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CURSO AGROFLORESTA COM JUÃ NA FAZENDA SÃO FRANCISCO BAHIA
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Nosso óleo condimentado com manjericão
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Quando apresentamos os óleos condimentados @jardimculinarioorganicos repetimos o quanto de natureza tem em cada latinha 🥰👌🏼 Agora mostramos um pouco do nosso processo de produção, que é artesanal, cuidadoso e dentro das boas práticas de fabricação. Tempero bom é aquele que você conhece cada ingrediente. Neste preparo, somente óleos orgânicos, a planta desidratada e o tempo, que trabalha a favor dos melhores sabores. Tem interesse em revender em sua cidade? Chama no nosso whats 51 993706300. #comidadeverdade #manjericão #oleoorganico #saboresdaterra #organicosbrasil #organicfarming #organicos
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URUCUMACUÃ By H.H.Entringer Pereira Livro 3 CAP. 65
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O DILEMA DO BRIDÃO No Reinado de Trindade, a notícia das bodas do Bruxo Neno com a serva Murmur espalhou-se rapidamente, transformando-se em assunto de todas as conversas. A exclusividade dos convites para aquele casamento estendia-se aos reis, rainhas, príncipes, princesas e outros nobres, como se o Bruxo Neno fizesse parte da realeza como legítimo fidalgo da Corte do Rei Mor. O empenho do rei em proporcionar ao bruxo e a sua serva cerimônia nupcial com a presença de tão grande número de convidados ilustres não só realçou a soberba do bruxo, como contribuiu para aumentar o prestígio que já conquistara entre os palacianos. A empáfia característica dos oportunistas guindou-o à condição, sem paralelos, de primeiro colocado na lista dos aduladores, baba-ovos, cheira-cheiras, escova-botas, lambe-cus, lambe-esporas, louvaminheiros, puxa-sacos, sabujos e xeleléus do Rei Mor. Com livre acesso a todos os salões e alas do Palácio de Trindade, Bruxo Neno circulava impávido, impressionando a criadagem com seus cabelos totalmente raspados e modos esdrúxulos, desfilando vestes exageradamente ornamentadas, mas de corte vulgar, arremedos de mau gosto, copiados à maneira dos trajes do Rei Mor – tentativa invejosa de apresentar-se semelhantemente ao soberano, favorecido que era pela aparência física de ambos. Para ostentar prestígio, angariar fama e forçar o reconhecimento de sua superioridade e poder pessoais, baseado no bom êxito de seu desempenho nas práticas de magias e feitiços, Bruxo Neno não poupava inventar novos rituais e celebrações extravagantes com o propósito de ser admitido e admirado não apenas como bruxo, mas como honorável cortesão do Rei Mor. Tornou-se uma eminência parda, obrigatoriamente requisitado para emitir pareceres que abrangiam desde assuntos financeiros aos sentimentais dos palacianos. A maior parte do tempo posava ao lado do Rei Mor, suscitando ciumeiras que facilmente descambavam em obscuras disputas no espaço das considerações reais. Rei Mor não escondia nem disfarçava a precedência do bruxo sobre os demais súditos, distribuindo simpatias e favores à custa da inimizade e do despeito provocados nos desafetos. Corria à boca miúda que o Rei Mor planejava uma festa como nunca vista no Palácio de Trindade, para celebrar as bodas do Bruxo Neno com sua bela e cândida serva, Murmur. Além de bela, Murmur era trabalhadeira, dedicada e fiel, empenhada nos afazeres que garantiam comodidades não só ao rei como à sua intratável e insatisfeita mulher, a Rainha Sissu. Murmur era uma donzela órfã desde criança, pudica e inefável, diferente de todas as outras servas, amas e mucamas pelos modos gentis, comportamento recatado e submissão total às ordens das governantas, da Rainha Sissu e do Rei Mor. Quando o burburinho do cogitado casamento se alastrou