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URUCUMACUÃ BY H.H.ENTRINGER PEREIRA LIVRO 3 CAPÍTULO 69
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A CASA DA TOLERÂNCIA Desagradava ao Rei Médium relembrar os sinistros episódios que, por alguns tempos, mergulharam a atmosfera do Império do Elo Dourado em nostalgia e pesar. Retomar lembranças da época em que a Casa da Tolerância abrigara as quatro princesas deserdadas e desprezadas, condenadas ao exílio e abandonadas pelas próprias famílias, consternava o Imperador e afligia profundamente Rainha Gônia. Ambos preferiam conversar amenidades, que não provocavam tanto desalento. Mas entendiam também que, como parte da história daquele reinado, tudo de ruim e de bom que se registrara durante o período das duas maiores festas já comemoradas deveria ser conhecido e apreciado indistintamente pelos membros da família real. Era bom também que se aproveitasse a oportunidade da visita da Rainha Alzira, antes que ela regressasse, dado ao tempo que ficavam sem notícias ou visitantes entre um e outro reinado. Pediram, assim, ao Mago Natu que prosseguisse com o assunto, cuidando que os príncipes não se assustassem, nem se escandalizassem, a despeito de sua pouca idade. Sem entrelaçar os episódios do sexto dia com os outros, Mago Natu contornou com maestria os aspectos obscenos dos fatos, deixando em segundo plano as intervenções sombrias, provocadas e evidenciadas pelo Bruxo Neno: — Ao fim do sétimo dia dos festejos, quando fizemos a conferência geral, os pais das princesas Zônia, Pir Anhá e Ariranhá decidiram que não voltariam aos seus reinados com as filhas. A Princesa Arraia já tinha sido abandonada pela mãe, Rainha Tapera, que preferiu retornar ao seu reinado sozinha, na qualidade de pobre viúva. Não restava ao Rei Médium outra opção senão acolher as quatro rejeitadas. Permaneceram, então, sob a responsabilidade do Imperador. A rotina deste reinado, então, modificou-se. As princesas ganharam cada uma um corcel branco, e para cumprir tarefas, passavam horas e horas cavalgando durante o dia. Auxiliavam os peões do Imperador na lida de juntar o rebanho de búfalos espalhado pelo menino Sacipe Ererê, no dia em que venceu a corrida Numpessó e desapareceu, continuando invisível, até quando não se sabe, galopando seu indomável corcel negro. — Mago Natu, quanto tempo as quatro princesas moraram na Casa da Tolerância? — Meu prezado Urucum, das quatro, a única que saiu da Casa da Tolerância para levar a vida igual a nós foi a Princesa Zônia. Rei Inci, que também ficara neste reinado, apaixonou-se por ela irremediavelmente. Ao declarar que amava Zônia, pediu ao Rei Médium licença para levá-la daquele local, indo com ela habitar as terras bem distantes daqui, nos altos montes e prados, propícios à criação de cavalos. Desejava ter muitos filhos, fundar um novo reinado a setentrião, depois da travessia do grande rio. Rei Médium abençoou a união dos dois, porque Rei Inci também não possuía outros herdeiros: seus dois filhos foram encantados; a Princesa Putha transformara-se na mãe d´água, a sereia Iara; o Príncipe Putho, no Botô ; a mulher, Rainha Régia, na flor Vitória-Régia; e o neto, filho da Putha, encarnou-se no peixe vermelho que tem esqueleto ósseo, o Pirarucu. Rei Médium presenteou o casal, então, com um dos melhores lotes de éguas puro-sangue, dois garanhões de alta linhagem, doando ao casal 279 H. H. Entringer Pereira os búfalos que a própria Princesa Zônia havia auxiliado a recuperar e ajuntar nos campos alagados do reinado. Supriu-lhes de considerável carregamento de ouro e pedras preciosas. Foi muito comovente a festa de casamento dos dois. Até hoje, ouve-se contar esta história, que se espalhou pelas terras longínquas. Sabemos notícias de que já possuem sete filhas, sendo três pares delas gêmeas, e que o Rei Inci, de fato, é tão devotado à esposa Zônia, que denominou toda a extensão de seu novo