia. Não haveria visitantes mais desejados naquele trágico momento, nem hora mais funesta para recebê-los. Saudados e recepcionados pelos guardiães do palácio, não por coincidência, nem por acaso, estavam todos vestidos de cor cinza, a cor das condolências no Elo Dourado. Rei Naldo e o filho vieram pessoalmente abraçá-los, tirando os capacetes, quase sem palavras para recebê-los. Rei Médium quebrou o protocolo: — Julgamos que encontraríamos Araci viva, ainda que sem o bebê... – disse Rei Médium. — Vestimos de cinza quando encontramos vosso mensageiro – acrescentou Mago Natu. — Ela não resistiu. O bebê já havia morrido bem antes – informou Rei Naldo. — Mago Natu nos avisou de uns pressentimentos. Por isso viemos. — E como adivinharam, chegando de roupas cinzas? — Encontramos vosso mensageiro lá na Estaca Zero. Entregou-nos a mensagem e pegou o rumo de Trindade. Rainha Gônia, Rainha Alzira, Rainha Alimpa, Professora Plínia e Princesa Hévea começaram a arrumar o salão onde o corpo ficaria exposto até o dia da cremação. Observando toda a ritualística própria à celebração das cerimônias mortuárias, encheram o ataúde de flores brancas, e Rainha Alimpa empenhou-se na fabricação de varetas e pelotas de incenso para deixar o ambiente discretamente perfumado. Procuraram pela Princesa Irina e foram avisadas também de que estava muito abatida e desde que soube que a mãe não mais voltaria à vida, saíra às pressas com suas aias em direção à casa das moças que pintam e bordam. Queria buscar as peças que por acaso já estivessem prontas, tanto do enxoval do bebê quanto dela mesma. Profundamente consternadas, as moças a receberam e entregaram-lhe uma manta, duas camisinhas de pagão, três cueiros e quatro fraldas. Sem entender o que faria com as peças, uma das moças interpelou-a: — Por que desejais estas peças, jovem princesa? — Quero vesti-las numa bebê que farei de pano. Vou denominá-la Boneca, que era o nome que minha mãe daria ao bebê que estava esperando, se fosse menina! — Não desejais guardá-las para usar no bebê que um dia, certamente, terás? — Ah, pobre de mim... acho que nem me casar desejo mais, depois disso... — E vosso noivo, o Príncipe Urucumacuã? — Que se case com qualquer outra... Não quero mais me casar... nem com ele, nem com ninguém... Minha vida perdeu o sentido. Preferia ter morrido no lugar da minha mãe! 318 H. H. Entringer Pereira — Não digas assim, formosa princesa. És bela, tens um bom pai, um irmão de verdade, uma avó maravilhosa e uma grande fortuna... além de um belo noivo que muito te ama... O tempo devolverá tua alegria! Princesa Irina parecia não atinar para a realidade, tão abalada ficara com a morte da mãe, falando palavras soltas, desconectadas de sentido, completamente atribulada. Enquanto as moças preparavam a cesta contendo as peças do enxoval de bebê já prontas, ordenou: — Por favor, se já coseram também minhas peças de enxoval, me deem. Se ainda não fizeram, nem precisa... Não quero mais me casar e... pronto! Assim que deixou a casa das moças, uma delas comentou: — Pobre princesa, parece que a infelicidade a escolheu. — Pior – acrescentou uma outra – parece também que não ama o suficiente o Príncipe Urucumacuã para se casar! — Pior – disseram as outras. E voltaram às suas tarefas.
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Pensar nos ciclos da natureza me acalma. Me lembra. O que realmente importa? Se tudo que existe aqui já foi restos de outras coisas, resíduos, átomos. Se tudo o que nos forma é poeira de estrela, que morreu há eternidades, o que realmente somos? Acredito que somos mais do que a soma das nossas partes, do que aquilo que fazemos, ou aquilo que acreditamos. Somos a natureza experienciando um corpo humano pela primeira, segunda ou última vez. Somos uma coincidência. Somos uma soma de várias coincidências. Somos tudo e nada. Gosto de acreditar na reciclagem da natureza como aqueles que acreditam em deuses ou entidades. Gosto de cultuar a passagem do tempo como quem respeita e agradece o que passou. Afinal, nada resiste a fome do tempo. Gosto de tentar viver como quem abraça, cuida e planta. Planta algo bom. Como o que conecta partes. Sim, sou mais do que a soma das partes, sou Tudo que existe. Por isso, também sou nada. E o que fazer com isso? Talvez reciclar.
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É um ciclo, podamos ar árvores, utilizamos a madeira para os 🍄🍄, temos matéria orgânica e luz par plantar o 🌽. E quando as árvores rebrotam, fazemos tudo isso de novo. ⏺️🌀
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Nessa conversa aprendemos um pouco mais sobre o sistema da Detrash para tokenização de atividades como compostagem e reciclagem ♻ para juntar recursos 💴 para aqueles que fazem a diferença no 🌎! Vamos ver como a Web3 pode ajudar com as iniciativas ecológicas de descartes de resíduos? 👀
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Ervas de cheiro, de banho, de cura, de nutrição e de proteção. Elas estão por todo canto, estão na boca do povo, nos saberes ancestrais e tradicionais. Suas medicinas são múltiplas e atravessam gerações através de quem aprende observando a natureza, escutando os mais velhos, cultivando com respeito o que a terra oferece. São companheiras do dia a dia, cada uma tem o seu poder e traz um mundo dentro de si — um aroma que desperta, uma lembrança que acolhe, um cuidado que sustenta. Assim, no silêncio das folhas, as ervas seguem ensinando: que a cura é gesto simples, que a nutrição é afeto e que a proteção nasce do vínculo profundo entre gente e território. 🍃 Salve as folhas sagradas! Cachoeira de Almas, Florestal/MG
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