pelo Palácio de Trindade, as colegas de Murmur, invejosas da posição a que ela ascenderia no alto escalão da nobreza, inventaram incontáveis lorotas, na tentativa de impedir a consumação daquelas núpcias. Mesmo atacada em sua honra pelas mais torpes e abjetas críticas, a indefesa Murmur se calava diante dos insidiosos comentários, porque no 262H. H. Entringer Pereira íntimo, não sentia pelo Bruxo Neno qualquer admiração que lhe motivasse querê-lo por marido. Tampouco lhe agradava o costume imposto pelo Rei Mor, o jus primae noctis, consistente no direito de o rei se deitar na primeira noite das núpcias junto à jovem esposa, se ainda virgem, enquanto o marido se mantivesse ausente, ocupando-se de permanecer oculto até a meia-noite, proibido, sob pena de morte, de se aproximar de seu próprio leito nupcial até que se esgotasse o derradeiro minuto do dia do casamento. O tradicional costume do jus primae noctis vigorava apenas no Reinado de Trindade, invenção ímpar de Rei Mor. Não havia se alastrado pelos reinados vizinhos porque a liberalidade imposta sofreu críticas contundentes dos outros soberanos. Havia um perigo iminente de gerar filhos ilegítimos naquelas relações espúrias e licenciosas, cuja ameaça aos direitos sucessórios dos herdeiros reais os deixava vulneráveis a revoltas e rebeliões dos bastardos. Além do que, configurava-se professo sacrilégio ao ritual da fidelidade sagrada no matrimônio. Reticentes, as esposas pouco se manifestavam a respeito da despudorada libertinagem do Rei Mor, atribuindo como resultado daquela prática abusiva e repugnante o castigo da sua esterilidade crônica. Aproximando-se a fase da lua propícia à realização de casamentos, Rei Mor tencionava cumprir, de uma vez por todas, o pacto celebrado com o Bruxo Neno, entregando-lhe por esposa a meiga e bela Murmur, para que o encantamento da tiara, pactuado desde o casamento do Rei Médium com a Rainha Gônia, finalmente se concretizasse, resultando na ansiada gravidez da Rainha Sissu. Convocando o Bruxo Neno em audiência, Rei Mor o informaria de suas intenções. Ao adentrar o Salão do Rei, encenou sua cordial saudação, diferenciada dos outros vassalos, que ajoelhados, tocavam com as mãos postas os joelhos do rei. Bruxo Neno preferia tocar-lhe diretamente nos testículos, pelo que lhe valeu o cognome de Bruxo Neno, o Puxa-Saco. Rei Mor cultivava a esperança, acreditando que os resultados dos feitiços encadeados pelo bruxo estariam prestes a acontecer. Reforçado pela confiança depositada nos poderes extraordinários do bridão encantado, também utilizado nos rituais orquestrados pela Feiticeira Zureta, mãe do Bruxo Neno, moradora do Reinado de Trindade há algum tempo, desta vez, acreditava o Rei Mor, o feitiço haveria de funcionar: conseguiria finalmente engravidar a Rainha Sissu. À época em que a Feiticeira Zuzu, a Sacerdotisa das Sombras, colocou-se à disposição do Rei Mor para formalizar o encantamento que propiciaria a gravidez da Rainha Sissu, concluindo o ritual, ela vaticinou: “Assim que mãe e filho habitarem num só Reino, duas crianças nascerão. Uma será concebida com fausto e riqueza, no leito da rainha. A outra, em modesto leito de servos. A beleza, a bondade e a formosura apenas a uma delas assistirá. A maldade, a pestilência e a feiura da outra em serpente se converterá e, antes que se casem, ambas se precipitarão ao encontro de um grande amor, uma na água e outra no fogo.” A derradeira parte daquele presságio deixou Rei Mor confuso, atordoado. Pediu que a Feiticeira Zuzu lhe explicasse o significado daquele presságio. Todavia, encerrado o ritual, a Sacerdotisa das Sombras não lembrava uma palavra sequer do que havia dito, tampouco saberia decifrar suas próprias previsões. A necessidade de compreender o enigmático vaticínio motivou Rei Mor requisitar Bruxo Neno em 