reinado Amazônia. — E as terras de seu antigo reinado, para quem ficaram? À pergunta do Príncipe Kurokuru, Mago Natu continuou contando: — Negociou, trocando-as por ouro e prata com o Imperador, vosso pai, para aumentar ainda mais a extensão do Império do Elo Dourado! — As outras três para onde foram? — Ah, essa também é uma história interessante. Quando as princesas Pir Anhá, Arraia e Ariranhá ficaram solitárias, depois que cumpriam suas cotidianas tarefas de campear o rebanho de búfalos do Imperador, para não se entregar à tristeza e ao desengano, realizavam festinhas com apresentação de músicas, danças e números teatrais, que elas lembravam do tempo em que moravam em seus palácios. Em pouco tempo, os rapazes solteiros do reinado iam às dúzias para a Casa da Tolerância, participar das comemorações das mera atrizes. Elas se divertiam e os moços também. Até que numa noite de lua cheia, próximo à meia-noite, quando as mera atrizes já se preparavam para fechar a casa, um jovem muito formoso, de roupa cor-de-rosa e um chapéu coco preto, adentrou o salão e causou um frenesi jamais visto no ambiente. As três moçoilas ficaram totalmente fascinadas pelo forasteiro. Sem mais dar atenção aos poucos frequentadores que restavam na casa, desvelaram-se em atenção ao desconhecido, que executava com maestria canções amorosas nunca ouvidas, dedilhando um instrumento desconhecido, dançando extraordinariamente bem. Não levou muito tempo, as beldades entregaram-se a ele sem restrições. Permitiram-se todos os tipos de libertinagem, escandalizando os jovens pudicos que ainda aguardavam receber de alguma delas um olhar mais afetuoso ou a honra de um número de dança. Desalentados pela falta de atenção, os moços contentaram-se em divertir-se com o espetáculo lascivo e voluptuoso que gratuitamente lhes foi oferecido. Até que, abruptamente, ao cantar do primeiro galo, o galanteador licencioso e luxuriante deixou-as sem se despedir e partiu veloz em direção ao rio, deixando para trás suas vestes cor-de-rosa e seu chapeuzinho preto! — Sim, Mago Natu, mas as princesas... — Ah, as princesas! Pois bem. Saíram alucinadas, em completo desvario, perseguindo como caçador à caça o cavalheiro galanteador. O guapo mancebo esquivara-se para evitar o frenético assédio das moçoilas e atirou-se nas águas do rio Aguaporé, desparecendo de suas vistas. Inconsoladas, jogaram-se também atrás dele, na esperança de capturar o príncipe encantado. Atraídas pelo jovem enfeitiçado, Arraia e Pir Anhá nunca mais voltaram à terra firme. Continuam vivendo n’água, contaminadas pelo enfeitiçamento com as minhas mandrágoras, furtadas pelo Bruxo Neno e usadas indevidamente em poções e pós na noite do grande baile. Princesa Ariranhá também se transformou num ser meio aquático, meio terrestre. Vive um pouco na água e um pouco 280 H. H. Entringer Pereira fora, passeando pelas barrancas, onde se alimenta devorando peixes pequenos. O Botô, por sua vez, continua habitando com elas no rio. Quando em vez, dependendo das conjunções astrais, nas noites de plenilúnio, quando o perfume das flores de primavera enche os campos de aromas sutis, Botô sai da água, volta ao seu formato de gente por algumas horas e vem até as barrancas, onde beiradeiros e pescadores costumam fazer festas. Algumas moças ainda se encantam com ele. Não raro, as desavisadas desaparecem para sempre nas águas do rio, na tentativa de segui-lo. Despertado o interesse da Rainha Alzira em saber como o Bruxo Neno se envolvera em todos aqueles episódios depois que furtou as mandrágoras, perguntou ao Mago Natu: — O Senhor acredita que, antes da Feiticeira Zureta morrer, ela contou ao Bruxo Neno de quem ele era filho? — Certamente que não. Se ela tivesse feito isso, ele a teria matado logo em seguida. Não suportaria saber que tanto a mãe quanto a avó ocultaram esse segredo por tanto tempo. Bruxo Neno é filho legítimo do Rei Barbo, irmão gêmeo do Rei Mor, por isso tão semelhantes fisicamente! O que é pior: o herdeiro legítimo do trono de Trindade é o Bruxo Neno, porque foi o que nasceu primeiro! Todavia, o Rei Barbo só concordou em assumir e criar o segundo dos filhos, porque aparentemente era mais saudável e graúdo, abandonando o outro com a mãe, a Feiticeira Zureta, sob pena de morte se ela ou a avó, Bruxa Bizarra, revelassem que haviam nascido dois meninos. Nem mesmo o Rei Mor sabe que é filho da Feiticeira Zuzu, neto da Bruxa Bizarra, que fez o parto e levou pessoalmente o bebê ao palácio de Trindade para ser “adotado” pelo Rei Barbo. Nem Bruxo Neno sabe que é filho de Barbo... Um não conheceu o nome de sua mãe porque, quando Rei Barbo engravidou a Feiticeira Zuzu, já estava viúvo, sua esposa morreu sem deixar herdeiros. O outro não conheceu o pai porque fora gerado num ritual de iniciação em magia sexual. Nesses casos, não se costuma investigar paternidade quando a neófita engravida. Resumindo, nem um, nem outro desconfia que são irmãos e gêmeos. — Ah, tenho certeza então de que nem Bruxo Neno nem Rei Mor jamais saberão disso – arrematou Rainha Alzira. — Tia Alzira, um dia alguém terá de contar para eles... – interveio Príncipe Kurokuru. — É. Tenho certeza de que vai sobrar para mim – concluiu Príncipe Urucumacuã. — Exatamente – confirmou Mago Natu – mas deixemos que o tempo cuide de tudo isto...
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🌎✨ Somos finalistas!
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A FUM DAO está na final do programa BioCidades Empreendedoras, iniciativa da ONU, Fundação Grupo Boticário e parceiros que acreditam no poder das cidades sustentáveis. Do coração de São Paulo, mostramos que é possível transformar resíduos orgânicos em regeneração, economia circular e novas oportunidades. Obrigado a todos que acreditam nessa jornada — equipe, parceiros e comunidade que fazem parte do Círculo Vivo 💚 O futuro é verde, urbano e coletivo. #FUMDAO #BioCidades #CírculoVivo #InovaçãoVerde #ImpactoESG #EconomiaCircular #MoscaSoldadoNegro #ResíduosOrgânicos #FuturoSustentável
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Qual é sua vibe hoje?
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Qual é sua vibe hoje? Conta pra gente! Comenta aqui embaixo! 🌾- Tentando florescer mesmo com pouca água e muito boleto 🌞- Só existindo no sol (modo fotossíntese) 🌻- Tentando achar meu sol, mas nublou justo hoje 🐓- Acordei cedo mas ainda to processando 🌿 - Brotando no meu tempinho, igual semente de Tucumã Conta pra gente nos comentários? 🌳 🌳 🌳 🌳 🌳 🌳 🌳 🌳 🌳
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💚 UMA GRANDE VITÓRIA PARA A NOSSA MISSÃO! 💚
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Olá, comunidade EKONAVI! O E-co.lab foi oficialmente selecionado como um de apenas 32 projetos em todo o mundo elegíveis ao Retro9000, o prestigioso programa de fomento da Avalanche Foundation! O que isso significa, em termos simples? Significa que a fundação por trás de uma das maiores tecnologias blockchain do mundo reconheceu o E-co.lab como um projeto de "bem público" com potencial para trazer um valor imenso para todo o ecossistema. É o selo de aprovação mais importante que poderíamos receber. Esta conquista não é apenas do E-co.lab, mas de toda a nossa comunidade que acredita que podemos usar a tecnologia para criar um futuro mais transparente e regenerativo. Isso prova que a nossa visão de unir sustentabilidade e Web3 não é apenas um sonho, mas uma realidade que está sendo reconhecida em escala global. Nos próximos dias, a votação da comunidade será crucial para que possamos garantir os recursos para acelerar nosso desenvolvimento. Qualquer apoio, mesmo que seja compartilhando esta notícia, faz uma diferença gigantesca. Para quem quiser ver nosso projeto na lista oficial: https://x.com/ecolab_web3/status/1976286702642557198 Um forte abraço, e venha construir com a gente!