263H. H. Entringer Pereira audiência especial para que traduzisse aquela sentença. Era conveniente também aproveitar a oportunidade para cientificá-lo dos costumes vigentes naquele reinado, quanto ao direito personalizado pelo soberano de dormir a primeira noite com a nubente de qualquer um dos seus súditos, principalmente sendo o noivo viúvo e a noiva virgem. Tão logo notificado da convocação do Rei Mor, o bruxo prontificou-se, adentrando o salão de audiências. Prostrou-se em reverência, conforme seu costumeiro modo, tocando-o nas intimidades e saudando-o, à semelhança do Mago Natu, quando se dirigia ao Grande Rei: — T.U.V.X.Z.! Respondendo à saudação, Rei Mor também repetia a sequência de letras, ainda que não soubesse o que elas significavam para o bruxo, nem o bruxo soubesse o que elas significavam para o rei. Indo diretamente à parte que lhe interessava, Rei Mor indagou: — Bruxo Neno, já aprendeste sobre as tradições do Reino de Trindade quanto ao direito de o rei deitar-se a primeira noite com as virgens casadouras? — Ora, ora, Senhor Rei. Não só aprendi como estou de acordo e considero muito justo. Vossa realeza bem sabe o que faz. Em vosso lugar, faria o mesmo. Rei Mor não manifestou muito interesse pela opinião do Bruxo Neno, esmiuçando a explicação sobre o costume para que ele não incorresse em engano, alegando insatisfação ou contrariedade com a determinação: — No entardecer do dia da próxima lua nova, tua mãe, a Sacerdotisa das Sombras, estará no Palácio de Trindade para celebrar teu casamento com minha serva Murmur. — Pelo que muito vos honro e agradeço, obsequiado e submisso à vossa real magnanimidade! — Hum, vamos ao que nos interessa: após a cerimônia, é prudente que desapareças, sumas do Palácio, porque meus guardas vão se pôr a procurar-te. São oito procuradores que usam na cabeça um capacete de chifres e, por isso, conhecidos como os Caçadores de Cornos. Saem aos pares, nas quatro direções do Palácio. Oculte-se muito bem, para que não o encontrem. No teu caso, não será difícil, pois conheces, pelo que me dizes, a arte de ficar invisível. Ainda assim, certifique-se antes de que tens mesmo esse poder. Caso os guardas te encontrem ou descubram onde te metestes, serás passado a fio de espada. Cuide afastar-se para um local onde meus Caçadores de Cornos nem sintam teu cheiro. Para que tua esposa não amargue o infortúnio nem lamente ser abandonada, sentindo a solidão da primeira noite de núpcias. Fique sossegado, pois terá ao seu lado a honrosa companhia de ninguém menos que o próprio Rei de Trindade, mas só, o que é uma pena, até a meia-noite... Depois disso, poderás voltar ao teu leito. Assim reza o nosso costume. — Assim será, amado Rei Mor. — Bruxo Neno, melhor que sejas conformado. Já que quanto a isto estamos concordes, há uma questão da qual necessito ouvir teu entendimento e pedir-lhe um palpite: decifra-me o enigma proposto pela Sacerdotisa das Sombras, tua mãe, quando celebrou aquele ritual para engravidar a Rainha Sissu, que já te relatei. 264H. H. Entringer Pereira — Repita-me as palavras que ela pronunciou, magnificente e justíssimo Rei Mor. — Já te disse, não lembras? — Sim, sim, meu Rei. Apenas desejaria ouvi-las de vossa real boca... — Diga-me o que significa aquela parte do presságio “A beleza, a bondade e a formosura apenas uma assistirá. A maldade, a pestilência e a feiura da outra em serpente se converterá, e antes que se casem, ambas se precipitarão ao encontro de um grande amor, uma na água e outra no fogo”. — Meu Rei, muito fácil entender o que determina este enigma. Diz que vossa filha será a mais bela e formosa dentre todas as mulheres. A outra criança será gerada na cama de servos, então só pode que seja diferente da que vai nascer na cama da rainha; ambas, ambas... bem... hum... hum... Ambas... O que