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O papel da Brigada Voluntária do PA quilombo
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Uma das entregas mais importantes, da APAQ - Associação do PA Quilombo, é sem dúvida, a Brigada Pantaneira Voluntária do PA Quilombo. O PA Quilombo exitebdesde 1994, ele está localizado em uma microrregião importante, por tratar de um corredor ambiental, que por anos a fio, foi vítima de incêndios irresponsáveis. Os danos provocados aos próprios moradores é lamentável. Sem contar com a diminuição da flora e da fauna. O Assentamento Quilombo fica entre o Lago do Manso e uma elevação rochosa de aproximadamente 100m de altura. Ainda é possível apreciar por aqui, aves, pássaros, mamíferos variados. Os quais quando escapam às queimadas, vão se ausentando aos poucos em busca de proteção.. A Brigada do PA Quilombo, está empenhada em sensibilizar a população, para não atear fogo em lixo e cisco de fundo de quintal. Os voluntários são poucos, mas são dedicados ao propósito de eliminar qualquer foco de calor, para evitar tragédias irreparáveis. Ontem estiveram no combate a esse incêndio, Jose Carlos, Eliene, Edimar Amorim e Brazdyvinnuh.
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NINGUÉM TÁ FALANDO SOBRE ISSO.
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As periferias estão sentadas em cima de uma mina de ouro verde. Enquanto o mercado de crédito de carbono movimenta bilhões globalmente, os territórios de invisibilidade que abrigam mais milhões de pessoas - seguem à margem desta economia. A ironia é brutal: 🌳 As periferias preservam as últimas áreas verdes da cidade ♻️ Desenvolvem sistemas informais de reciclagem altamente eficientes 🌱 Mantêm hortas urbanas e práticas de agricultura familiar 🤝 Possuem forte capital social e organização comunitária Ou seja, JÁ FAZEM tudo que o mercado de carbono valoriza. Mas não capturam esse valor. O problema? Falta de acesso a: → Informação sobre o mercado de carbono → Capacitação técnica para certificação → Capital inicial para projetos → Redes de conexão com compradores A pergunta que não quer calar: Quando vamos parar de tratar sustentabilidade como privilégio de bairro nobre e começar a democratizar o acesso aos mercados verdes? Um projeto de reflorestamento comunitário em Cidade Tiradentes pode gerar R$ 100 mil/ano em créditos de carbono. Uma cooperativa de reciclagem no Capão Redondo pode dobrar sua receita com certificação adequada. Isso não é caridade. É JUSTIÇA CLIMÁTICA. As periferias não precisam apenas "ser incluídas" na agenda ESG. Elas precisam ser PROTAGONISTAS da transição ecológica urbana. Quem aqui tá trabalhando com soluções reais para democratizar o acesso ao mercado de crédito de carbono nas periferias? Vamos conectar. #CreditoDeCarbono #JusticaClimatica #PeriferiaSustentavel #ESG #ImpactoSocial #SaoPaulo #Sustentabilidade #EconomiaVerde #InclusaoSocial
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URUCUMACUÃ BY H.H.ENTRINGER PEREIRA - LIVRO 3 CAP. 68
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A VOLTA DO SANTUÁRIO Desde que voltaram do Santuário do Mago, no primeiro período de sua iniciação nos mistérios e nas ciências naturais, letras e números, Príncipe Urucumacuã e Príncipe Kurokuru manifestavam diferentes formas de compreender fatos e acontecimentos. Um se dedicava com afinco e devoção às elevações espirituais, artísticas e ciências ocultas. Outro importava-se em aplicar métodos práticos na pesquisa de fórmulas com vegetais e receitas perfeitas para conhecer e curar os males do corpo. Mago Natu apreciava as aptidões individuais e gostava de passar grande parte de seu tempo alimentando de desafios a inteligência de ambos, para que desenvolvessem sempre mais seus dons inatos, talentos morais, intelectuais e espirituais. Surpreendiam, não raro, seus pais com lembranças de episódios passados em épocas de tenra idade, quando nem falavam, nem andavam, mas relatavam com detalhes ocorrências que poucos se davam conta ou recordavam, porque não estavam registradas nos manuscritos da Professora Plínia. Uma noite, depois de jantarem, Príncipe Urucumacuã aguardou sua vez de animar a conversa que se prolongara até a hora de dormir e perguntou ao pai: — Meu pai, tivestes notícia do que aconteceu ao Rei Inci, depois que se enamorou da Princesa Zônia e a pediu em casamento, tirando-a da Casa da Tolerância? Rei Médium olhou para o Mago Natu, como se dependesse de seu consentimento para responder à pergunta do filho. Mago Natu, esboçando um sorriso maroto, antecipou a resposta: — Essa parte não fui eu quem contou. Tampouco consta nos registros da Professora Plínia, que leram enquanto internos no Santuário. Todavia, tenho para mim que ele sabe exatamente tudo o que aconteceu. — O que te lembras a esse respeito, meu filho? Ou melhor, a pergunta deve ser outra: quem te falou a respeito disso? — Meu pai, gostaria que me falasse sobre a Casa da Tolerância, porque me vêm à memória recordações dos rostos das quatro damas que por lá permaneceram algum tempo. — Lembras-te dos nomes delas? — Penso que sim: Princesa Zônia, Princesa Arraia, Princesa Pir Anhá e Princesa Ariranhá. — Exatamente. As outras duas, Princesa Putha e Princesa Ti, se encantaram antes mesmo de ir para a Casa da Tolerância; e as princesas Arraia, Pir Anhá e Ariranhá também se encantaram tempos depois. A única delas que vive atualmente numa região muito distante deste reinado é a Princesa Zônia. Quando Rei Inci declarou amar Zônia, tirou-a daquele lugar e mudou-se com ela para muito longe. Dizem que estão criando cavalos e que têm seis filhas, todas muito valentes, excelentes cavalgadoras, belas como a mãe e bravas como o pai! — Ufa! – exclamou Kurokuru. – Acho que depois dessa vou dormir. Boa noite a todos. — Amanhã, então, continuaremos com a história – interveio Mago Natu, para que o Príncipe Kurokuru também pudesse apreciá-la.
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🌿 Conservação ambiental e Economia verde
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O Governo de São Paulo deu um passo histórico na agenda ESG com o lançamento do Programa Estadual de Restauração e Conservação Ecológica, uma iniciativa inédita no país que transforma a preservação ambiental em oportunidade de negócios sustentáveis. **Como funciona?** Empresas e fundos de investimento poderão desenvolver projetos de restauração e conservação em unidades de conservação e florestas estaduais, sendo remunerados através da cessão de direitos sobre créditos de carbono e biodiversidade gerados. **Principais destaques:** ✅ Modelo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) - mais ágil e eficiente ✅ Seleção por processo competitivo com critérios objetivos ✅ 40 mil hectares de áreas públicas já mapeadas para restauração ✅ Geração de empregos qualificados e desenvolvimento da bioeconomia ✅ Estado mantém titularidade das áreas, empresas recebem os créditos **Contexto relevante:** São Paulo já é referência nacional em PSA, com 61 iniciativas em andamento, beneficiando mais de 4,2 mil pessoas e protegendo mais de 31 mil hectares através de programas como Guardiões das Florestas, Mar Sem Lixo e PSA Juçara. A proposta está em consulta pública até 25 de outubro, demonstrando o compromisso com transparência e participação dos diversos setores da sociedade. Este é o tipo de inovação que o mercado precisa: alinhamento entre conservação ambiental, desenvolvimento econômico e cumprimento das metas climáticas do Estado. hashtag#Sustentabilidade hashtag#ESG hashtag#CréditosDeCarbono hashtag#EconomiaVerde hashtag#InovaçãoAmbiental hashtag#SãoPaulo hashtag#MeioAmbiente hashtag#Bioeconomia
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Jornada em Busca de Companheiros para Construção de Aldeias
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Projeto: Jornada em Busca de Companheiros para Construção de Aldeias 2026 Visão Geral: O projeto “Luz Infinita” visa conectar comunidades autossustentáveis, organizações culturais e indivíduos interessados em uma vida integrada à natureza e guiada pelo amor incondicional. Através de terapias japonesas tradicionais (anma, shiatsu, seitai, reiki), culinária, música e xadrez japonês (shogi), promovemos intercâmbio cultural e a busca por companheiros de jornada. Objetivos: 1. Promover intercâmbio cultural entre Brasil, Japão, e outros países. 2. Criar oportunidades de aprendizado e experiências compartilhadas por meio de eventos. 