será mesmo ambas? Deixe-me ver. Rei Mor, ansioso para ouvir o restante da explicação, julgou que o Bruxo Neno tencionava esconder-lhe o verdadeiro sentido da predição. — Não me poupes a verdade. Ambas quer dizer as duas... — Ah, sim, sim, as duas... bem... devem ser ambas... — Vamos, fale de uma vez, o que acontecerá com ambas? — A que não é a vossa filha se transformará numa grande serpente e se precipitará nas águas e vossa filha se jogará no fogo... sim é isso! — Não, não é isso! Não pode ser isso! Como condenaria eu minha própria filha à fogueira? Como poderia a filha de um rei desejar se queimar? Também tu tampouco soubestes decifrar este enigma. — Que vos parece, então, Senhor Rei Mor, esta predição? Julgas que a Sacerdotisa das Sombras mentiu? — Não, não. Isto é que me intriga. Algo que eu não consigo compreender; no fundo, no meu íntimo, parece-me lógico, muito lógico... Sinto que serei enganado pelo meu próprio engano. — Não vos incomodeis, Senhor Rei. Poderei modificar esta predição, com melhor resultado. Se vossa realeza bem recorda, o encantamento que fiz naquela joia da mãe do “Y” há de vos trazer um filho homem em breve, eis que vossa rainha logo, logo se encontrará grávida. — Assim espero, Bruxo Neno. Então, era isso. Prepare-se para desposar Murmur. Terás uma esposa terna, amorosa, fiel, obediente e devotada ao lar. Em troca, já sabes os favores que me deves... Lembre-se: não revele a Murmur vossas feitiçarias. É mais seguro que ela nem desconfie das tuas proezas. — Senhor Rei Mor, não sou apenas um bruxo. Entendo também das artes do amor. Já fiz para Murmur belos poemas. Ela nem desconfia que no meu peito de feiticeiro bate acelerado e inteiro um coração apaixonado e verdadeiro. — Sabes fazer poemas? — Dos mais belos que Vossa realeza imaginar. Não sei escrever, mas sei declamar! — Verdade? Então recita-me um deles, para ver se és talentoso, como dizes, nesta arte. 265H. H. Entringer Pereira Bruxo Neno sentiu-se por demais lisonjeado, estufou o peito e para impressionar, como se dirigisse a uma grande plateia, recitou: “Bela Murmur, Dos segredos de minh ’alma, guardo apenas um na vida: Ardente paixão, amor sem fim, que num momento em mim nasceu. Mal sem cura, dor escondida. E quem me enfeitiçou, nem sabe o que sou eu. A seu lado sou um nada, sombra perdida Pobre homem que nem eu reconheci, pois esse amor hei de tratar como ferida, Sabedor que tudo dei e nada recebi. Essa deusa tão pura, terna e distante, que passa por mim é Murmur, a flor da fonte do amor que é meu, a acompanhar-lhe constante. À natureza que a fez assim serena e bela, Pergunto: Por que a quero, se nem a mim percebe? Meu coração é quem responde: ame-a apenas e será bastante.” Rei Mor, impressionado com a declamação, não conseguia crer no que ouvira. Bruxo Neno não parecia possuir talento, nem instrução suficiente para ser autor daquela composição. Menos ainda porque o próprio rei havia escrito alguns sonetos inspirados na beleza singela de Murmur, e havia um com aquele título que era semelhante ao que o bruxo declamara. Desconfiou de que ele havia mexido nos seus secretíssimos guardados e... copiado exatamente aquele dentre os papiros que escondia no escritório. Contudo, até onde conhecia de suas habilidades, Bruxo Neno não aprendera a ler, nem a escrever. Convencendo-se de que qualquer coração apaixonado seria capaz de semelhante inspiração romântica, sugeriu ao Bruxo Neno, para disfarçar o ciúme que sentira, que o declamasse a Murmur como confissão de amor, quando terminasse o cerimonial de suas núpcias. O bruxo, com uma pitada de ironia, contra-argumentou, ressentido: — Não poderei recitá-lo, porque sois vós quem tereis o direito de ser o primeiro a se deitar com Murmur... — É verdade, é verdade... terás tempo de sobra para lhe dizer quantos poemas quiseres