3. Estabelecer vínculos de confiança que possam resultar em futuras aldeias autossustentáveis. Primeira Parte: Comunidades Autossustentáveis do Nordeste (Brasil) Objetivos: - Oferecer experiências culturais e terapêuticas com foco em amor incondicional. - Baseado em “doação, troca e cooperação”, garantindo benefícios mútuos sem pressão. Atividades Oferecidas: - Sessões de terapias japonesas (anma, shiatsu, seitai, reiki) - Aprendizado de shogi (iniciantes bem-vindos; foco em concentração e saúde mental) - Experiência culinária japonesa (udon, sushi vegetariano enrolado, chirashi sushi) - Chá (ervas medicinais) - Eventos colaborativos (canto, música, meditação etc.) Formato de Participação: - Baseado em doação (R$ 20–50 ou contribuição com alimentos/hospedagem) - Evento “Dia da Cultura Japonesa”, com receita compartilhada com a comunidade Benefícios: - Introdução de novas experiências culturais na comunidade - Registro em vídeo/fotos para divulgação da comunidade - Fortalecimento de laços locais e internacionais Segunda Parte: Centros Urbanos (São Paulo, Rio de Janeiro, etc.) Objetivos: - Oferecer aprendizado do estilo de vida autossustentável e experiências culturais japonesas a moradores urbanos - Experiência de “cura, concentração e vivência cultural” Atividades (Workshops de 1–3 dias): - Sessões individuais de terapias japonesas - Workshop de shogi e cultura japonesa (concentração, raciocínio, diversão) - Experiência culinária japonesa (udon e sushi vegetariano) - Palestra: “Amor incondicional e construção de aldeias autossustentáveis” Valores (referência): - Sessões individuais de terapias japonesas (30min R$150 – 120min R$600) - Workshop de 1 dia: R$500–600/pessoa (com refeições) - Retiro de 2–3 dias: R$800–1200/pessoa (com hospedagem e refeições) Parceiros: - Estúdios de yoga, centros de terapias naturais, centros culturais, universidades - Divulgação: Redes sociais, grupos WhatsApp, rede local Benefícios: - Receita estável nos centros urbanos - Valor agregado ao levar o aprendizado das aldeias para a cidade - Criação de ponte entre comunidades rurais e urbanas Cronograma Internacional (2025–2026): - Brasil: A partir deste mês, conforme definição dos locais de visita (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará) – atividades preparatórias - Março: Chile - Abril: Japão - Maio: Índia, Nepal - Junho: Quirguistão, Uzbequistão, Paquistão - Julho: Geórgia, Armênia, Turquia - Agosto: Belarus, Espanha, Portugal - Outros países serão visitados conforme surgirem vínculos locais Colaboração Solicitada: - Apoio em hospedagem e acolhimento - Apoio logístico e divulgação de eventos culturais - Introdução a voluntários e tradutores - Orientações sobre recursos, materiais e segurança Contato: Katsumasa Egoshi (江越 克将) E-mail: [email protected] Instagram: https://www.instagram.com/hikarikatsumasa/ Facebook(terapia): https://www.facebook.com/terapialuzinfinitabr/ Blog (aldeias e autossuficiência): https://risoukyou-katsumasa.blogspot.com/ Blog de Shogi: https://luzinfinitashogi.blogspot.com/ Referências: Rede Mundial de Informações sobre Ecovilas - https://ecovillage.org/ecovillage/utopia-vida-autossuficiente/ - https://ekonavi.com/nomade/instituto-cultural-luz-infinita
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DIA DAS CRIANÇAS 11 de outubro 2025
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A Brigada Voluntária Pantaneira PA Quilombo, parte pulsante da Associação dos Pequenos Produtores Rurais da Gleba do Quilombo; ou simplesmente - Associação do PA Quilombo - se fará presente numa força tarefa para trazer às comunidades do PA Quilombo, comunidade de Formiga, Pedra Preta, Distrito João Carro e PA Mamed, Mata do Cipó e Castelona. Para a realização do evento "Dia das Crianças", que será promovido pela Associação de Pequenos Produtores Rurais do PA Quilombo, por meio da Casa Solidária em parceria com o 1°CIPM de Chapada dos Guimarães, a, o Grupo de Siriri Águas do Cachuá. Neste dia estará disponível ônibus para Transportar a população de suas comunidades até a sede do Distrito.
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Pimentão chegando bem bonito
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Nossa horta Agroflorestal está ganhando novos pimentões
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Rodeiro do dia: foco no araça e orquídea de chão: plantas companheiras: babosa, espada de são jorge, pata de elefante, muda de pau viola, estacas de figo, lanterninha japonesa e erva cidreira, sementes de pau jacaré, feijão cavalo, barbatimão, rúcula e abóbora.
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