depois... depois, Bruxo Neno. A inflexibilidade do Rei Mor e sua resoluta firmeza quanto ao cumprimento do costume que havia imposto – o jus primae noctis – deixara o bruxo profundamente insatisfeito, desgostoso e aborrecido. Não podia manifestar seu descontentamento diante do que considerava o maior abuso do poder do rei, nem poderia reclamar para que Rei Mor revogasse a norma, porque ouvira claramente o tipo de punição impiedosa reservada aos insatisfeitos. Era melhor fazer de conta que se sentia honrado com a participação do soberano na sua noite nupcial. No entendimento do bruxo, a paixão avassaladora que sentira por Murmur, seu devotado e secreto romantismo, poderiam ser levados em consideração, abrindo-se exceção ao costume. Todavia, julgando pelas assertivas do rei, nenhum arrazoado poético, nenhuma paixão febril explícita, seriam capazes de demovê-lo da ideia para 266H. H. Entringer Pereira revogar a imposição, principalmente porque Murmur além de bela, era casta, obediente e submissa. Uma gigantesca onda de ciúme brotou no coração do Bruxo Neno e turvou-lhe a razão. Tal como furacão de rancores, planejou sua vindita arquitetando, com velocidade de corisco, sua maligna trama: enquanto o rei estivesse na cama com Murmur, iria, em contrapartida, dar um jeito de meter-se sob os lençóis do próprio rei, na cama da Rainha Sissu. Não poderia se vingar de modo melhor. Enquanto o rei desfrutasse as primícias com Murmur, ele iria se ocultar dos Caçadores de Cornos nos lençóis macios e cheirosos da Rainha. Não sentia por ela o mesmo desejo que sentia por Murmur, porque era feia e tinha olhos vesgos, mas àquela ocasião não haveria, por certo, local mais seguro a salvo dos sanguinários guardas mascarados com capacetes de chifres. Feliz com a ideia que lhe ocorreu, evitou transparecer ao Rei Mor seu bem planejado contra-ataque. Uma derradeira coisa, entretanto, sentiu vontade de perguntar ao Rei Mor, antes de sair da audiência: — Bondoso e magnificente Rei Mor, qual foi o derradeiro casamento que vossa realeza celebrou no Reinado de Trindade? — Por que perguntas? Acaso já soubestes do que aconteceu a Chupinguaia? — Sim, majestoso rei. Perguntei porque ouvi vossa realeza dizer que, se for encontrado pelos Caçadores de Cornos, serei passado a fio de espada, não é isto? — Perfeitamente. — Mas, me desculpando o atrevimento, não foi este o castigo que destes ao derradeiro marido encontrado pelos caçadores de cornos? — Refere-te ao que se precipitou na cachoeira? — Esse mesmo. Mudais a sentença de morte conforme vossa volúpia? — Cabe somente ao rei, Bruxo Neno, decidir o que fazer com o marido apanhado pelos Caçadores de Cornos. No caso que mencionaste, o infeliz Chupinguaia escondeu-se no alto da Cachoeira dos Namorados. Encontrado pelos guardas, antes que o agarrassem, preferiu ele mesmo sentenciar-se à morte, jogando-se penhasco abaixo. Certamente queres chegar no nome que colocaram naquele lugar, depois do lamentável episódio. — Por causa daquele acontecimento é que deram nome ao local de Chupinguaia? — Exatamente, Bruxo Neno. O idiota do Chupinguaia se matou, ao se jogar sobre as pedras, espatifando-se. Tingiu de sangue, então, as águas daquele rio. Por isso é que Chupinguaia virou sinônimo de rio de sangue. Também denominaram a Cachoeira dos Namorados de Rio de Chupinguaia... A propósito, estás planejando te meteres lá para as bandas da Cachoeira de Chupinguaia? O Bruxo Neno deu um sorrisinho irônico e respondeu sarcástico: — Não, majestoso Rei Mor. Não vou me enfiar em maus lençóis. Tenho lugar melhor pra me meter! — Sorte tua, Bruxo Neno. Sorte tua e azar o meu se não te pegarem! — T.U.V.X.Z.! – exclamou o Bruxo, ensaiando uma reverência. Bruxo Neno saudou-o cortesmente a sua maneira, achando engraçado que na saudação enigmática ao 267H. H. Entringer Pereira Rei Mor, ele gostaria mesmo de ter dito: “T.erás U.m V.ingador, X.avecado Z.umbaieiro”. Rei Mor respondeu à saudação com trejeitos de desprezo: — T.U.V.X.Z.! Também o Rei Mor gostaria de ter dito ao Bruxo Neno: “T.ua U.biquidade V.ai X.aropar Z.ureta”, porque já se arrependera do que havia pactuado com o bruxo, meses antes, lá no Império do Elo Dourado. Além de estupidamente vaidoso, gabola, prepotente e invejoso, a mania do bruxo, desde que chegara ao Reinado de Trindade, de imitá-lo no jeito de se trajar, no modo de andar, de falar e de usar a cabeça raspada, que a nenhum outro vassalo o rei permitia, desagradava-o sobremodo, e tanto pior: em qualquer lugar do Palácio de Trindade a que o Rei Mor se dirigia, à exceção de seus próprios aposentos, encontrava sempre o Bruxo Neno fazendo firulas com os subalternos. Parecia que o bruxo estava em todos os lugares ao mesmo tempo. O rei sentia invadida sua privacidade, como se estivesse constantemente vigiado e perseguido pelo bruxo. Rei Mor estava prestes a arranjar boas desculpas para convencê-lo a se mudar depois do casamento com Murmur para as proximidades do local onde morava a mãe dele, a Feiticeira Zureta. Precisava de muito tato e uma boa quantidade de paciência, porque indispor-se àquela altura contra a pessoa do Bruxo Neno, era cutucar, sem dúvidas, o diabo com vara curta. Pela demonstração de poderes que Rei Mor já havia presenciado e pelas abomináveis proezas que o bruxo realizara, era imprudência sem conserto colocar-se no raio da mira de sua vingança maligna. Rei Mor conformando-se, cumprimentou-o respondendo secamente a sua saudação e ponderou sua precedência sobre o presunçoso bruxo, regozijando-se intimamente, pela primeira noite de núpcias que logo, logo haveria de desfrutar com a futura mulher, a bela esposa do inconveniente bruxo!
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Temporada de brotação dos bambus
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Os bambus da espécie Guadua Angustifolia que temos plantado na ARQ/UFSC começaram a brotar, achei um pouco antes da época habitual. E você tem observou outros bambuzais brotando?
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E-co.lab Early Supporter Credential
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Nessa gleba, o foco é a mandioca, na qual são módulos de dois canteiro separados por uma linha de capim elefante, esse capim tem a função de disponibilizar biomassa para as entrelinhas
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Resistindo a escassez de água, a terra e seu milagre a olho nu. Agora é continuar a fazer a cobertura do solo, matéria orgânica disponível.
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Rodeiro: foco na Amora Gigante 🌳🌱🌳
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Cobertura de solo com cavaco e plantio das plantas companheiras: plantas ornamentais, espada de são jorge, boldinho, estacas de margaridão branco, capim cidreira, sementes de lab lab, sementes de algodão de árvore e nós que não somos bobos, plantio de sementes de abóbora. Dúvidas?
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Oficina de construção abafadores e entrega dos uniformes
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Hoje foi mais um dia importante pra nossa brigada popular florestal. Demos mais um passo avante mais abafadores e uniformes pro combate aos incêndio. Muito importante a sociedade civil popular está organizada pra defender seus territórios. Por que bombeiro não apaga fogo em floresta.
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Treinamento com o perfurador de solo 🌱
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Qual a frequência no uso agrícola e qual afazeres o utilizam? 🌤🌈🌎🕊🌱
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